segunda-feira, 13 de maio de 2024

Pentecostes é a apresentação do CEO Executivo obra missionária

 

19 de maio de 2024

Domingo de Pentecostes

Salmo 139.1-12; Ezequiel 37.1-14; Atos 2.1-21; João 15.26-27; 16.4b-15

Texto: Atos 2.1-21

Tema: Pentecostes é a apresentação do CEO Executivo obra missionária

 

Pentecostes é dia de celebrar o cumprimento de uma promessa dada por Deus e anunciada pelos profetas e por Jesus: o envio do Espírito Santo. É dia em que dois grupos receberam o Espírito Santo. Os 120 e quase 3.000 mil. Pessoas diferentes, experiências diferentes, mas um único resultado: exaltação de Deus.

Na Bíblia há muitas promessas com respeito a descida do Espírito Santo (Is 32.15-20; 44.2-3; 59.21; Ez 11.18-20; 18.31; 36.26-27; 37.1-14; 39.29; Jl 2.28; Zc 12.10). A promessa da restauração de Israel, nada mais é que integrar os gentios a Israel (Is 11.1-10).

Pentecostes é um dia em que recordo o Espírito Santo como uma dádiva e não uma conquista.

Pentecostes é dia de recordar que testemunho pelo poder do Espírito Santo. Esse testemunho, muitas vezes não se dá de uma forma mirabolante, mas por simples e contundentes palavras. No testemunho, quem fala é o Espírito Santo.

Um simples detalhe deixa o episódio do dia de Pentecostes ainda mais intrigante. Os discípulos enquanto estavam com Jesus buscavam status sobre quem seria o maior e melhor, agora, estavam reunidos no mesmo lugar. Os discípulos que sempre dormiam ao serem convidados por Jesus para orar, agora oravam unanimemente. Os discípulos que estavam trancados com medo, agora, ousadamente falavam.

Por que tinha que ser no dia de Pentecostes?

Essa era uma das três festas principais do povo de Israel (Ex 23.14-19; Dt 16.16).

Nessa festa se celebrava as primícias (primeiros frutos ao Senhor). Era dia de celebrar o sustento de Deus pelo seu alimento (maná). Era dia de adorar coletivamente a Deus. Nesse dia adorava-se a Deus pela abundância do alimento, multiplicação do rebanho e o cuidado provedor de Deus. Era dia de relembrar a história do povo, e essa história é a herança do povo de Deus.

Não é um dia em que celebramos conversões. Os que estavam reunidos já criam. Eles viram e puderam confirmar a promessa anunciada por Jesus, eu enviarei o Espírito Santo sobre vocês em Jerusalém.

Lucas apresentou os sinais da descida do Espírito Santo: vento, fogo e fala. Vento: poder e soberania, sinônimo do Espírito Santo (Jo 3.8; At 2.2). Fogo: santificação, juízo, presença divina. Fala: capacitação.

A antiga festa camponesa (primícias) se transformou depois em uma festa “histórica” que celebrava a aliança do Sinai. Depois que Deus tirou seu povo do Egito e, no meio do deserto, o conduziu até o Monte Sinai para fazer com Ele a Aliança. Ali Deus se manifestou em meio de uma tormenta de vento e fogo.

Pentecostes é o marco inicial da colheita de Deus, da multiplicação do rebanho e da oferta dos frutos a Deus.

Pentecostes é a apresentação do CEO Executivo obra missionária.

O Pentecostes conforme narrado por Pedro é o cumprimento da promessa e consequência da exaltação de Jesus. A descida do Espírito Santo é a confirmação da obra de Jesus Cristo na cruz e sua ressurreição.

Pentecostes marca o fim da primeira era, promessas cumpridas e da segunda era: aguardando Jesus voltar. Para esse aguardar temos o Auxiliador da parte de Jesus. Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

Auxiliados pelo Espírito Santo!

 

19 de maio de 2024

Domingo de Pentecostes

Salmo 139.1-12; Ezequiel 37.1-14; Atos 2.1-21; João 15.26-27; 16.4b-15

Texto: João 15.25-27

Tema: Auxiliados pelo Espírito Santo!

