quarta-feira, 5 de março de 2025

Sob a sombra e a asa de Jesus!

 Primeiro Domingo na Quaresma

Dia 09 de março de 2025

Salmo 91.1-13; Deuteronômio 26.1-11; Romanos 10.8b-13; Lucas 4.1-13

Texto: Salmo 91.3

Tema: Sob a sombra e a asa de Jesus!

 

Pois ele te livrará do laço do passarinheiro...” (Sl 91.3).

O laço do passarinheiro é uma armadilha para pegar um pássaro. Por se tratar de uma armadilha, já é possível concluir que não é fácil escapar.

Devido a queda em pecado, muitas são as armadilhas, as quais estamos sujeitos a cair. São armadilhas de uma palavra dita ou ouvida, de um pensamento, de algo feito ou de algo que não foi feito.

Armadilhas visam capturar e destruir. E todos estamos sujeitos a cair em alguma armadilha. E a grande armadilha é nos afastar da fé em Jesus Cristo.

Quais são as armadilhas que me afastam de Jesus Cristo?

Em tempos de cuidado e incertezas, o salmista sob orientação divina (2Tm 3.16) transmite ao povo de Deus a certeza do seu cuidado.

Ao citar algum exemplo de ave na Bíblia, o objetivo é destacar a dependência de Deus.

Quando o Salmista destaca a sombra do onipotente, onde o passarinho pode fazer seu ninho e não se preocupar com nenhuma armadilha, o objetivo é mostrar que Deus está cuidando para que o passarinho (povo de Deus) não seja consumido.

O povo de Deus é o grande inimigo desse mundo!

O mundo é uma armadilha na qual muitos são pegos e destruídos por sua carne e cobiça. Ouça o alerta: “Pois ele te livrará do laço do passarinheiro...” (Sl 91.3).

A Igreja de Jesus Cristo, composta por todos os que creem, está exposta as mais variadas armadilhas. Como escreveu o apostolo Pedro: “Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar. Fiquem firmes na fé e enfrentem o Diabo porque vocês sabem que no mundo inteiro os seus irmãos na fé estão passando pelos mesmos sofrimentos” (1Pe 5.8-9).

Num tempo de incertezas, o povo de Deus, precisa novamente se lembrar do cuidado de Deus. Deus deseja preservar seu povo. Na época da composição do Salmo o objetivo era dizer ao povo que eles estavam sob os cuidados de Deus, pois Deus iria enviar o Salvador, por essa razão o salmista escreveu: “Você fez do Senhor Deus o seu protetor e, do Altíssimo, o seu defensor;” (Sl 91.9).

Com as palavras: “Você fez do Senhor Deus o seu protetor e, do Altíssimo, o seu defensor;” (Sl 91.9),” o salmista trouxe a memória do povo a promessa por boca de Moisés logo após o povo de Deus ter atravessado o mar vermelho: “O Senhor é o meu defensor; foi ele quem me salvou” (Ex 15.2).

Enquanto o laço do passarinheiro (a armadilha do Diabo) visa destruir o povo de Deus. Tanto é que, as palavras do Salmo 91 foram usadas pelo diabo para tentar Jesus. O Deus Onipotente visa abrigar seu povo sob sua sombra e suas asas para protegê-lo e fazê-lo vencer eternamente.

A proteção está na sombra do onipotente (Sl 91.1). Só na sombra do onipotente e sob suas penas é que estamos protegidos de sermos devorados pelas armadilhas do inimigo que visam destruir. Jesus disse que o diabo só quer matar e destruir (Jo 10.10).

Entre as vezes que Jesus chorou, as lágrimas de Jesus ao ver Jerusalém são significativas: “Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas e apedreja os mensageiros que Deus lhes manda! Quantas vezes eu quis abraçar todo o seu povo, assim como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram” (Lc 13.34).

A sombra e as asas do Onipotente estão disponíveis para que a Igreja se abrigue e fique protegida diante das armadilhas do inimigo. Amém.

