segunda-feira, 24 de março de 2025

Você é filho, não servo! (Lc 15.22)

 Quarto Domingo na Quaresma

Dia 30 de março de 2025

Salmo 32; Isaías 12.1-6; 2Coríntios 5.16-21; Lucas 15.1-3,11-32

Texto: Lc 15.22

Tema: Você é filho, não servo!

 

Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés” (Lc 15.22).

 

Essas palavras mostram a situação na qual se encontrava aquele filho. Coloquem o melhor que tiver e restituem a situação desse meu filho. A melhor roupa não era usada por servos.

O anel no dedo significava que a dignidade estava sendo devolvida àquele filho.

Colocar o anel no dedo era sinal de favor. Era como oferecer um cargo (Gn 41.42; Es 8.2). O ato de pedir para que o anel fosse colocado no dedo do filho que havia jogado fora boa parte dos bens da família, mostrava o favor e o carinho do pai.

O pedido do filho foi para poder servir ao seu pai. Todavia, a atitude do pai foi completamente diferente. O ato de ordenar que lhe fosse colocado sandálias nos pés significa que ele não seria servo, mas o filho como sempre foi. Os servos não usavam sapatos. E ordem para que fosse colocado sandálias nos seus pés, o pai estava anunciando a todos que àquele rapaz deveria ser tratado como filho e não como servo.

Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés” (Lc 15.22).

Essas simples palavras possuem um ensino profundo. Deus trata com bondade e carinho todos que voltam para Ele.

É assim que Deus age! Ele trata com amor e bondade os pecadores penitentes. Aos arrependidos, Deus oferece sua marca de confiança e perdão, restituindo a qualidade de filho.

Somos filhos de Deus. E não importa a situação na qual nos aproximamos de Deus, ele nos restituiu a qualidade de filho. Ele é um pai que está todo dia olhando para fora para ver quais dos seus filhos estão voltando e àqueles que voltam, Ele trata com amor e bondade.

Essa é uma lição muito urgente e necessária para a igreja.

Não sabemos mais como lidar com o pecador. O nosso lidar é semelhante ao do filho mais velho: “ficar zangados” (Lc 15.28) e julgar a postura de Deus “esse teu filho” (Lc 15.30).

Sim, o filho mais velho tinha qualidades que todos nós gostamos e queremos que haja na igreja. Ele era trabalhar, casto, decente, dedicado ao pai e zeloso no cuidado para com aquilo que o outro filho havia rejeitado. Apesar de ser filho era um servo dedicado. Todavia, seu servir o levou a julgar-se melhor que o outro filho que apenas retornou desejando ser servo. Para o filho mais velho só faltava amor. E a Palavra de Deus ensina que: “Quem ama os outros não faz mal a eles. Portanto, amar é obedecer a toda a lei” (Rm 13.10).

O pai ama os dois filhos. Tanto àquele que se afasta dEle, quanto àquele que está perto dele e revoltado com àquele que se afastou e os dois filhos, o pai convida para se alegrar na alegria de Deus em conceder seu perdão (Lc 15.32).

Deus ama perdoar! Jesus ao dizer “era preciso fazer esta festa para mostrar a nossa alegria” (Lc 15.32), está nos convidando para celebrar e se alegrar junto aos anjos do céu (Lc 15.10) diante de um pecador arrependido.

Que desafio fantástico para a igreja. Alegrar-se com o perdão concedido por Deus. Parar de apontar os dedos para os defeitos, mas, se alegrar por que o pecador semelhante a mim, arrependeu-se e recuperou o status de filho de Deus. Amém

Edson Ronaldo Tressmann

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