segunda-feira, 25 de março de 2013

A Ressurreição é a alegria da Páscoa


31/03/13 – Domingo de Páscoa
Sl 16; Is 65. 17 - 25; 1Co 15. 19 - 26; Lc 24. 1 - 12
Tema: A ressurreição é a alegria da Páscoa!

 

         Os povos nórdicos, os anglo-saxões, comemoravam a entrada da primavera com festas e folguedos, usando o coelho como símbolo da vida e a fertilidade que a própria primavera anuncia em sua passagem.
         Os antigos chineses também comemoram a entrada da primavera, mas usavam o ovo com a mesma simbologia introduzida pelos povos nórdicos.
         Estas tradições pagãs milenares foram introduzidas oficialmente pela igreja de apostólica Romana, em 1215, nas comemorações da Páscoa, e passaram a significar ressurreição, esperança e fraternidade.
         No começo os ovos eram de galinha ou de pata “pintados.” Mais tarde apareceram ovos mais aprimorados e eram feitos de madeira ou cera. Em 1828, na Europa, desenvolveu-se a indústria de chocolate, surgindo os primeiros ovos de chocolate. Mas foi no início do século XX que os ovos de Páscoa enfeitados apareceram. Na década de 1920 chegaram de Paris ovos de chocolate decorados com papéis e fitas, e assim temos esse intenso comércio em nossos dias.
         E por esse comércio, a páscoa se transformou em ovos e coelhos, que substituíram a verdadeira alegria da páscoa. A mensagem da alegria que a Igreja se propõe a comunicar ficou silenciada pelo consumismo.
         E se o consumismo quer silenciar a voz do Evangelho, a Igreja por sua vez, inserida nesse contexto, tem e assume o enorme desafio de COMUNICAR A VIDA.
Se no século XVI a Europa estava passando por profundas mudanças, e as mesmas refletiam na teologia, sabemos que a igreja acabou comunicando algo que mudou a perspectiva cristã. Na idade média a ênfase do culto foi fixada apenas no pensamento de Jesus Cristo como pagamento pelos pecados humanos. Falava se muito no seu sofrimento, e a ênfase do culto recaiu sobre a crucificação mais do que na ressurreição. Eu não quero, nem devo, e não posso menosprezar a crucificação. Mas, não podemos tornar esse evento maior que a ressurreição. A ressurreição é a alegria da Páscoa! A Ressurreição é o nosso motivador. Ouçamos o ensino de Paulo:
Se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo. Mas a verdade é que Cristo foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados. Porque, assim como por meio de um homem veio a morte, assim também por meio de um homem veio a ressurreição. Assim como, por estarem unidos com Adão, todos morrem, assim também, por estarem unidos com Cristo, todos ressuscitarão. Porém cada um será ressuscitado na sua vez: Cristo, o primeiro de todos; depois os que são de Cristo, quando ele vier; e então virá o fim. Cristo destruirá todos os governos espirituais, todas as autoridades e poderes e entregará o Reino a Deus, o Pai. Pois Cristo tem de reinar até que Deus faça com que ele domine todos os inimigos. O último inimigo que será destruído é a morte.


         A ressurreição é a alegria da Páscoa! E essa alegria não dura o tempo em que dura um chocolate. A alegria da páscoa que é a ressurreição nos anima durante os outros 364 dias do ano.
         A certeza da ressurreição me traz a memória as palavras de Agostinho: “Resurrectio Domini, spes mostra,” isso significa, “a ressurreição do Senhor é a nossa esperança” (Agostinho, Sermão 261, 1).
         Agostinho explicava aos seus fiéis que Jesus ressuscitou para que, apesar de destinados à morte, não caíssem no desespero, pensando que a vida acabava totalmente com a morte.
         Cristo ressuscitou para nos dar a esperança e alegria de ressurreição. Aquela velha e maldita frase anticristã que está começando a tomar conta de nós: “Pra tudo tem solução, menos para a morte” está tirando a nossa alegria da certeza da ressurreição. E perdendo a alegria da páscoa que dura o ano todo, resumimos a mesma à apenas alguns minutos com chocolate.
         A ressurreição é a alegria da Páscoa! Essa mensagem que a Igreja se propõe a comunicar nos permite responder que a morte não tem a última palavra. Afinal, a ressurreição de Jesus nos mostra e dá o triunfo da Vida.
         Jesus ressuscitou para que também nós, acreditando n’Ele, possamos ter a vida eterna. E essa proclamação é o coração da mensagem evangélica que a Igreja Evangélica Luterana do Brasil quer transmitir.
         Ouçamos as palavras do apóstolo Paulo: “E, se Cristo não foi ressuscitado, nós não temos nada para anunciar, e vocês não tem nada para crer” (1Co 15.14). Se Jesus não ressuscitou porque batizar essa criança nesse culto? Se Jesus não ressuscitou porque estamos aqui nesse domingo e páscoa e tantos outros? Se Jesus não ressuscitou porque celebramos a santa ceia assim como Jesus instituiu? Verdadeiramente, o batismo, os cultos, cada comunhão do altar, renovam em nós a certeza de que Jesus Cristo Ressuscitou. E essa ressurreição nos leva a celebrar uma única páscoa, afinal, todos os dias a ressurreição é a nossa alegria.

