12/05/13 – 7º Domingo de
Páscoa
Sl 133; At 1. 12 – 26;
Ap 22. 1 – 6, 12 - 20; Jo 17. 20 - 26
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Tema: “Essas palavras são verdadeiras e merecem confiança...” (v.6)
Muitos
assistem telejornais ou alguma outra programação na TV por causa da previsão do
tempo. Sendo uma previsão, muitos brincam trocando “metereologista” por “mentirologista.” Essas brincadeiras
provêm da desconfiança da previsão.
Essa
brincadeira mostra que vivemos dias de desconfiança. E a desconfiança está na
política, nas igrejas denominadas “evangélicas,”
nas relações sociais, familiares, etc.
Desconfiança!
Há
um ditado que diz: “Não confio nem na minha sombra, eu passo em cima da ponte
e ela passa lá na água.”
Entre
os assuntos que mais geram desconfiança é sobre o FIM
DO MUNDO. Há muitos ensinos voltados a esse tema, muitos artigos
escritos sobre o tema e houve muitas previsões. Tudo isso conduziu as pessoas a
concluírem falsamente que o fim do mundo será algo apavorante, assustador e que
sua mensagem é apenas uma maneira de prender as pessoas numa igreja.
Lembro-me
dos rostos das crianças quando assistimos o estudo Bíblico em DVD, produzido
pela Hora Luterana, sobre Apocalipse. As primeiras cenas são chocantes e
assustaram as crianças. Mas, claro que isso foi proposital, pois o objetivo é
mostrar que Apocalipse não é assustador, mas sim animador e consolador.

Susto!
Medo! Pavor!
Reações
típicas das pessoas só ao ouvirem a palavra Apocalipse. E essa reação é porque
muitas pessoas ainda não conhecem a mensagem evangélica do Apocalipse.

O
desespero e despreparo nesse assunto levou muitas pessoas a cometerem suicídio
devido a essa previsão. No ano de 2008, um grupo na Rússia, que se dizia ser a
única igreja Ortodoxa Russa se tranca numa caverna gelada, anunciando que o fim
do mundo ocorreria em maio daquele ano. E o fim Nada!
FIM!
Como será o fim?
Muitos sofrem com o fim do casamento,
do namoro, de uma sociedade, de um emprego. Outros comemoram o fim, fim dos
estudos, final de um tratamento, final de uma investigação, final da lavoura,
da colheita, final do ano, etc.
A
palavra FIM é dramática.
Quando
se chega ao fim de um casamento, de um emprego, de uma sociedade, assim como
foi dos Maias e Astecas, ou mesmo o fim de um namoro, todos ficam especulando o
porquê do fim. Por outro lado,
quando se chega ao fim dos estudos, de um tratamento de doença, de uma
investigação, acontece inúmeras comemorações. E nesse final feliz as pessoas
testemunham o que passaram para se chegar até o fim.
FIM!
As
pessoas não aceitam o fim. Mesmo sabendo que irão envelhecer, não aceitam o envelhecimento.
Encara-se a velhice como fim. O mesmo acontece com o fim do mundo, mesmo que
não aceitemos ou creiamos, ele irá ocorrer. E enquanto o fim não chega, Deus
nos dá a oportunidade para que nos preparemos para o mesmo.
Mesmo
que ainda estejamos no período de páscoa, é necessário que falemos do fim. Afinal,
é um assunto do qual a Bíblia fala. E no último livro da Bíblia, em Apocalipse,
o apóstolo João ao receber visões sobre o fim revela algo importante: “Essas palavras são verdadeiras e merecem confiança...”
(v.6).
Quais palavras?
As belas palavras de Apocalipse sobre a mensagem do Cordeiro, aquele que
foi crucificado e que com sua ressurreição venceu a morte, o diabo e o inferno.
E nesse Jesus, o Cordeiro, o Noivo, podemos esperar com muita ansiedade e
tranquilidade o fim.
Apocalipse
não dá previsão sobre o fim. Esse livro afirma que haverá o fim. E nessa
mensagem precisamos confiar e reconhecer como verdadeiras.
Não
é apenas o livro de Apocalipse que merece a nossa confiança, mas toda a Palavra
de Deus, assim como disse Jesus: “Que
eles sejam teus por meio da verdade; a tua mensagem é a verdade” (Jo
17.17).