 

Edson Ronaldo Tressmann

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“...como ouvirão, se não há quem pregue?” (v.14)

 

Primeiro Domingo na Quaresma

Dia 09 de março de 2025

Salmo 91.1-13; Deuteronômio 26.1-11; Romanos 10.8b-13; Lucas 4.1-13

Texto: Rm 10.14

Tema: “...como ouvirão, se não há quem pregue?” (v.14)

 

Ilustração

Abrir um jornal impresso na frente de todos.

Perguntar aos presentes se eles conhecem o que está segurando nas mãos.

Antes do século XV as notícias eram transmitidas oralmente ou por manuscritos.

A partir da invenção da Prensa Tipógrafica com Johannes Gutenberg no sécuo XV, os primeiros jornais foram impressos.

Com a ascensão das redes sociais, pode-se pensar que os jornais impressos já não são tão comuns. Todavia no Brasil, há 14 jornais em circulação.

O fato é que as redes sociais estão fazendo os jornais impressos agonizarem. Há mais de uma década, as publicações apresentam conteúdos que o leitor já viu, curtiu e comentou na véspera em portais e nas redes sociais. Bastava ter um celular ou computador.

Jornais em papel nem circulam nas principais capitais do Brasil. Não é de se estranhar se caso alguém não conheça um jornal impresso. Os jornalões reduziram seu tamanho e nem conseguem aumentar assinaturas. E quando os jornais chegam na casa de um assinante, a notícia já até parece velha, haja visto, muitas notícias serem acompanhadas em tempo real pelas telas.

Paulo aos Romanos escreveu: “...como ouvirão, se não há quem pregue?” (v.14).

A expressão “pregue - pregar” - grego – kerysso - arauto.

O que significa arauto?

O arauto era um jornal vivo. É como se esse jornal que estou segurando em minhas mãos, fosse um ambulante (Sair do púlpito e trocar a batina por outra com jornais colados na batina).

Os arautos representavam um grande meio de transmissão de notícias ao fazer anúncios no mercado e nas ruas da cidade.

Pregar não era o que hoje chamamos de “sermões”.

Pregar era ser divulgador de notícias na rua, nas praças, nos mercados.

...como ouvirão, se não há quem pregue?” (v.14).

Seja um jornalista da boa notícia de Deus em Jesus para seu vizinho, amigo, parente.

Se é algo tão simples, por que as coisas não acontecem?

Bem, a resposta para essa inquietação está no verso 15: “E como é que a mensagem será anunciada, se não forem enviados mensageiros?...” (Rm 10.15).

A palavrinha “enviado” – apostello - enviado para fora, em uma missão. O significado é alguém separado e enviado para fora.

O arauto, o jornal vivo, o que prega, precisa compreender que foi enviado e está em missão. Desde o Batismo o cristão é um enviado e está em missão.

A Igreja atua em nome de Jesus para fazer discípulos. E esses discípulos são feitos pelo Batismo (Mt 28.19-20) e pela Pregação (Rm 10.17).

A igreja é a mensageira, é o arauto, é o jornal vivo do amor de Deus. O cristão é um jornalista da boa notícia de Deus em Jesus.

Querido irmão e irmã em Jesus, você é um enviado de Deus para evangelizar seu vizinho, amigo, irmão, parente.

As pessoas que te cercam precisam ouvir a boa notícia para serem salvas. E a salvação delas depende de um jornal (Mostrar o jornal), mas não jornal como esse que não está mais em circulação e sim do jornal vivo que é o que crê.

O apostolo Paulo escreveu: “E como poderão crer, se não ouvirem a mensagem? E como poderão ouvir, se a mensagem não for anunciada?” (Rm 10.14). Se o arauto que é você não espalhar essa notícia lá na rua onde mora, entre seus parentes e amigos, eles correm risco de não crer e sem fé, o justo não vive (Rm 1.16; Ef 2.8).

A notícia ruim é que infelizmente, nem todos crerão (Rm 10.16). Todavia, é preciso estar disposto a falar, persuadir a outra pessoa, fazer com que entenda e veja a importância do que se é proclamado.

É claro que muitas vezes o resultado é difamação, perseguição, ódio, mas, a única chance dos que te cercam para crer é você.