         A ressurreição é a alegria da Páscoa!

         Essa mensagem é urgente e necessária, por isso a igreja a proclama. O apóstolo Paulo disse: “Se a nossa esperança em Cristo só vale para essa vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo” (1Co 15.19). E a mensagem de que a ressurreição é a alegria da páscoa, nos leva a condenar a teologia da prosperidade. Essa por sua vez está prendendo as pessoas a esse mundo. Afinal, se podemos ter tudo e sermos felizes aqui, porque deixar esse vale de lágrimas? Porque deixar esse mundo?
         A ressurreição é a alegria da Páscoa! E a nossa ressurreição já começou. A Páscoa não indica simplesmente um evento histórico, na verdade, é o início duma nova condição: Jesus ressuscitou, não para que a sua memória permaneça viva no coração dos seus discípulos, mas para que Ele mesmo viva em nós. E nós nEle possamos já saborear a alegria da vida eterna.
         A nossa vida cristã nesse mundo é um constante “já e ainda não.” Quem crê em Jesus Cristo e na sua maravilhosa obra, já está salvo. Porém, ainda não está no céu. E a proclamação de que a ressurreição é a alegria da Páscoa nos motiva a continuar caminhando rumo à terra celestial. A alegria da ressurreição nos leva a viver desapegados das coisas desse mundo e nos agarra àquilo que é essencial, Jesus Cristo, o vencedor, o ressuscitado. Amém!

Pr Edson Ronaldo Tressmann

terça-feira, 19 de março de 2013

Fim da Quaresma e onde chegamos?


24/03/13 – Domingo de Ramos

Sl 118.19-29; Dt 32.36-39; Fp 2.5-11 ; Jo 12. 20 - 43

Tema: Fim da quaresma e onde chegamos?
 

         A quaresma está terminando. Um período de 40 dias. Esses 40 dias, período de quaresma, começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos.

         Quaresma é um tempo importante dentro do calendário eclesiástico. É tempo de preparação para o maior evento do cristianismo, a páscoa. Precisamos recordar que para os dois grandes eventos do cristianismo, Natal e Páscoa, há no calendário períodos de preparação.

         E nesse período de preparação, os últimos 40 dias, aqui na Paróquia Concórdia de Querência do Norte, vocês tiveram a oportunidade de meditar nos textos do Sl 91, capacitados a se abrigar a sombra do altíssimo; Sl 4; Jr 26. 8 - 15; Fp 3. 17 – 4.1; Lc 13. 31 – 35, perguntando sobre qual é a nossa maior necessidade e respondendo que é justamente testemunhar, no sentido de confessar a nossa fé; Lc 13 1 – 9, a parábola da figueira sem frutos; Lc 15. 1 – 3, 11 – 32, a parábola do filho perdido; Lc 20. 9 – 20, mais uma chance para a evangelização.

         E depois desse período de preparação podemos nos perguntar: Fim da quaresma e onde chegamos?

         Espero que tenhamos chegado onde os gregos chegaram, ou seja, em Jerusalém e buscando por Jesus fazendo o pedido “Senhor, queremos ver Jesus” (João 12. 21).

         No primeiro dia do pontificado do Papa Francisco, na missa com cardeais para encerramento do conclave, disse: “Sem Jesus, a Igreja é uma simples Ong” (artigo exposto abaixo dessa mensagem). E muitas vezes quando a igreja se torna um ONG, com fins lucrativos, dificilmente encontra o caminho de volta.

         Falando em caminho de volta, Jesus caminhando até Jerusalém. E nessa sua caminhada foi buscado por muitas pessoas. E no texto de hoje, vemos que chegou ao fim sua caminhada, pois está em Jerusalém, e ali, alguns gregos o buscaram. Eram dias de festa. Mas, mesmo em meio aquela agitação, euforia, os gregos se propuseram a ver Jesus.

         Buscar Jesus!

         Aqui em nosso município, pequeno, 12.300 pessoas, temos um número de 25 igrejas ao todo. Sã vários ramos, católicos, protestantes, calvinistas, pentecostais e neo-pentecostais. Se dividirmos a população para o numero de igrejas, vemos que cada igreja teria um total de 492 congregados. Mas, não é essa a realidade. Como luteranos temos 180. Alguém está com a nossa fatia nessa matemática.

