segunda-feira, 29 de abril de 2013

Ansiedade pré-nupcial.


05/05/13 – 6º Domingo de Páscoa

Sl 67; At 16. 9 - 15; Ap 21. 9 – 14, 21 -  27; Jo 16. 23 – 33 ou 5. 1 - 9

Tema: Ansiedade pré-nupcial.

 

          Há os que dizem que esse mundo não tem mais jeito. Por isso, a boa noticia de hoje é o anuncio do apostolo João sobre um novo mundo que está chegando.

         Desde o capitulo 4 de Apocalipse, com a visão do trono, começa a segunda grande parte do livro de apocalipse. Há mudança de cenário. O palco não é mais a terra, mas o próprio céu. O que João havia visto até o final do capitulo 3 eram acontecimentos e condições aqui na terra.

         No capitulo 4 abre-se uma porta no céu. Abre-se o futuro daquilo que sucederia à igreja de Cristo tanto na terra como no céu. Tudo o que é lido desde o capitulo 4 se passa em grandes quadros, formas, palavras e ações simbólicas. Por isso, muitas coisas demonstradas são difíceis para a compreensão humana. Muitas coisas vão além da possibilidade de uma interpretação definitiva e absoluta.

         No cap. 21 João descreve o fim de todas as coisas. No entanto, essa descrição do fim não é o fim de tudo, mas sim o começo. É na verdade o novo mundo que é a solução desses problemas com os quais não sabemos lidar aqui nesse mundo, o “velho mundo.”

         Teremos um novo mundo, uma nova vida, como confessamos no Credo Niceno: “a vida no mundo vindouro.” É a nova cidade de Jerusalém.

         Pela Palavra de Deus, sabemos que Jesus Cristo veio em humildade para sofrer em nosso lugar. E com esse sofrimento pagou a nossa culpa e assim nos deu a garantia de morar na Jerusalém celestial.

         O que é a nova Jerusalém? É o céu na terra.

         Esse conceito é perigoso e prejudicial se for mal explicado e erroneamente compreendido, como a própria história registra.

         Na Grécia antiga encontramos Platão com sua filosofia da construção de uma sociedade perfeita. Para isso bastaria apenas os filósofos comandarem tudo.

         Outra aplicação, devido à compreensão equivocada, foi a de Vladimir Lenin. Tendo como base Karl Marx que dizia que a melhor forma de se construir uma sociedade perfeita era sem classes, sem discriminação e sem rupturas sociais. E ao tentarem implantar essa nova sociedade milhões foram mortos.

         A nova Jerusalém é a nossa morada eterna. É o novo céu e a nova terra. E mesmo que não consigamos entender isso, cabe-nos apenas crer que assim como Jesus mostrou a João, cumprirá com sua promessa de um novo céu e uma nova terra.

         ...e me transportou, em espírito, até uma grande montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, a qual têm a glória de Deus” (Ap 21. 10 – 11).

         Qual a diferença da Jerusalém celeste da antiga Jerusalém? Afinal a antiga Jerusalém foi destruída, se tornou meretriz. A Jerusalém dos judeus também foi chamada de “cidade santa,” Ne 11.1; Is 48.2; 52.1; Mt 4.5. Claro que é preciso lembrar que essa santidade se devia ao templo, o lugar onde o Deus único e verdadeiro se manifestava. Mas, deixou-se corromper. E o diferencial da antiga Jerusalém para a Nova Jerusalém é que “descia do céu. Ela foi feita por Deus e não por mãos humanas. E os que a podem contaminar já estarão exterminados na eternidade e não mais contaminarão a Nova Jerusalém. Separação essa que nesse mundo, na antiga Jerusalém não fora feito, pois o joio e o trigo deveriam crescer juntos para que houvesse e haja possibilidade do joio se transformar em trigo.

         O apostolo João quer que olhemos para essa Nova Jerusalém e vejamos que a mesma será ocupada por aqueles que fiéis a Jesus, na fé em Jesus, atravessaram as tribulações e sofrimentos desse então “velho mundo.”

        Assim como uma noiva em dia em vésperas de casamento, estamos anisosos pelo encontro e a vida junto ao noivo. Estamos à espera pelo noivo que vem e junto dele a Nova Jerusalém, onde a glória de Deus iluminará a cidade. Um lugar encantador e maravilhoso no qual iremos morar com nosso Senhor por toda a eternidade e sem a necessidade e desejo de outro mundo. Amém!