Não se esqueça – você é o enviado de Deus para ser o jornal vivo entre a sua família, seus amigos e vizinhos.

Estamos inseridos e fomos enviados para a mesma missão: “...como ouvirão, se não há quem pregue?” (v.14). Amém

 

Edson Ronaldo Tressmann

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domingo, 2 de março de 2025

“Este é o tempo em que Deus mostra a sua bondade” (2Co 6.2)

05 de março de 2025

Quarta-Feira de Cinzas

Salmo 51.1-13; Joel 2.12-19; 2Coríntios 5.20b-6.10; Mateus 6.1-6,16-21

Texto: 2Coríntios 6.5

Tema:Este é o tempo em que Deus mostra a sua bondade” (2Co 6.2)

 

Com a Quarta-feira de Cinzas a Igreja inicia o período da Quaresma.

A tradição de impor cinzas é mais antiga do que a tradição da própria Quaresma. Foi recebida na igreja primitiva no século II, e já foi praticada pelos crentes no Antigo Testamento desde os primórdios.

As cinzas simbolizam arrependimento e a brevidade da vida.

Este é o tempo em que Deus mostra a sua bondade” (2C0 6.2).

Ao escrever essas palavras aos Coríntios transparece que alguns dos cristãos na igreja não estavam buscando a reconciliação com Deus.

Esses dias assisti ao filme: O preço do perdão. No filme, chamou a atenção uma frase em que o pregador disse: não se preocupe em limpar o sangue das mãos, mas cuide com o sangue que pode limpar.

O apostolo Paulo faz um apelo aos coríntios para que se reconciliem com Deus.

É necessário que eu me reconcilie com Deus?

Não se é reconciliado com Deus só por ser membro da Igreja, ou um cristão praticante. Está reconciliado com Deus todo aquele que crê na obra redentora de Jesus Cristo na cruz.

Todavia, ao clamar para que haja reconciliação com Deus, Paulo enfatiza a necessidade do arrependimento diário. Afinal, não deixamos de ser pecadores pelo fato de estarmos reconciliados com Deus.

O pior equívoco de um cristão é julgar-se perdoado e viver sem arrependimento diário. Todos os dias pecamos pelo nosso falar, olhar, pensar, fazer e deixar de fazer.

Até o dia em que Jesus vier, pecaremos. E já que não sabemos quando Jesus virá, é preciso arrepender-se e suplicar por perdão todos os dias. Por essa razão o apostolo Paulo implora para que os coríntios se arrependam dos seus pecados e busquem a reconciliação diária com Deus.

Você não perde a salvação por pecar! No entanto, àquele que crê deseja estar sempre em paz com Deus.

Jesus é a nossa reconciliação com o Pai. Ele imputou os nossos pecados, ou seja, os carregou na cruz como se fossem seus pecados. E essa justiça oferece a nós. Jesus suportou toda ira do pecado para me livrar dessa ira. Deus não tolera o pecado e em Jesus nos credita a justiça que Jesus conquistou.

Este é o tempo em que Deus mostra a sua bondade” (2C0 6.2).

Não deixe de pedir perdão a Deus. Não viva orgulhosamente como se não precisasse do perdão divino.

O relacionamento que eu tenho com Deus não depende de mim. É fruto da bondade de Deus. E por hoje, ser tempo da bondade de Deus, Paulo aconselha a cada cristão se arrepender e usufruir do tempo da bondade de Deus.

Seja qual for o pecado, Deus perdoa em Jesus. O diabo deseja que o pecador perca o tempo de Deus mostrar sua bondade. Ele aprisiona o pecador numa vida sem que saiba do perdão e da bondade de Deus.

As pessoas precisam saber disso. Mesmo que se sofra pelo evangelho (2CO 6.5). Amém

Edson Ronaldo Tressmann
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Sob a sombra e a asa de Jesus!

  Primeiro Domingo na Quaresma Dia 09 de março de 2025 Salmo 91.1-13; Deuteronômio 26.1-11; Romanos 10.8b-13; Lucas 4.1-13 Texto: Sal...