 

O lema do mundo: me odeiam sem motivo!

O mundo não só despreza e rejeita a Palavra de Deus, como odeia o cristão e suas obras.

Existe ódio e rejeição onde a Palavra de Deus é pregada.

Onde não há evangelho há tranquilidade.

É interessante notar que o próprio Pilatos (governador pagão) reconheceu que os judeus entregaram Jesus Cristo por ódio e inveja. Ele próprio declarou Jesus inocente.

Jesus ao dizer: “Eles me odiaram sem motivo” (Jo 15.25), enfatiza aos seus discípulos, de quem está se despedindo, que encontrarão no mundo muito ódio.

Odiar um pregador, um cristão, uma igreja, não deveria ser assustador. É algo natural nesse mundo. E diante dessa realidade, temos o consolo de que Deus está conosco. E o ódio não é contra a nossa pessoa, mas o Cristo que representamos.

O ódio do mundo revela que estamos no caminho certo e de que estamos identificando aquele que nos enviou. Louvado seja Deus no ódio e na perseguição do mundo.

O cristão sofre com o ódio e a perseguição do mundo. Em muitas situações o ódio e a inveja do mundo é tanta que, agem como demônios contra a Palavra de Deus.

O diabo deseja qualquer coisa, menos que a Palavra de Deus seja pregada. Afastar alguém da pregação, fazer alguém abandonar a comunhão cristã, são objetivos e para isso se utiliza dos seus servos.

Para a salvação do ser humano e do mundo, só uma coisa é necessária: a Palavra. Atacar a Palavra é o grande objetivo do diabo.

Assim, sem motivo, haverá ódio contra a igreja, os cristãos e os pregadores e a liderança.

Queridos! Ódio, perseguição e inveja do mundo é certo. Todavia, não caia no desespero. Isso não causará danos a vocês. Ouça a promessa: “Quando chegar o Auxiliador, o Espírito da verdade, que vem do Pai, ele falará a respeito de mim. E sou eu quem enviará esse Auxiliador a vocês da parte do Pai. E vocês também falarão a meu respeito porque estão comigo desde o começo” (Jo 15.26-27).

Diante do ódio e da perseguição, temos o presente de Deus, o Espírito Santo.

O Espírito Santo os continua a permanecer em Cristo mesmo quando o ódio e a perseguição do mundo o quiserem fazer desistir. Só pelo Espírito Santo é possível persistir. E o Espírito Santo age pela Palavra Pregada aos ouvidos e empurradas goela abaixo pela santa ceia.

O Diabo possui duas armas: o pecado e o castigo do pecado. Ele nos leva ao pecado e ao desespero do pecado. Na hora do desespero pelo pecado, o pecador exclama: porque Deus não evitou isso; Ele deveria ter evitado. E assim, Deus passa a ser um Senhor ruim. O diabo usa a alei de Deus para acusar o pecado e levar o pecador ao desespero. Sem o evangelho do perdão e da graça de Deus, facilmente o pecador será uma vítima do diabo. Por essa razão, o apostolo Paulo escreveu: “...o deus deste mundo (diabo) conservou a mente deles na escuridão. Ele não os deixa ver a luz que brilha sobre eles, a luz que vem da boa notícia a respeito da glória de Cristo, o qual mostra como Deus realmente é” (2Co 4.4).

O diabo nos acusa de falta de justiça e o Espírito Santo nos convence de que a justiça é de Cristo e ele nos concede pela Palavra essa justiça.

Só nos Espírito Santo eu permaneço na verdade diante das fake News desesperadoras do diabo.

Há um ditado que diz: “Onde Deus constrói uma igreja, ali o diabo constrói, ao lado, sua capela ou taberna”. Ou seja, onde há Palavra há confusão, ou se inicia alguma seita ou heresia, hoje tão facilmente distribuídas pelas redes sociais (advinhos, coaching, falsos mestres).

Quero usar como exemplo as palavras do apostolo Paulo na carta aos Coríntios (1Co 12.3).