         Quando digo isso, o faço para representar um fato simples e verdadeiro. Igrejas há aos montes, mas, que tipo de Jesus estão oferecendo e que tipo de Jesus as pessoas estão sendo acostumadas a buscar.

         Precisamos trazer a nossa lembrança um fato histórico. Entre o período antigo e o medieval da igreja temos a transição de poder. E nessa transição o pontífice era Gregório, o Grande. E esse iniciou o ensino de que o mérito precedia a graça. O objetivo da graça era produzir o amor. Iniciou-se todo o sistema de penitência: jejuns, orações e esmolas. Com isso as pessoas podiam mitigar a punição eterna. Com Gregório, os fundamentos da teologia medieval foi lançado. Estava nascendo o cristianismo ocidental. E nesse processo de igreja antiga para medieval observamos que a igreja em si estava permeada pela piedade popular. E a teologia da piedade só estava permeada e estragando a igreja por que havia sido difundida através do sacramento da penitência, ensinados em sermões e literatura devocional. O povo havia sido ensinado a confessar os pecados que lembravam, e depois fazer expiação do mesmo de acordo com a tarefa religiosa imposta pelo sacerdote. Jesus deixou de ser o centro. A Igreja não se tornará uma Ong piedosa, ela já é uma ONG piedosa. E contra essa ONG, Lutero no período da Reforma lutou e quis transformá-la numa Igreja novamente. No entanto, não se podia mexer numa fonte lucrativa.

         Essa mesma fonte lucrativa está em pleno funcionamento em nossos dias. Aliás, qual Jesus é oferecido? O Jesus que retribui meus dízimos. O Jesus que cura, mas que cobra. O Jesus irado, que precisa ser saciado com jejuns, orações, etc.

         Estamos num processo de desenvolvimento de igreja. E o então papa definiu que nesse processo não podemos correr o risco de nos tornar apenas uma ONG, associação, etc.

         Que Jesus as pessoas estão se acostumando a buscar? O Jesus que está sendo oferecido é aquele que ainda hoje rende lucros para as empresas chamadas, carismásticas, evangélicas e pentecostais.

         O pedido: “Senhor, queremos ver Jesus” (João 12. 21). E se queremos ver Jesus, então vejamos assim como Ele se nos apresentou.
 

         1 – “mas precisamente com este propósito vim para esta hora” (v. 27);

         A hora a que Jesus se refere aqui no evangelho de João e nos outros evangelhos é a hora do cumprimento. Ou seja, para realizar aquilo que veio realizar. Como confessamos no Credo: “... foi crucificado, morto e sepultado, ...”.

         Esse é o propósito da vinda de Jesus. E sendo isso, Ele não poderia fugir, ou abandonar esse momento. Jesus veio para nos dar novamente à vida eterna, perdida pela desobediência de Adão e Eva.


         2 – “não foi por mim que veio esta voz, e sim por vossa causa.” (v30);

         Jesus seria glorificado na cruz e também com a ressurreição. A cruz é o ponto alto da missão de Jesus. Em Jesus o nome de Deus é glorificado.


         3 – “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.” (v.32);

         E justamente a cruz que lembra a crucificação de Jesus é rejeitada por muitos. Eu não me refiro a sua adoração, mas como símbolo do amor de Deus por nós pecadores. A obra de Jesus está sendo rejeitada por milhares. E quem são esses? Aqueles que esqueceram da sua situação perante Deus. Aqueles que não reconhecem que o verdadeiro Jesus é o salvador. O verdadeiro Jesus é aquele que não apenas me cura, me enriquece, mas á aquele que veio para me libertar do poder do diabo e da perdição eterna.

         A obra de Jesus atrai todas as pessoas. Pois como disse o próprio Jesus: “...Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente. ...” (João 11.25 - 26)
          Fim da quaresma e onde chegamos? Que tenhamos chegado até Jerusalém e diante do pedido para ver Jesus, que o tenhamos encontrado assim como Ele verdadeiramente é: Salvador de nossas vidas. Amém!

 

Pr Edson Ronaldo Tressmann
(44) – 3462 - 2796

sexta-feira, 15 de março de 2013

Sem Jesus - a Igreja é uma ONG piedosa


 
SEM JESUS – a IGREJA é uma ONG piedosa.

