sábado, 9 de setembro de 2017

A igreja na prática do perdão!

Romanos 13.8-10 e Mateus 18.15-20
Tema: A igreja na prática do perdão!

As pessoas dizem que o número “treze” é o número do azar, mas o que poucos perceberam é que exatamente um número treze é selecionado para o dia do casamento. Quem já não ouviu 1 Coríntios 13 num casamento. Pode-se ainda relembrar Hebreus 13 e Romanos 13. Todos esses textos falam da proeminência do amor (mas não leia Apocalipse 13! Sobre a sátira satânica do governo).
O autor a carta aos Hebreus, em especial Hb 13, nos espanta com a afirmação de que quem ama, demonstrando hospitalidade, poderá chegar a receber anjos em sua casa sem o saber. 1Co 13, fala sobre o amor como sendo óculos pelos quais vemos o dom do outro. Romanos 13 é inesperado.
O apóstolo Paulo havia acabado de escrever 11 capítulos, elaborando longos e detalhados argumentos, citando dezenas de passagens do Antigo Testamento, para reconceituar a lei dentro da perspectiva da fé. Agora, no capítulo 13, ele simplesmente resume estes milhares de palavras em sete: “quem ama o próximo cumpre a lei”!
A fé instrui – o amor limita.
A fé liberta – o amor põe barreiras.
Como uma comunidade de fé, uma comunidade instruída, uma comunidade liberta – vive esse amor?
A igreja na prática do perdão!
A igreja cristã é a continuação e presença da pessoa e ação de Jesus. E nesse sentido ela tem uma grande responsabilidade.
Mateus 18 é o grande capítulo do perdão. A igreja vive na prática do perdão.
Mateus 18.1-5 traz a pergunta sobre quem é o maior no reino dos céus?
Em Romanos 14 aprendemos que o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito (Rm 14.17).
O maior no reino dos céus é aquele que serve (Lc 22.26).
Jesus, usa como exemplo uma criança. A palavra criança pode ser usada para criancinha, como para servo, empregado. A criança menor de 12 anos e o empregado representava socialmente os pobres e humildes. O maior no reino dos céus é aquele que serve despretensiosamente.
A igreja na prática do perdão!
Mateus 18.6-9, nos alerta sobre o perigo dos escanda-los. E um dos escanda-los vivido pela igreja é a falta de perdão ao irmão faltoso.
Mateus 18.10-14 nos fala sobre o afastamento do irmão. Você já procurou saber porque determinado irmão se afastou? Se você foi o responsável, qual foi a sua atitude? Jesus sente prazer pelo retorno da ovelha perdida.
A igreja na prática do perdão!
Quando se fala sobre amar o próximo, buscara a ovelha perdida, cuidar com os escanda-los, é preciso olhar com carinho as palavras de Jesus em Mateus 18.15-20.
Se teu irmão pecar
É possível não pecar?
Ninguém é perfeito. Nem mesmo dentro da igreja encontramos alguém sem pecado. Todos somos pecadores. No entanto, a grande pergunta é: Como agimos com o irmão, cujo pecado conhecemos?
Você lembra as palavras do oitavo mandamento? Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
Deus deseja nos manter com um bom nome. E é justamente por isso, que seu conselho é: “Se teu irmão pecar [contra ti], vai argui-lo entre ti e ele só” (Mt 18.15).
Mantenha o bom nome do próximo. Não saia logo contando o pecado que você sabe que o mesmo cometeu. Converse com ele, pois, se houver arrependimento, você estará fazendo com que o mesmo permaneça no reino dos céus. “O amor não pratica o mal contra o próximo” (Rm 14.10).
Para que haja perdão, reconciliação é necessário arrependimento. E com o objetivo de ganhar o seu irmão faltoso, Jesus recomenda: converse com ele. Não destrua o seu bom nome. Não o afaste da igreja.
Se porventura, aquela pessoa não te ouvir, arrume testemunhas de sua confiança. Pessoas que não irão comentar com outras e tente novamente ganhar seu irmão. Se não ouvir mesmo assim, leve o assunto à igreja.
Mas, para que a igreja resolva tudo da melhor maneira, precisa saber que vive na prática do perdão.
Lembre-se: tenho observado que muitas pessoas se auto excluem. Elas mesmas supõem que não encontrarão acolhimento e perdão na igreja e assim se excluem.
Tenho visitado pessoas afastadas da igreja e nessas visitas é unânime a fala: “pastor, eu não vou por enquanto, pois as pessoas vão me olhar diferente. Eu não sei o que elas vão pensar de mim”.
A prática do perdão precisa ser uma prática da encarnação de Jesus.
É importante lembrar que essa é a terceira parte do evangelho de Mateus, Jesus está indo a cruz. "É necessário ..."
Todos os salvos, aqueles que sabem que são pecadores e que necessitam da misericórdia e do perdão de Jesus, são mais compreensivos, tolerantes.
No amor não há lugar para o ódio, a vingança, a exigência, o radicalismo.
A igreja na prática do perdão – perdoa, para que haja harmonia, paz e tranquilidade.
A igreja na prática do perdão – perdoa, para que haja mais união (Cl 3.14). Só o amor une – e a maior manifestação de amor que pode haver é o perdão.
A igreja na prática do perdão – perdoa, pois só pelo amor há identificação (Jo 13.34,35). Somos diferentes uns dos outros, mas quando nos amamos e nos perdoamos, parecemos ser iguais.
A igreja na prática do perdão – perdoa, pois só pelo perdão há comunhão. Onde não há perdão não há comunhão. Pessoas estão onde se sentem amadas e perdoadas.
A igreja na prática do perdão – perdoa, pois no perdão há edificação (1Co 8.1).
Deus, ao longo da história tem com seu povo uma relação de amor e perdão. E esse amor e perdão são as marcas de vida da igreja. Amém!
Rev. Edson Ronaldo Tressmann

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