sexta-feira, 26 de maio de 2017

Todos perseveravam unânimes em oração

Atos 1. 12 – 26

“Todos perseveravam unânimes em oração...” (At 1.14)

1 – Após a ascensão (comemorada quinta – 25 de maio), os discípulos voltam para Jerusalém. O líder, Jesus, que havia sido morto, ressuscitado e assunto ao céus não estava mais com eles.
- Será que permaneceriam unidos?
- Será que o desejo pelo poder não contaminaria os discípulos?
- Quem seria o maior entre eles?
2 – A verdade é que todos, conforme Lucas no evangelho “estavam sempre no templo, louvando a Deus” (Lc 24.53) e conforme seu relato no livro de Atos “perseveravam unânimes em oração” (At 1.14).
3 – Cada congregação tem seus planos e objetivos. Aqui não é diferente. Temos um plano de ação. Temos um objetivo.
- o problema é que: diante das dificuldades da realização desses planos e objetivos, muitas vezes não sabemos como lidar com as mesmas.
4 – Observando a lista dos discípulos em Lucas (Lc 6.14-16) e Atos (At 1.13), observo que não há grandes mudanças, mas um fato chama atenção. Os irmãos Pedro e André são citados primeiro no evangelho e em Atos os irmãos Pedro e André são separados por João e Tiago. No versículo 16, todos, não só os 11 discípulos, as mulheres e os cento e vinte são denominados “irmãos”.
5 – Todos esses perseveravam unânimes em oração
- A palavra unânimes é empregada por Lucas 10 vezes e só mais uma vez no restante do NT.
- A unanimidade era mais que uma simples reunião e atividade conjunta. Por unanimidade na oração, quer dizer que todos tinham um só objetivo, estavam de acordo naquilo que oravam. Todos estavam impulsionados num mesmo propósito.
6 – Engraçado que os que agora oravam muitas vezes foram pegos por Jesus dormindo.
- a igreja agora reunida havia presenciado por tantas vezes Jesus, o filho, orando ao Pai. E após sua morte e ressurreição, a igreja se pega a falar com seu Pai em oração, por saber e reconhecer o amor do Pai pelos seus filhos.
- O desafio da igreja é orar! Lutero dizia: “Hoje, tenho muitas coisas para fazer, por isso, preciso orar mais”.
- Temos tantos planos e objetivos – mas, estamos orando? O problema é que como igreja, confiamos em nossas habilidades, nossas metas. Já te ocorreu que em determinado momento Deus muda os nossos passos caminhos para prestarmos mais atenção onde estamos caminhando?
7 – Na quarta-feira, no culto em lembrança a ascensão, ressaltei para vocês que evangelizar custa caro. Não podemos nos conformar que o trabalho na igreja seja feito no improviso. Para o bem do evangelho precisamos do melhor.
8 – Os discípulos nesse primeiro momento não disputaram pelo poder.
- Eles oravam perseverantes!
- Perseveravam – significa que estavam ocupados e persistentes nessa atividade. Paulo também faz essa referência em Rm 12.12; Cl 4.2.
9 – Porque os discípulos permaneceram unânimes e perseverantes na oração?
- Lucas diz em At 1.4,5,8 – que eles permanecessem em Jerusalém esperando o cumprimento da promessa a respeito do Espírito Santo.
- A motivação, o impulso, para oração era a promessa de Deus.
- Não haveria testemunho sem o Espírito Santo!
- Graças a Deus que pelo batismo, pela Pregação da Palavra, recebemos o Espírito Santo. Somos motivados, animados e impulsionados a oração por recebermos a certeza de que Deus nos ouve e nos atende.
- Você tem orado? Com qual frequência? Qual é o conteúdo da sua oração? Que tal como igreja orarmos pelas mesmas coisas? Compartilharmos motivos de oração. Uma igreja unânime e perseverante na oração é tudo o que precisamos em dias em que ninguém mais nos ouve. Na oração Deus, como disse o salmista: “pai dos órfãos e juiz das viúvas é Deus em sua santa morada. Deus faz que o solitário more em família ... ” (Sl 68.5). Uma família unânime e perseverante em oração. Amém!

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