         Esse título faz uma paráfrase do primeiro dia de pontificado do novo papa Francisco. Com certeza, é uma frase que a princípio já chama os protestantes Luteranos a uma conversa. Conversa sobre o período da Reforma.
         A Reforma aconteceu numa época em que a sociedade europeia passava por rápidas transformações. A mais importante foi à expansão das cidades. Pelos padrões modernos, as cidades eram pequenas, em torno de 30 a 50 mil pessoas. As poucas pessoas instruídas que viviam nas cidades faziam delas centros da politica e do mundo das ideias. E nesse meio, a nova teologia de Lutero se difundiu através de panfletos impressos nas cidades alemãs. Seus tratados eram lidos por pessoas, que em casa também as liam para seus familiares. A invenção da imprensa com tipos móveis possibilitou a difusão dessa nova teologia rapidamente para um grande público.
         A reforma protestante não nasceu num vazio. Ela surgiu em meio às profundas mudanças ocorridas desde o século XI e acabaram refletindo na teologia. E no período, denominado de idade média, a ênfase teológica já estava completamente mudada e o culto recaiu sobre a crucificação mais do que na alegria da ressurreição.
         A teologia, assim como vem acontecendo nos dias atuais, era muito valorizada como disciplina acadêmica. Na época da Reforma era lecionada por estudiosos respeitáveis na maioria das universidades. No entanto, a escolástica surgida no século XI, que empregava o método filosófico da dialética, (fazendo combinação da autoridade e razão, fé e erudição) estava sendo questionada quando Lutero chegou a Wittenberg. A escolástica teve vida curta, mas não foi menos importante por isso. Chegou ao fim no século XIII com o ocamismo, que dizia que a teologia não era ciência. E diante das muitas faces que a teologia estava aderindo, se tornou forte o rosto do ensino de que o homem é recompensado por dons de graça e que só era real aquilo que era particular ao homem.
         Entre o período antigo e o medieval houve transição de poder. O pontífice era Gregório, o Grande. E esse iniciou o ensino de que o mérito precedia a graça. O objetivo da graça era produzir o amor. Iniciou-se todo o sistema de penitência, por meio de: jejuns, orações e esmolas. Assim, todos podiam mitigar a punição eterna. Com Gregório, os fundamentos da teologia medieval foram lançados. Estava nascendo o cristianismo ocidental.
         Assim como entre a igreja antiga e a medieval, podemos dizer que agora da moderna para a pós-moderna estamos reiniciando com aquilo que no contexto da Reforma foi denominado de “teologia da humildade.” Claro que foi devido a essa teologia da humildade que o jovem Lutero aprendeu a teologia de Agostinho, que eclodiu na Reforma Protestante.
         O cenário no qual temos a Reforma, a igreja em si estava permeada pela piedade popular. E a teologia da piedade só estava permeada e estragando a igreja por que havia sido difundida através do sacramento da penitência, ensinado em sermões e literatura devocional. O povo havia sido ensinado a confessar os pecados que lembravam, e depois fazer expiação de acordo com a tarefa religiosa imposta pelo sacerdote.
         Se Jesus deixou de ser o centro a Igreja não se tornará uma Ong piedosa, ela já é uma ONG piedosa. E foi justamente contra isso que Lutero lutou no período da Reforma. Ele resgatou o verdadeiro ensino do evangelho e buscou fazer com que a Igreja deixasse de ser uma ONG lucrativa e voltar a ser a Igreja de Cristo. Mas quem é capaz de mexer numa fonte de lucro e não ser silenciado? Quem tentou a história respondeu que tentaram silenciar.
         Tirou-se Cristo do centro! De Igreja só restou o nome, pois sua função se tornou apenas a de uma associação. E por ser uma associação, podemos dizer que a mesma está em crise. Afinal, a Igreja Cristã não está em crise. Em crise estão as instituições, as associações, etc. E se há crise na associação chamada igreja, só há uma maneira de superar essa crise, voltar a Cristo, “o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos” (1Tm 2.6). Precisamos desassociar de nós mesmos e nos associar àquilo que verdadeiramente é o nosso fundamento, JESUS.
         Deus nos abençoe a continuarmos Igreja Cristã, falando, testemunhando e vivendo Jesus Cristo como nosso salvador, pois o mesmo disse no alto da cruz: “Tudo Está completado!” (João 19.30). E se tudo está completo. Não há necessidade de piedade popular, seja: jejum, esmolas, peregrinar, etc. Afinal, em Cristo tudo está completo! Eu não completo aquilo que já está completo.
         Lembrar de Jesus, de todo o seu sofrimento, é lembrar da seriedade do nosso pecado. Fato esse que as penitências não o fazem. Olhar para Cristo é receber a certeza do perdão, fato esse que as indulgências não davam as pessoas que as possuíam.
         Sem Jesus – a Igreja é apenas uma ONG.
         Com a renuncia do agora Bispo emérito “Joseph Aloisius Ratzinger,” recordo o que eu disse numa sala de aula com 23 alunos num curso de História. “Ouçam bem, após quase 500 anos de Reforma protestante, o mundo novamente ouvirá Lutero.
         E com a frase de impacto dita pelo papa Francisco no dia 14 de março de 2013, “Sem Jesus, a igreja se tornará uma simples ong” Lutero fala o que sempre disse. Sem Jesus não há Igreja. Jesus é o fundamento da Igreja e da nossa fé.
         Abraços
         Em Jesus – o Senhor e Salvador Ressuscitado. E assim como ele ressuscitou, nós também ressuscitaremos.
         Edson Ronaldo Tressmann

terça-feira, 12 de março de 2013

Mais uma chance para a evangelização


17/03/13 – 5º Domingo na Quaresma

Sl 126 Is 43.16-21 Fp 3.(4b-7)8-14; Lc 20. 9 – 20

Tema: Mais uma chance para a evangelização

 
        Palavras de Jesus:

... Certo homem fez uma plantação de uvas, arrendou-a para uns lavradores e depois foi viajar, ficando fora por muito tempo. Quando chegou o tempo da colheita, ele mandou um empregado para receber a sua parte. Mas os lavradores bateram nele e o mandaram de volta sem nada. O dono mandou outro empregado, mas eles também bateram nele, depois o trataram de modo vergonhoso e o mandaram de volta sem nada. Então ele enviou um terceiro empregado, mas os lavradores também bateram nele e o expulsaram. Aí o dono da plantação pensou: “O que vou fazer? Já sei: vou mandar o meu filho querido. Tenho certeza de que vão respeitá-lo.”

- Mas, quando os lavradores viram o filho, disseram: “Este é o filho do dono; ele vai herdar a plantação. Vamos matá-lo, e a plantação será nossa.”

- Então eles jogaram o filho para fora da plantação e o mataram. Aí Jesus perguntou:

- E, agora, o que é que o dono da plantação vai fazer? Ele virá, matará aqueles homens e dará a plantação a outros lavradores. Então as pessoas que estavam ouvindo disseram:

- Que Deus não permita que isso aconteça!

Mas Jesus olhou bem para eles e disse:

- As Escrituras Sagradas afirmam: “A pedra que os construtores rejeitaram veio a ser a mais importante de todas.” Quem cair em cima dessa pedra ficará em pedaços. E, se a pedra cair sobre alguém, essa pessoa vai virar pó. Os mestres da Lei e os chefes dos sacerdotes sabiam que era contra eles que Jesus havia contado essa parábola e queriam prendê-lo ali mesmo, porém tinham medo do povo. Então começaram a vigiar Jesus. Pagaram alguns homens para fazerem perguntas a ele. Eles deviam fingir que eram sinceros e procurar conseguir alguma prova contra Jesus. Assim os mestres da Lei e os chefes dos sacerdotes teriam uma desculpa para o prender e entregar nas mãos do Governador romano.