Era comum na época da atuação de Paulo e outros evangelistas, “judeus desocupados” ou “exorcistas” viajarem para vários lugares e praticarem vários tipos de magia, incluindo a expulsão de demônios. Esses judeus, ao ouviram falar dos milagres que o apostolo Paulo realizou em nome de Jesus, o copiaram e realizaram sua mágica em nome de Jesus (Atos 19.13-16). Se o truque falhasse, esses judeus diriam que o nome de Jesus não era tão poderoso quanto os outros nomes que usavam. Dessa forma Paulo escreveu: Por isso precisam compreender que ninguém que diz “Que Jesus seja maldito!” pode estar falando pelo poder do Espírito de Deus. E que ninguém pode dizer “Jesus é Senhor”, a não ser que seja guiado pelo Espírito Santo” (1Co 12.3).

Aos Coríntios, o apostolo Paulo exortava dizendo que esses judeus desocupados apenas fingiam ter dons espirituais e não podiam estar agindo através do Espírito Santo. Afinal, se eles estivessem verdadeiramente cheios do Espírito Santo, não falariam mal de Jesus quando sua mágica falhasse.

Quando algo ocorre – em especial a tragédia do RS, é fácil alguém dizer: eu já havia previsto isso. Nem os de Deus previram o que eu previ. (Santa ignorância. Que o diabo os leve para o inferno. E você que está se deixando levar por isso, cuidado para não ir junto).

O Auxiliador é para te livrar dos espíritos enganadores que apenas querem te afastar de Cristo. O Auxiliador faz isso pela Palavra. Observe: aquele que está te enganando está apenas te afastando da pregação.

Só ao Auxiliador me torna certo e seguro da verdade que é Cristo, custe o que custar.

Tudo aquilo que me desencaminha da fé não provém de Deus. O que está te desencaminhando da fé?

Temos a promessa de Jesus: “Quando chegar o Auxiliador, o Espírito da verdade, que vem do Pai, ele falará a respeito de mim. E sou eu quem enviará esse Auxiliador a vocês da parte do Pai. E vocês também falarão a meu respeito porque estão comigo desde o começo” (Jo 15.26-27). Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 6 de maio de 2024

Testemunho e Testemunhas! (1Jo 5.11)

 12 de maio de 2024

Sétimo domingo de Páscoa

Salmo 1; Atos 1.12-26; 1João 5.9-15; João 17.11b-19

Texto: 1João 5.11

Tema: Testemunho e Testemunhas!

 

...o testemunho de Deus tem mais valor. E esse é o testemunho que Deus deu a respeito do seu Filho” (1Jo 5.9)

 

Durante a semana, na quinta (09/05/2024) celebramos a Ascensão. Em vários países, o dia da Festa da Ascensão é feriado.

O médico pesquisador, evangelista Lucas, no livro dos Atos dos Apóstolos relaciona a subida de Jesus aos céus com a vinda do Espírito Santo (Atos 1.6-8).

Era comum celebrar a Ascensão e o Pentecostes numa única liturgia. As duas festas foram separadas no século IV, como consta num Lecionário Armeno e também em dois sermões proferidos pelo Papa Leão Magno.

Lucas é o único evangelista que narra a subida de Jesus aos céus. Por que os outros não narram esse episódio? Pelo simples fato de não haver e não fazerem distinção entre a ressurreição e a ascensão. Releia a descrição de Mateus (Mt 28.16-20). Ressurreição e Ascensão são o lado da mesma moeda. Observemos que Pedro na sua primeira epístola escreveu: “Jesus subiu ao céu e está sentado à direita de Deus...” (1Pe 3.22).

A Ascensão marca o fim do ministério público de Jesus. Ascensão marca o início do ministério público dos apóstolos. E o ministério dos apóstolos consiste no ministério de testemunho.

Querido irmão e irmã em Jesus: nosso ministério consiste em ser testemunha. O ato de convencer é do Espírito Santo. E é exatamente por se recusar a ação do Espírito Santo na Palavra, aquele que não crê é condenado. O apostolo João escreveu: “Nós aceitamos o testemunho dos seres humanos, mas o testemunho de Deus tem mais valor. E esse é o testemunho que Deus deu a respeito do seu Filho. Aquele que crê no Filho de Deus tem esse testemunho no seu próprio coração. Mas quem não crê em Deus faz de Deus um mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus deu a respeito do seu Filho. E este é o testemunho: Deus nos deu a vida eterna, e essa vida é nossa por meio do seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1Jo 5.9-12).

