05/05/13 – 6º Domingo de
Páscoa
Sl 67; At 16. 9 - 15; Ap 21. 9 – 14, 21 -
27; Jo 16. 23 – 33 ou 5. 1 - 9
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Tema: Ansiedade
pré-nupcial.

No
capitulo 4 abre-se uma porta no céu. Abre-se o futuro daquilo que sucederia à
igreja de Cristo tanto na terra como no céu. Tudo o que é lido desde o capitulo
4 se passa em grandes quadros, formas, palavras e ações simbólicas. Por isso,
muitas coisas demonstradas são difíceis para a compreensão humana. Muitas
coisas vão além da possibilidade de uma interpretação definitiva e absoluta.
No
cap. 21 João descreve o fim de todas as coisas. No entanto, essa descrição
do fim não é o fim de tudo, mas sim o começo. É na verdade o novo mundo
que é a solução desses problemas com os quais não sabemos lidar aqui nesse
mundo, o “velho mundo.”
Teremos
um novo mundo, uma nova vida, como confessamos no Credo Niceno: “a vida no mundo vindouro.” É a nova cidade
de Jerusalém.
Pela
Palavra de Deus, sabemos que Jesus Cristo veio em humildade para sofrer em
nosso lugar. E com esse sofrimento pagou a nossa culpa e assim nos deu a
garantia de morar na Jerusalém celestial.
O que é a nova
Jerusalém? É o céu na terra.
Esse
conceito é perigoso e prejudicial se for mal explicado e erroneamente
compreendido, como a própria história registra.
Na
Grécia antiga encontramos Platão com sua filosofia da construção de uma
sociedade perfeita. Para isso bastaria apenas os filósofos comandarem tudo.
Outra
aplicação, devido à compreensão equivocada, foi a de Vladimir Lenin. Tendo como
base Karl Marx que dizia que a melhor forma de se construir uma sociedade perfeita
era sem classes, sem discriminação e sem rupturas sociais. E ao tentarem
implantar essa nova sociedade milhões foram mortos.
A
nova Jerusalém é a nossa morada eterna. É o novo céu e a nova terra. E mesmo
que não consigamos entender isso, cabe-nos apenas crer que assim como Jesus
mostrou a João, cumprirá com sua promessa de um novo céu e uma nova terra.
“...e me transportou, em espírito, até uma grande
montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de
Deus, a qual têm a glória de Deus” (Ap 21. 10 – 11).
Qual a diferença da
Jerusalém celeste da antiga Jerusalém? Afinal a antiga Jerusalém foi
destruída, se tornou meretriz. A
Jerusalém dos judeus também foi chamada de “cidade santa,”
Ne 11.1; Is 48.2; 52.1; Mt 4.5. Claro que é preciso lembrar que essa santidade
se devia ao templo, o lugar onde o Deus único e verdadeiro se manifestava. Mas,
deixou-se corromper. E o diferencial da antiga Jerusalém para a Nova Jerusalém
é que “descia do céu.” Ela foi feita por Deus e não por mãos
humanas. E os que a podem contaminar já estarão exterminados na eternidade e
não mais contaminarão a Nova Jerusalém. Separação essa que nesse mundo, na
antiga Jerusalém não fora feito, pois o joio e o trigo deveriam crescer juntos
para que houvesse e haja possibilidade do joio se transformar em trigo.
O
apostolo João quer que olhemos para essa Nova Jerusalém e vejamos que a mesma
será ocupada por aqueles que fiéis a Jesus, na fé em Jesus, atravessaram as
tribulações e sofrimentos desse então “velho
mundo.”
Assim
como uma noiva em dia em vésperas de casamento, estamos anisosos pelo encontro e a vida junto ao noivo. Estamos à espera pelo noivo que vem e junto
dele a Nova Jerusalém, onde a glória de Deus iluminará a cidade. Um lugar
encantador e maravilhoso no qual iremos morar com nosso Senhor por toda a
eternidade e sem a necessidade e desejo de outro mundo. Amém!
Pr Edson Ronaldo
Tressmann
cristo_para_todos@hotmail.com
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