        O que é maravilhoso nessa parábola é a reação do dono da vinha. Pois, quanto mais maldade dos lavradores, mais era o esforço para ganhá-los. Isso não quer dizer que Deus quer a violência contra os seus enviados. Na verdade, com isso, Deus mostra o quanto ama cada pecador por pior que seja.
        O dono da vinha é aquele que continuou tentando, tentando, tentando até que .... Bom! Isso é um assunto que continua, pois o dono que é Deus, continua tentando, tentando e tentado. Ele não desiste dos seus filhos. Continua, a exemplo do Pai esperando a volta do Filho pródigo. E para que essa volta aconteça continua enviando seus profetas para falar, comunicar o seu amor.
        Não podemos se é que somos os lavradores maus, continuar agindo violentamente para com os enviados de Deus e rejeitando os meios da graça oferecidos por Deus.
        Essa parábola faz um alerta: “...Ele virá, matará aqueles homens e dará a plantação a outros lavradores.” E isso indica que tenhamos cuidado, pois, em algumas situações somos como figueiras sem frutos, outras, andando em nossos caminhos errados como o filho pródigo, e em tantas outras oportunidades agimos como os lavradores maus, desprezando o que Deus nos dá gratuitamente.
        Será que estamos em meio à falência da fé cristã? Afinal, na Europa igrejas foram transformadas em danceterias. Pastores, aos milhares, estão abandonando o ministério público da pregação. Leigos e servas estão deixando de atuar na sua vocação diária.
        Os lavadores maus estão levando os bons lavradores a abandonarem a vinha, ou, a não viverem como bons vinhateiros na vinha se ali permanecem. E o pior ainda é que os lavradores maus estão impedindo que as pessoas estejam ou não na vinha, não vejam que o dono da mesma, continua tentando, tentando e tentando.
        Essa sua tentativa sem fim é por amor. Por amor, vem ao nosso encontro, mesmo que a maldade pareça estar dominando. Por amor, não desiste de nenhum de nós. E assim podemos nos perguntar: quantas vezes desistimos quando o Senhor queria tentar mais uma vez? E porque desistimos? Afinal: quantas vezes ele tentou conosco?
        A vinha de Deus, era o povo de Israel, hoje é a igreja cristã espalhada por todo o mundo. Os profetas forma os enviados de Deus, hoje, os enviados sãos os pastores. E a pergunta continua: “E, agora, o que é que o dono da plantação vai fazer?” já que muitos abandonaram a vinha, outros que na vinha estão sendo trabalhadores maus.
        Podemos dizer que a resposta é: matará os lavadores maus e arrendará a outros. Mas não é essa a resposta de Jesus. Ele diz: “As Escrituras Sagradas afirmam: “A pedra que os construtores rejeitaram veio a ser a mais importante de todas.” Quem cair em cima dessa pedra ficará em pedaços. E, se a pedra cair sobre alguém, essa pessoa vai virar pó.
        Conta-se que quando foi construído o templo de Jerusalém, os pedreiros se depararam com uma enorme pedra. Devido ao seu tamanho, peso e forma, os construtores resolveram deixá-la de lado. E assim, foram realizando a obra. Mas, quando chegaram na parte fundamental da obra que era justamente a esquina, a amarração para que a construção fosse sustentada e não caísse, viram que faltava uma pedra em especial. E iniciaram a procura. Procura aqui, ali. Pede aqui e ali e nada. Até que alguém teve a ideia de usar aquela pedra que haviam refugado.
        Para a surpresa de todos foi justamente essa pedra que sustentou toda a construção e se tornou a principal pedra. E essa pedra profeticamente passou a ser simbolizada para se referir à obra de Cristo. Ele foi rejeitado. Mas, sua ressurreição o tornou a principal pedra do edifício de Deus. Sem essa pedra o edifício não seria sustentado e cairia.
        Lavradores maus podem até continuar agindo com violência, mas, será o peso dessa pedra que os esmagará! Mas não hoje! Pois, o hoje ainda é uma chance para o arrependimento. Deus ainda está tentando, tentando e tentando. Ele continua enviando outros profetas para que os lavradores maus se arrependam e se agarrem na pedra que é Cristo para sua sustentação.
        Deus continua tentando, pois ama seus filhos e filhas e deseja a salvação de todos. E esse amor é o amor que leva a igreja, a composição de lavradores, para que continuem dando chance à evangelização.

Edson Ronaldo Tressmann

Cristo_para_todos@hotmail.com

terça-feira, 5 de março de 2013

Parábola de um filho que volta para casa

10/03/13 – 4º Domingo na Quaresma
Sl 32 Is 12.1-6 2 Co 5.16-21; Lc 15. 1 – 3, 11 – 32
Tema: Parábola de um filho que volta para casa