A ousadia dos ateus é tratar Deus como mentiroso. Não creem no testemunho do próprio Deus apresentado na Bíblia.

O apostolo João alerta sobre o cuidado para com o pecado para a morte. Que pecado é esse? Recusar-se a crer no testemunho de Deus, no testemunho que os filhos de Deus são enviados para transmitir.

O salmista no Salmo 1 destaca uma paixão. A paixão pelo projeto de Deus. E o projeto de Deus consiste em salvar. E para que esse projeto salvador seja concretizado a cada dia, ouçamos a oração de Jesus: “Pai Santo, pelo poder do teu nome, o nome que me deste, guarda-os para que sejam um, assim como tu e eu somos um” (Jo 17.11).

No projeto salvador, ou seja, no ato de testemunhar, é preciso que a igreja esteja vivendo em unidade de fé. Um falso testemunho pode pôr tudo a perder.

Na época em o apostolo João escreveu o evangelho e as epistolas, muitos elementos estranhos estavam adentrando na igreja. E esses elementos estranhos levaria muitos para o pecado da morte, ou seja, para perdição eterna. E para que alguém se perca eternamente, basta deixar de lado o testemunho de Deus a respeito de Jesus.

O apostolo Paulo na carta aos Coríntios escreveu: “Ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1Co 3.11).

Querida igreja, nossa tarefa consiste em testemunhar. Que ateus, agnósticos, céticos, budistas, taoístas, não nos confundam a ponto de abandonarmos o testemunho que recebemos de Deus: “...Deus nos deu a vida eterna, e essa vida é nossa por meio do seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1Jo 5.11-12). Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

Mesmo sendo muitos, sejam um! (Jo 17.11)

 12 de maio de 2024

Sétimo domingo de Páscoa

Salmo 1; Atos 1.12-26; 1João 5.9-15; João 17.11b-19

Texto: João 17.11

Tema: Mesmo sendo muitos, sejam um!

 

Agora estou indo para perto de ti. Eles continuam no mundo, mas eu não estou mais no mundo. Pai santo, pelo poder do teu nome, o nome que me deste, guarda-os para que sejam um, assim como tu e eu somos um” (Jo 17.11)

 

Não sei você, mas nunca fui um bom aluno em matemática. Para mim, a aula de matemática era um tormento.

Fico impressionado com a matemática de Deus, pois vai contra a lógica humana. Enquanto na matemática desse mundo, um mais um é dois. Na matemática divina, um mais um é um.

Jesus disse: “os dois se tornam uma só pessoa: assim, já não são duas pessoas, mas uma só” (Mc 10.8). Observe que na matemática de Deus, mesmo o homem sendo homem, a mulher sendo mulher, numa união matrimonial são apenas um.

Na matemática de Deus é interessante que “Há um só Senhor, uma só fé e um só batismo” (Ef 4.5). Mesmo que as pessoas se dividam em grupos, temos apenas um só Senhor, uma só fé e um só batismo. Não há Senhor Maior, melhor, uma fé mais incrementada ou um batismo mais poderoso. Na matemática de Deus “Há um só corpo, e um só Espírito, e uma só esperança, para a qual Deus chamou vocês” (Ef 4.4).

Pela matemática de Deus, Jesus orou: “...guarda-os para que sejam um, assim como tu e eu somos um” (Jo 17.11).

Jesus está se despedindo dos seus discípulos. Dentro de poucas horas será preso e crucificado. Todavia, já destaca o cumprimento da obra. A missão será cumprida com sucesso. E, essa missão continua sendo realizada.

Jesus sabe que em meio a homens maus e inimigos malignos, seus discípulos permaneceriam. Esses homens estariam sujeitos a todos os tipos de provações e perseguições. Precisariam da proteção divina.

