4º
Domingo na Quaresma - 06/03/2016
Sl
32; Is 12.1-6; 2Co 5.16-21; Lc 15.1-3,11-32
Tema:
Eu perdoado!
“Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós;
para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5.21)
Certa
vez, duas pessoas estavam viajando num navio, um deles era cristão convertido;
o outro, pagão. Se tornaram amigos ao longo da viagem. O cristão proclamou o
evangelho salvador ao seu novo amigo e, pela operação do Espírito Santo, o
pagão se tornou cristão. De repente sobreveio uma terrível tempestade. A morte
rondava os passageiros e todos estavam desesperados para serem salvos. O único
supremo desejo do ex pagão era que recebesse o santo batismo antes de afundar
no mar, enquanto o cristão estava ansiando por absolvição. Assim, o cristão
propôs ao ex pagão um plano pelo qual os desejos de ambos se realizariam: ele
batizaria o ex pagão e este, tendo-se tornado cristão, absolveria o cristão. O
plano foi efetuado, e quando eles, pela divina proteção, passaram a salvo pela
tempestade e alcançaram terra firme, relataram ao pastor o que haviam feito na
angústia, e este pronunciou válido o que havia sido realizado.
Qual é a sua
opinião sobre o caso? Batismo e Absolvição foram válidos?
Sim!
1
- “Aquele que
não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos
justiça de Deus” (2Co 5.21). Jesus Cristo, o Filho de Deus, tomou
sobre si e atribuiu a si todos os pecados de cada um dos pecadores,
considerando-os como sendo seus próprios pecados. Jesus Cristo é o Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).
Jesus
Cristo nos fez justiça de Deus. Ao ressuscitar Jesus dos mortos, Deus Pai
confirmou, colocando o selo da aprovação sobre a cruz. Sobre a cruz Jesus
proclamou: Está consumado, e agora, a igreja cristã, aqueles que creem em Jesus
proclamam está de fato consumado. Há perdão para o pecador. O perdão é uma
realidade, não resta mais nada ao pecador fazer para obter e receber o perdão.
O que importa não é mais o que o homem pode fazer, mas o que já foi feito por
Cristo, “Aquele
que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos
feitos justiça de Deus” (2Co 5.21).
A
IELB (Igreja Evangélica Luterana do Brasil) ensina que a igreja possui e faz
uso do ofício das chaves. O ofício das chaves é o poder peculiar que Cristo deu
a sua igreja na terra, para perdoar o pecado aos pecadores que se arrependem
dos seus pecados e não perdoar os que não se arrependem.
Relembremos:
poder peculiar que Jesus Cristo deu a sua igreja. Quem é a igreja? é a junção de todos
os que creem em Jesus como seu salvador.
O
ofício das chaves é o poder desses que creem. Eu posso perdoar alguém? Sim! Cada leigo, serva, jovem, criança pode se
tornar um ministro do evangelho para outro, assim como na história acima.
Sei
da importância do pastor e desejo que valorizemos esse ofício. No entanto, o
que é verdade precisa ser dito, não podemos institucionalizar o perdão. O
perdão não é uma exclusividade do pastor, o perdão é para todos e pode ser
oferecido aos verdadeiramente arrependidos por todos.

O
poder do perdão está na certeza de que “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós;
para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5.21), não na
pessoa que está promulgando o perdão em si. O pastor absolve não por ser um
personagem especial com poderes extraordinários, mas porque Deus ordenou que,
em seu nome e em seu lugar, os pecados dos pecadores fossem perdoados.

Somos
felizes não por sermos supostamente bons, ou por estarmos dentro de uma igreja.
Somos felizes por sermos perdoados em Jesus, por termos a justiça de Deus em
Jesus. O Espírito Santo nos guarde nessa fé. Amém!
Rev. Edson Ronaldo Tressmann
01 de março
1.826 dias depois
Amantes de sermões tiveram a
oportunidade nos últimos 1.826 dias encontrar no blog http://sermoescristoparatodos.blogspot.com.br
mensagens sobre o amor de Deus em Jesus expostos com uma linguagem simples e
bem fundamentado.
Todo aquele que atua na área da
pregação sabe que a interpretação é uma arte, assim como a pintura, o teatro e
a música. Interpretar as Escrituras Sagradas é uma tarefa árdua, e bem mais
árdua é transmitir essa interpretação de maneira escrita. Não 100%, mas, boa
porcentagem dos leitores que juntos somam em torno de 65 por dia, 118.764 nesses
1826 dias, compartilham via e-mail sua alegria com as interpretações expostas
via blog. Não que isso motive a continuar escrevendo, pois não foi isso que motivou
a iniciar esse trabalho no dia 01 de março de 2011.
Durante esses 1826 dias, através do
blog http://sermoescristoparatodos.blogspot.com.br
a motivação foi e continuará sendo apenas uma: que cada leitor consiga chegar a
conclusão correta da interpretação de determinado trecho bíblico em conexão com
todo o texto bíblico.
No início do trabalho, distantes
1826 dias, não planejei chegar a tantos lugares diferentes: 91 países.
Constatar que foi possível ir além da própria comunidade local a quem se
pretendia chegar, mostra que milhares de pessoas buscam na internet um conteúdo
sólido e edificante fundamentado na Palavra de Deus. O melhor de tudo é que
isso pode ser oferecido, assim como é próprio do Evangelho, gratuitamente.
Agradeço a todos meus leitores
semanais e proponho o compartilhamento dessas mensagens via extensa rede
social.
Um abraço
Rev. Edson Ronaldo
Tressmann
Sou de Marabá no estado do Para e semanalmente acompanho esse blog, pois me auxilia também nos cultos de leitura q faco aqui na nossa Congregação... Q Deus possa sempre esta contigo e seus familiares... a paz de Cristo... abcos fraternos...
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