         Somente o evangelista e pesquisador Lucas registrou essa parábola. No entanto, creio eu, até mesmo por causa de músicas sertanejas, é uma das parábolas mais conhecida. Quem não se lembra dela quando um filho vai embora?
         Ao mesmo tempo em que a parábola é conhecida, acredito que seu verdadeiro ensino muitas vezes é negligenciado e não conhecido por todos. Jesus e Lucas inspirado pelo Espírito Santo em seu propósito quer ensinar que, para o filho arrependido, há um Deus de braços abertos pronto para perdoar e dar a oportunidade para reiniciar.
         Com a leitura da parábola facilmente encontramos três personagens. O pai e seus dois filhos.
         Cada um desses possui características importantes e essenciais para nossa compreensão do texto.
         O filho mais moço: Acredito que esse seja o mais conhecido. Ele se deixou levar pela suposta facilidade de uma vida independente do pai. Fez os cálculos e concluiu que com a parte da herança podia deixar o lar paterno e viver em outro lugar tranquilamente. E poderia mesmo, a questão é que seu erro foi procurar viver independente do pai. E querendo ser independente do pai acabou se perdendo nos caminhos da vida.
         O filho cobiçoso por uma vida independente julgou que sua vida longe da casa e do pai era melhor. Pois, poder sair à hora que quisesse, chegar quando quisesse, não ter que prestar contas de onde estava e com quem estava e o que comprava era a melhor vida que alguém poderia ter. E assim, buscando viver sua independência do pai saiu de casa.
         O pai, sempre cauteloso, amoroso, mas também educador, sabia que seu filho iria voltar. Pois, ninguém vive uma vida independente do pai. E assim, a imaturidade do filho mais novo o levou a consumir toda sua herança e por falta de administração e palavras amigas e sabias do pai, acabou perdendo tudo.
         O filho mais velho: é o terceiro personagem em nosso texto, mas o segundo que queremos observar. Esse é o tipo de filho que todo pai quer ter. Era trabalhador. Sempre ao lado do pai. Mas, como “nem tudo que reluz é ouro ele tinha um problema. Era duro de coração. Era alguém que devido a sua moral, estava chateado com a volta do irmão. Afinal, quem em são consciência faria uma festa para receber de volta um filho que desperdiçou tudo.
         O pai: Só o fato de que quando seu filho estava vindo, e ainda longe da casa, o pai lhe avistou mostra uma das suas principais características: amoroso. O correr e abraça-lo e nem sequer querer saber o que havia feito o torna exemplo de amor.
         Outra característica desse pai é sua compreensão e sensibilidade para com seus dois filhos. Ele não trata nenhum de maneira diferente, assim como podemos concluir numa primeira e rápida leitura. Aos seus dois filhos quer ensinar que ambos, tanto o que esbanjou tudo e voltou maltrapilho, bem como aquele que sempre esteve ali ao seu lado, são completamente dependentes dele. E nesse amor e dependência podem viver suas vidas tranquilamente.
         Essa parábola tem como pano de fundo a acusação de pessoas, que a exemplo do filho mais velho se julgavam merecedores de maior atenção e destaque. O versículo 2 diz: “Os fariseus e os mestres da lei criticavam Jesus, dizendo: - Este homem se mistura com gente de má fama e toma refeições com eles” (Lc 15.2). 
         E diante dessa observação do filho mais velho, os que “supostamente” sempre estiveram em casa, trabalhavam pelo reino de Deus, Jesus conta a parábola do filho perdido. E com esses personagens quer ensinar que ali diante dele, estavam os dois filhos. O maltrapilho, as prostitutas, pecadores, cobradores de impostos, etc. E também o filho mais velho, os fariseus, mestres da lei, publicanos, etc. E em Jesus, o Pai, recebia o pecador maltrapilho de volta, mas não deixava de amar o filho mais velho. O filho mais velho que não queria aceitar o amor que o pai dispensava ao seu irmão mais novo.
         Diante desses dois filhos, Jesus, chega ao ponto alto da parábola. A real diferença entre os irmãos. E ambos estão ali diante de Jesus.
         O filho mais moço: os pecadores, publicanos, samaritanos e gentios. Esses viveram boa parte de suas vidas longe da casa do pai. Não haviam sido socorridos e acabaram tendo que cuidar de porcos.
         Eis um detalhe enriquecedor ao nosso texto, “cuidar de porcos.” Os judeus considerarem os porcos animais impuros segundo a lei dada por Deus a Moisés, Lv 11. 7 – 8. Cuidar de porcos era o trabalho mais desprezível. E o pior, era que, se não podia nem tocar neles, imaginem querer dividir com eles a comida?
          Isso ilustra bem a situação a qual chegou aquele filho, o irmão mais novo. O irmão mais velho, os fariseus, escribas estavam dizendo que segundo a lei, eram deveriam ser desprezados, eram nojentos e haviam cuspido na lei de Deus, ao querer dividir com os porcos a comida.
         Jesus, com amor e carinho, lembrando que a característica do pai além de amor é compreensão e sensibilidade, diz ao filho mais velho, os fariseus e escribas, que foi diante dessa situação desesperadora que o filho mais novo caiu em si e procurou voltar para a casa do pai. E só voltou por saber aquilo que o mais velho ainda não havia aprendido: o quanto o pai ama seus filhos.
         Esse amor desconhecido pelo filho mais velho o estava levando a agir com orgulho e arrogância. Mesmo distante de casa, o filho mais novo se lembrou do pai amoroso que havia deixado. E confiante nesse amor, teve forças para voltar.
         O amor do pai é demonstrado com uma das mais belas figuras de amor na Bíblia. Diz o texto: “- Quando o rapaz ainda estava longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena do filho, correu, e o abraçou, e beijou” (Lc 15.20). O pai estava ansioso pela volta do filho ao contrário do seu irmão mais velho.