O perigo era a apostasia, o afastamento das coisas de Deus. “Pai santo, pelo poder do teu nome, o nome que me deste, ...” mantenha o conhecimento de si mesmo. Que eles não caiam no ateísmo.

O apostolo Paulo na carta para Timóteo escreveu: “Ele quer que todos sejam salvos e venham a conhecer a verdade. Pois existe um só Deus e uma só pessoa que une Deus com os seres humanos – o ser humano Cristo Jesus, que deu a sua vida para que todos fiquem livres dos seus pecados” (1Tm 2.4-6). O apostolo João escreveu: “Nós aceitamos o testemunho dos seres humanos, mas o testemunho de Deus tem mais valor. E esse é o testemunho que Deus deu a respeito do seu Filho. Aquele que crê no Filho de Deus tem esse testemunho no seu próprio coração. Mas quem não crê em Deus faz de Deus um mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus deu a respeito do seu Filho. E este é o testemunho: Deus deu a vida eterna, e essa vida é nossa por meio do seu Filho. Quem tem o seu Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1Jo 5.9-12).

Jesus súplica para que os seus se mantenham unidos! Ou seja, nesse testemunho da obra do Filho.

O evangelista Lucas é o único que narra o episódio da subida de Jesus aos céus. E essa subida de Jesus está relacionada com a vinda do Espírito Santo (At 1.6-8). Os outros evangelistas não o fizeram, pois, ressurreição e ascensão é o lado da mesma moeda. Por sua vez, quando Lucas narra o evento seu objetivo é balizar o fim do ministério público de Jesus e o início do ministério dos apóstolos. E o ministério dos apóstolos consiste no testemunho. Observe o detalhe, a testemunha apenas fala, proclama, todavia quem convence é o Espírito Santo. Minha função é ser testemunha. Não sou capaz de convencer alguém. Só o Espírito convence e mantém a pessoa na fé, nesse sentido, Jesus suplicou: “Pai santo, pelo poder do teu nome, o nome que me deste, ...” mantenha o conhecimento de si mesmo para que não se percam. E perdidos se afastem da verdade e de uns para com os outros.

O apostolo João na sua carta escreveu: “Se alguém vê o seu irmão cometer algum pecado que não traz a morte, deve orar a Deus, e ele dará a vida a essa pessoa” (1Jo 5.16). Esse pecado para a morte é a rejeição do testemunho. É a negação da fé. É afastar-se de Deus. Cuidado para não passar a tratar Deus como mentiroso.

Você conhece alguém que está vivendo esse pecado de morte?

Ore!

A oração de Jesus é para que o Pai não deixe os seus discípulos perderem a coragem. Fisicamente Jesus não estaria mais com eles.

Jesus ora para que os discípulos se mantenham na unidade do testemunho a respeito de Jesus. Quando uma pessoa passa a duvidar do que está dito na Bíblia, não deseja de maneira nenhuma permanecer em unidade ou união com aquelas pessoas. Ore!

O fato é muito simples. Se uma testemunha passar a dizer uma coisa e a outra testemunha passar a dizer outra, confundirá e não haverá unidade.

Unidade é caminhar juntos numa única verdade. Jesus é a verdade (Jo 14.6).

Querido irmão e irmã em Jesus. Estamos vivendo o período pós ascensão e assim somos enviados para testemunhar. Se porventura alguém estiver cometendo pecado de morte, recusando-se a crer, ore!

O salmista escreveu que os felizardos são os que “sentem prazer na lei do Senhor” (Sl 1.2), ou seja, felizes são aqueles que encontram descanso em Deus, na obra realizada por Jesus. Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

sábado, 4 de maio de 2024

“...a fim de que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em meu nome” (Jo 15.16)

 Sexto Domingo de Páscoa

05 de maio de 2024

Salmo 98; Atos 10.34-48; 1João 5.1-8; João 15.9-17

Texto: João 15.16

Tema: “...a fim de que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em meu nome” (Jo 15.16)

 

Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi para que vão e deem fruto e que esse fruto não se perca. Isso a fim de que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em meu nome” (Jo 15.16)

 

Será que o Pai (Deus) nos concede tudo o que pedimos em seu nome?

