segunda-feira, 11 de abril de 2016

Apocalipse - o Recheio do bolo! Parte 3. Matemática Divina.

17/04/16
4º Domingo de Páscoa
Sl 23; At 20.17-35; Ap 7. 9-17; Jo 10.22-30
Tema: Apocalipse - o recheio do bolo! Parte 3
Matemática divina

Uma conversa antes do cordeiro abrir o sétimo selo
1º Selo: Cavalo branco (Ap 6.2): Símbolo de santidade e de vitória
2º Selo: Cavalo vermelho (Ap 6.4): símbolo de guerra
3º Selo: Cavalo preto (Ap 6.5): símbolo de fome e carência (injustiça social)
4º Selo: Cavalo amarelo (Ap 6.8): símbolo da morte eterna que persegue
5º Selo: almas debaixo do altar (Ap 6.9): na presença de Deus.
6º Selo: violento terremoto, sol negro e lua vermelha como sangue (Ap 6.12): há muita coisa para ser revelada. (Em 27 de abril de 2015, o mundo ficou assustado com o terremoto de atingiu o Nepal, mais de 10 mil mortos).

         O texto que hoje vamos estudar está entre a abertura do sexto e o sétimo selo, que conforme Apocalipse 8, ao ser aberto houve silêncio, ou seja, acontecimentos que serão manifestados durante a história do povo de Deus aqui na terra ainda não foram revelados. Antes da abertura do sétimo selo a pergunta: “Chegou o grande dia da ira deles, e quem poderá aguentá-la?” (Ap 6.17) mostra a realidade de que no dia do juízo final, todos são iguais. Todos são réus da morte eterna. O cordeiro é o juiz. Ele é digno de abrir o livro.
         O capítulo 7 de apocalipse é muito importante, pois mostra os acontecimentos que atingem a igreja. Igreja que é composta por aqueles que segundo Jesus “ouvem a sua voz” (Jo 10.27), a voz do Evangelho. Também conforme Jesus em sua carta, Apocalipse, a igreja é composta por aqueles que “foram marcados” (Ap 7.4).  
         Essa marca não é visível como uma tatuagem. Essa marca foi colocada por ocasião do batismo. Na cerimônia do batismo é dito: “Recebe o sinal...” Assim como o sinal é invisível, a igreja cristã também é invisível. É composta por todos que tem fé. A fé recebida quando se recebeu o sinal, tanto pelo batismo como pela pregação do Evangelho.
         Mesmo que invisível, essa igreja neste mundo recebe nome e identidade, conforme (Ap 7.4-8) “Aí me foi dito o número dos que foram marcados (selados): eram cento e quarenta e quatro mil. Eles pertenciam a todas as tribos do povo de Israel, doze mil de cada tribo: de Judá, Rúben, Gade, Aser, Naftali, Manassés, Simeão, Levi, Issacar, Zebulom, José e Benjamim”.
         Que igreja é essa? É a igreja militante. Está espalhada pelo mundo, entre aqueles que receberam o sinal dado no batismo ou na pregação, a fé na obra redentora de Jesus Cristo.
         São apenas 144 mil?
         A interpretação desse número é: 12 é o número dos eleitos (12 tribos de Israel, filhos de Jacó). Multiplicando 12 x 12 = 144. Esse número é triplicado pela totalidade 144 x 10 x 10 x10 = 144.000. Ou seja, 144 mil é o número total dos eleitos de Deus. Esse é número de Deus e não da matemática humana. Todos os 144 mil estarão diante do trono (Ap 14.1).
         Quando se diz que o nome e a identidade da igreja de Deus começa por Judá é justamente porque dessa tribo, nasceu Jesus. Jesus é que faz com que o triunfo seja possível. A fé em Jesus Cristo, na sua obra redentora é o divisor de águas. Os seis selos que já foram abertos, conduz ao cataclisma. Antes de abrir o sétimo selo, Jesus ressalta a importante mensagem para sua igreja. A multidão dos que creem irá prevalecer. Ninguém deveria estar nessa multidão, mas por graça, pelo dom da fé, muitos irão prevalecer. A vitória de Jesus Cristo sobre a morte, o inferno e o diabo, garante aos seus a vitória eterna. Amém!

Rev. Edson Ronaldo Tressmann

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