         Diante do seu público, diante dos dois filhos de Deus, é como se Jesus estivesse dizendo: “Além de não socorrerem seus irmãos necessitados, não querem que o próprio Pai lhes acolha em seu próprio reino. Parem com isso, vejam o enorme amor do Pai. E não só para com eles que esbanjaram tudo, mas também com vocês.
         Lucas em sua pesquisa escrita a Teófilo deseja mostrar que Deus veio para acolher o pecador. E justamente é como pecadores que precisamos nos aproximar diante de Deus. Não adianta querermos nos justificar dizendo que ha muitos anos servimos a Deus na igreja. A que ha muitos anos fomos ofertantes fiéis. O que nos impulsiona ao serviço com alegria e a nossa volta diária a Deus é conhecer o seu amor. E amor de Deus é belissimamente narrado por Paulo: “Mas Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós quando ainda vivíamos no pecado” (Rm 5.8).
         O amor do pai é demonstrado também quando o pai lhe devolveu a dignidade de filho colocando-lhe o anel no dedo. Esse filho que havia esbanjado sua parte passava novamente a ter direitos na outra parte que havia sobrado.
         Todo o esse amor do pai com seu filho mostrado na parábola é a demonstração do amor de Deus a cada um de nós seus filhos e filhas. O amor do Pai para conosco está manifestado no envio de seu Filho Jesus que ocupou o nosso lugar na cruz. Pois, por mais que tentemos, não conseguimos cumprir uma linha da lei de Deus, por mais que estejamos na igreja. E ele, assim como fez com seu povo no deserto em 40 anos de caminhada, quer mostrar a nós que somos e precisamos ser completamente dependentes dEle em Jesus.
         Este texto conhecido como “parábola do filho pródigo” pode muito bem ser denominado como “parábola do pai misericordioso.” E esse amor é direcionado de igual maneira aos seus dois filhos. O problema não é o pai, é o filho. E justamente por amor, Jesus está chamando o filho mais velho, mesmo que na igreja, para perto dEle, para que se abrigue e sirva por amor e nesse amor acolha seu irmão mais novo. É um convite ao arrependimento.
         Ao se deparar com a inveja do filho mais velho, o pai não recrimina. O pai lhe faz um maravilhoso convite para que entre e participe da festa. E aqui, o filho é chamado ao arrependimento, quando diante do convite seu pensamento deve ter sido: “Mas como participar de uma festa onde está esse vagabundo. Eu não posso. Ele estragou tudo.
         Diante desse exame de consciência feito através do convite para participar da festa o pai sabendo da reação do filho mais velho, acaba lhe explicando que o motivo da festa não é aprovação quanto ao erro do irmão mais novo. A festa é porque o filho mais novo conseguiu ver o quanto era amado pelo pai. Ele só voltou por ter conhecimento do amor do pai. E o pai quer que seus filhos o conheçam pelo seu amor.
         O filho mais velho é uma pessoa justa, correta em seu viver, perseverante. Mas, infelizmente é incapaz de aceitar a volta do irmão e principalmente o amor do pai. E esse é o problema do filho mais velho. E é desse problema que Jesus quer curar os fariseus e mestres da lei que o questionaram.
         Qualquer semelhança é mera coincidência. Mas, somos semelhantes ao filho mais velho. Inúmeras vezes não aceitamos no nosso meio aqueles que voltam e clamam por perdão. E essa atitude é vivida também em casa quando não conseguimos perdoar o marido, a esposa, o filho, a mãe, o pai, etc.
         Qualquer semelhança é mera coincidência. Mas, somos semelhantes aos dois filhos. Por hora somos filhos novos, que com imaturidade desperdiçamos a vida que Deus nos dá em meio a nosso abuso da liberdade cristã. Outras vezes somos filhos mais velhos, criticamos, julgamos e não aceitamos o mais fraco na fé.
         Mas, a boa noticia é que: quer sejamos o filho mais novo, quer sejamos o filho mais velho, nosso Pai é amoroso. E nesse amor está de braços a abertos para nos perdoar e nos restituir como seus verdadeiros filhos. Nesse amor nos convida à alegria com aqueles que estavam perdidos e voltaram ao lar.
         Quando a IELB até 2014 quer comunicar a vida, ela o faz para que tantos outros conheçam esse Deus amoroso e misericordioso. Pois, muitos ainda não conhecem dessa maneira. Temos milhões de filhos mais velhos que se julgam melhores do que são e se esqueçam de depender do amor desse Pai. Há milhões de filhos mais novos que estão desperdiçando suas vidas e que precisam encontrar o caminho de volta. Mas para isso, precisam recobrar sua memória e perceber o quanto o Pai lhes ama.
         Filho longe do Pai é vida com fome. Na semana passada, com o texto de Lucas 13. 1 – 9, aprendemos sobre a adubação para a produção de frutos. E numa adubação correta e eficaz os frutos são naturalmente produzidos. Os filhos, mais novos e mais velhos, precisam estar em casa, junto ao Pai. Não podemos nos satisfazer apenas com 33% da participação dos nossos membros em nossos cultos e estudos bíblicos. Não podemos também continuar com nossa mentalidade de irmão mais velho. Querendo barrar o irmão mais novo que quer voltar a sua casa. A volta do filho mais novo para casa é a imagem do pecador que percebe que só pode ser feliz na casa do seu pai. O filho mais velho é a figura daquele que esquece que estar com Deus é uma honra imerecida.
         Que nossos corações estejam alegres por estarmos na companhia do nosso Pai misericordioso. Que essa mesma alegria seja visível para com o nosso irmão que está de volta. E que esperemos com muita ansiedade pela volta daquele que está perdido e que o recebamos de braços abertos quando voltar à casa do seu Pai. Amém!
Pr Edson Ronaldo Tressmann
cristo_para_todos@hotmail.com

Em Jesus - uma nova aliança!

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