Sim! Não!

Oração é comunhão com o Pai. Oração não é apenas aquisição de favores ou satisfação dos nossos desejos.

Orar é falar com Deus até o que nosso amigo mais íntimo desconhece.

O problema em Deus não atender muitas das coisas que pedimos é: o que queremos não é o que Deus quer.

João em seu evangelho fala das coisas que Deus quer. Ao chamar os discípulos de amigos, Jesus faz uma revelação grandiosa: só um amigo sabe os planos do outro (Jo 15.15). E o que Jesus quer e espera dos seus é: “creia na luz” (Jo 12.36); “creia em Deus” (Jo 14.1); “creia em mim” (Jo 14.11); “permanecei em mim” (Jo 15.4); “peça o que quiser” (Jo 15.7); “permaneça no meu amor” (Jo 15.9); “amem uns aos outros” (Jo 15.12; 17.17).

O apostolo João escreveu em sua carta: “Quando estamos na presença de Deus, temos coragem por causa do seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a certeza de que ele nos ouve” (1Jo 5.14).

Somos amigos de Jesus, ele deu a sua vida por nós. Podemos pedir o que quisermos, todavia, Deus nos concede apenas aquilo que está de acordo com a sua vontade. Assim sendo, a oração precisa ter o padrão de Deus. Orar no padrão de Deus é confiar que Ele tem o melhor para nós. O que Deus quer e oferece para nós é melhor do que aquilo que nós queremos.

Lemos em Gênesis (3.8) que a cada virada do dia, ao entardecer, Deus se reunia com Adão e Eva para conversarem. A queda impossibilita esse encontro pessoal, mas, mesmo ao pecador, Deus concede a graça de falar com Ele em oração.

O fato é: nossa oração não manipula Deus. Para orar e ser atendido por Deus, é preciso ser educado na vontade de Deus. A “vontade que é feita assim na terra como no céu”. E a vontade de Deus é desfazer o que nos impede crer, ouvir e viver sua Palavra.

Orar é um exercício em torno do desejo de Deus. O apostolo Tiago escreveu: “E, quando pedem, não recebem porque os seus motivos são maus. Vocês pedem coisas a fim de usá-las para os seus próprios prazeres” (Tg 4.3).

A oração nunca é pressionar a Deus para fazer o que queremos. Agostinho deixou registrada uma frase brilhante: “Senhor, dá-me o que ordenas”.

Assim sendo: desista dos seus desejos e não da oração. O problema não é a oração, mas, os seus desejos. Oração é sobre a vontade de Deus.

Jesus ensinou a pedir por bens espirituais; (Você tem orado por sua igreja? Pastores? Líderes? Os que estão com dificuldade para vir e se integrar na igreja?)

Jesus ensinou a pedir por bens materiais; (Tem orado por seu trabalho? Projetos?)

Jesus ensinou a pedir por Livramento do mal;

Será que o Pai (Deus) nos concede tudo o que pedimos em seu nome?

Sim! Não!

Certo dia conversando com uma pessoa a mesma me disse. Por anos orei para ganhar na loteria. E certa noite eu obtive a resposta: com dinheiro você sabe que irá se perder.

O salmista no Salmo 1 destaca que um homem (mulher) feliz se agrada na vontade de Deus. E a vontade de Deus prevalece a qualquer desejo pessoal, carnal e egoísta.

Saber que a vontade de Deus prevalece é viver descansado, assim, como escreveu Pedro: “Entreguem todas as suas preocupações a Deus, pois ele cuida de vocês” (1Pe 5.7).

Jesus chamou os seus de amigos! Ele escolheu e escolhe os seus amigos. ele ouve os seus amigos. Descansa em Deus, pois, o seu amigo sabe o que é melhor para você. Amém!

 

Edson Ronaldo Tressmann

Pentecostes é a apresentação do CEO Executivo obra missionária

  19 de maio de 2024 Domingo de Pentecostes Salmo 139.1-12; Ezequiel 37.1-14; Atos 2.1-21; João 15.26-27; 16.4b-15 Texto: Atos 2.1-21...