Mesmo
que tenhamos medo do FIM. Precisamos reconhecer que o FIM teve um começo. E
desde o seu inicio foi anunciado como algo maravilhoso e não assustador e
desesperador, a não ser por aqueles que não estiverem na verdade que é Jesus.
O
FIM, que para muitos, por falta de conhecimento será ruim e é um assunto que
causa espanto. Deus o anuncia como algo maravilhoso. Essa mensagem é referida
pelo apostolo João como “...
palavras ... verdadeiras e (que)
merecem
confiança...” (v.6). Como dito por Paulo “...Deus, que não mente, nos prometeu essa vida, antes
da criação do mundo,” (Tt 1.2).
A
desconfiança ante a mensagem de Deus não é novidade.
Lembremos
a história de Noé.
Ele
pregou por 120 anos sobre o dilúvio. Ninguém acreditou, a não ser sua família. As
pessoas encaravam a mensagem com desconfiança e mais uma dessas histórias de um
idoso.
É
necessário que relembremos o povo de Israel.
Sempre
ouviram a mensagem de Deus através dos profetas. Mas sua atitude foi de
rebeldia.
A desconfiança existiu, existe e sempre existirá em se tratando do tema:
FIM DO MUNDO.
O próprio Jesus nos
assegura sobre o fim.
Em Apocalipse 21.7 foi
dito: “Escutem! Diz Jesus:
eu venho logo!...” e também no v.10 “...pois o tempo de acontecerem essas coisas está
perto.”
Essas palavras não se
referem somente ao fim do mundo, mas a todos os eventos anunciados em Apocalipse.
Os sofrimentos sobre o povo de Deus, a perseguição dos cristãos, a fome, os terremotos.
Esses eventos anunciados em Apocalipse não querem nos assustar. Foram revelados
por Deus e transmitidos a nós para que VIGIEMOS.
O que é vigiar? Cuidar, perseverar.
E perseverar é fortalecer
nossa fé na própria Palavra de Deus. E “Essas
palavras ... verdadeiras e (que) merecem
confiança...” (v.6). Perseverar é nos manter cheios da
esperança da vitória de Cristo na cruz. E essa esperança foi comunicado aos
cristãos perseguidos na época em que Apocalipse foi escrito e enviada.
O causa estranheza em
muitas pessoas nesse texto de Apocalipse 22 é o versículo 11. “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o
imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo
continue a santificar-se.” (Ap 22.11).
Mesmo que pareçam
estranhas, essas palavras precisam ser entendidas da mesma maneira como a
parábola do trigo e do joio apresentada em Mateus 13.24-30.
Na parábola contada por
Jesus os servos perguntam: “Queres
que vamos arrancar o joio?” A resposta é surpreendente: “Não! Para que, ao separar o joio, não arranqueis
também com ele o trigo...deixai-os crescer juntos até a colheita.”
Queridos amigos.
As pessoas que rejeitam a
Palavra de Deus e não querem guardar, ou pensam que essa palavra não merece
confiança, vão continuar sendo sempre o que foram. Não cabe a Igreja, a tarefa de exterminar
com fogo e espada os incrédulos. A Igreja cabe apenas à tarefa de continuar
vivendo no meio deles, anunciando-lhes a Palavra de Deus.
Os salvos, aqueles que
conhecem o amor de Deus em Jesus Cristo, precisam vigiar, ficarem alertas para
não serem confundidos e perder a salvação.
Como dito em Apocalipse: “Quem tem ouvidos para ouvir ouça o que o Espírito diz”
escutem com atenção e aprendam as lições, pois “Essas palavras são verdadeiras e merecem confiança...”
(v.6).
1) - A palavra de Deus fala sobre o fim, e nós podemos crer
nisso, pois “essas palavras
são verdadeira e merecem confiança;”
2) – O fim do mundo pode chegar a qualquer momento, pois
para o Senhor mil anos é como um diz e um dia como mil anos, 2Pe 3.8;
3) – Vigiem! Permaneçamos firmes na fé no Deus que enviou
seu Filho para nos salvar e nos dar a vida eterna gratuitamente.
“Essas palavras são verdadeiras e merecem confiança...”
(v.6)
Amém!
cristo_para_todos@hotmail.com
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