07/07/13 – 7º Domingo após
Pentecostes.
Sl 66. 1 - 7;
Is 66. 10 -
14; Gl 6. 1 – 10, 14
- 18; Lc 10. 1 - 20
Tema mensal: Férias? Apenas da escola! Não das lições!
Tema: Deus - como uma mãe que consola o filho.
Talvez
alguém já tenha dito ou ouvido a seguinte exclamação:
“Só a mãe mesmo
para fazer isso!”
Uma
exclamação que reflete surpresa. Surpresa que na verdade revela o amor de uma mãe.
Um amor muitas vezes incompreensível. As mães fazem coisas que não entendemos, passam
noites em claro, choram quando estamos longe, a saudade delas parece ser a
maior de todas, pode até ter 9 de seus dez filhos a mesa, mas se falta um
pensa, fica triste e reclama.
Por
conhecer esse sentimento tão profundo, no texto bíblico, Deus se compara a uma
mãe.
A
comparação diz que ao ter dado a luz, mesmo que amamente seu filho nascido, não
se esquece de seus outros filhos. Continuará a carrega-los no colo e os abraçará
com o mesmo carinho.
Essa
mãe, a mãe que carrega no colo, que abraça carinhosamente, que alimenta
fartamente seus filhos, está em Jerusalém. Mas não a Jerusalém corrupta desse
mundo, mas sim a Jerusalém celestial.
O
livro do profeta Isaias é apocalíptico. Ou seja, anuncia coisas do fim. E assim
como é no livro de Apocalipse no novo testamento, o anuncio do fim, não deve
espantar os cristãos, mas transmitir a certeza e o consolo da vitória.
Se
havia rumores de guerra. Se Jerusalém era como um pequeno ratinho em meio a
três gatos que estavam prontos para devorá-la, nada devia fazê-los temer,
afinal, o dia da vitória chegaria. E nesse dia, os inimigos seriam eternamente
derrotados e os servos eternamente consolados pela mãe, e morariam nessa Nova
Jerusalém.
Atualmente,
em tempos pós-modernos, ao vermos Deus se comparando a uma mãe para apresentar
o seu amor, pode levar a muitas criticas. Afinal, infelizmente há mães que
desprezam seus filhos. Há mães que abandonam seus filhos. No entanto, como Deus
tem por nós um amor sem limites, e desejoso por nos comunicar esse amor, deixou
claro em sua santa Palavra que mesmo se uma mãe abandonar seu filho, Deus não
abandona jamais os seus. E essa comunicação acontece num questionamento que faz
ao seu povo: “Será
que uma mãe pode esquecer o seu bebê? Será que pode deixar de amar o seu
próprio filho? Mesmo que isso acontecesse, eu nunca esqueceria vocês"
(Is 49.15).
Mesmo
que haja essa maldade por parte de muitas mães, reconhecemos que o amor de mãe
muitas vezes é difícil de ser explicado. E como cristãos podemos dizer que o
amor de Deus é sempre incompreensível. Não há ser humano capaz de compreender
esse amor. É um amor sem igual. Um amor que o levou a enviar seu próprio Filho
para que seus outros filhos (nós pecadores) sejam acolhidos e integrados na sua
cidade celestial e envolvido em seus braços e amamentados.
E
por ser um amor sem igual, o apostolo Paulo, sentindo-se acolhido nesse amor,
mesmo preso e correndo risco de ser condenado, ora para que “a paz de Deus,
que ninguém consegue entender, guarde o nosso coração e mente, para que
permaneçamos unidos com Cristo Jesus” (Fp 4.7).
Por
ser um amor incompreensível, um amor que consola e anima, nosso inimigo procura
de todas as maneiras nos afastar desse amor. E esse afastamento se inicia
quando somos tentados a buscar consolo em outras “supostas mães.” A “mãe”
da idolatria, da lei, do positivismo, do Deísmo, etc.
Porque buscar
“outra mãe,”
se Deus em Jesus nos consola como uma verdadeira mãe?
Consola quando estamos fracos e doentes, carinhosamente
nos aquece quando sentimos medo desse mundo atribulado, confuso e cheio de
sofrimento.
O
amor de Deus não pode ser compreendido, mas “os que confiam ... nunca ficam desiludidos”
(Is 49.23c), afinal, “como a mãe consola o filho, eu também consolarei vocês;
eu os consolarei em Jerusalém” (Is 66.13). E para que cheguemos à
Nova Jerusalém. Por isso, fazemos nossa pergunta: Férias? Apenas da escola! Não das lições! Assim, na escola da fé continuemos sendo amamentados, aquecidos
e abraçados nos braços de Deus. Amém!
Pr
Edson Ronaldo Tressmann

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