Pr Edson Ronaldo Tressmann

cristo_para_todos@hotmail.com

 

 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Não inventa. Afinal, tudo está feito!

28/04/13 – 5º Domingo de Páscoa
Sl 148; At 11. 1 - 18; Ap 21. 1 - 7; Jo 16. 12 – 22 ou 13. 31 - 35
Tema: Não inventa. Afinal, tudo está feito!
         
 
              Da leitura de Apocalipse 7. 9 – 17 no culto do dia 21 de abril de 2013, aprendemos que a Igreja na pós-modernidade está sendo tentada a não comunicar mais a vida oferecendo aos seus consumidores apenas o que eles desejam. O culto do dia 21 de abril, por ser 4º Domingo de Páscoa, foi o culto do Bom Pastor Jesus. E esse Bom Pastor Jesus envia pregadores para que assim como Ele, preguem a Palavra com clareza e fidelidade. As Palavras de Pedro transmitidas por Lucas no livro de Atos anunciam que a nossa missão é “... anunciar a boa noticia da graça de Deus” (At 20. 24c).
         E o anuncio da boa noticia da graça de Deus passa pela dúvida das pessoas. Dúvida essa com respeito à própria Palavra de Deus. Muitos não consideram a Bíblia como Palavra infalível de Deus.
         Relembremos que, uma das tendências da pós-modernidade, é a não aceitação de uma autoridade suprema. Sem verdade absoluta, principio da pós-modernidade, não há autoridade absoluta.
         Nesse século ao qual somos chamados a não nos conformar, ou seja, não entrar nessa forma, é preciso que se continue a comunicar a Vida assim como a própria Palavra de Deus a faz.
         COMUNICAR A VIDA não é tarefa fácil! E justamente por não ser tarefa fácil, é que Deus, nos autoriza a usarmos a sua Palavra como única e infalível comunicação e revelação do seu amor. Deus ainda se revela através da sua Santa Palavra.

          E o que é Palavra de Deus? É tudo aquilo que Ele nos diz e está registrado na Bíblia Sagrada. A Bíblia Sagrada contém tudo o que Deus quer nos comunicar, é a sua revelação total e final.
         E sendo assim, como autoridade que somos, sendo pregadores da mensagem que não é nossa, temos uma enorme responsabilidade. Comunicar de maneira fiel e verdadeira aquilo que Deus de maneira fiel e verdadeira capacitou, inspirou para que profetas, evangelistas e apóstolos escrevessem.

         É urgente que em tempos pós-modernos o pregador esteja preparado para comunicar a Palavra de Deus. Afinal, somos tentados a dizer o que queremos. Muitas vezes usamos o púlpito para “puxar a orelha dos congregados,” e assim a comunicação da mensagem da graça de Deus é comprometida.

         Como pregadores, recebemos autoridade para anunciar a Palavra daquele que é autoridade absoluta, Deus. E nessa responsabilidade concedida por Deus, Ele deseja que sejamos de fato e de verdade comunicadores da sua graça e do seu amor. Para isso, é necessário preparação, com transpiração, oração e meditação. Não basta sermos radicais e dizer, “bom, deixe-me abrir a Bíblia e ver o que Deus tem a nos falar hoje.” A verdade é que Deus nos fala hoje o que sempre disse, em todas as épocas, para todas as raças. Ele já revelou seu amor, e quer que continuemos a comunicar com fidelidade esse amor que está expresso nas páginas das Sagradas Escrituras.

         A Igreja, mesmo na pós-modernidade, precisa continuar agindo com a mesma fidelidade do apóstolo João, que diante da ordem dada pelo próprio Jesus: “...Escreva isto...” (Ap 21.5b), escreveu somente o que viu e ouviu, sem acréscimos ou fantasias.

         Apocalipse é uma reprodução fiel daquilo que Deus disse e mostrou para João. Ele não escreveu por iniciativa própria e nem mesmo aquilo que gostaria de desabafar com aqueles aos quais conhecia nas sete Igrejas. João e Apocalipse são exemplos de fidelidade à comunicação da Palavra de Deus.

         A Bíblia precisa continuar sendo comunicada com fidelidade assim como ela verdadeiramente é. Afinal, a razão de existirem muitas “igrejas” é que cada uma faz a sua interpretação daquilo que Deus comunica. Uns buscam mostrar uma nova revelação. Outros por sua vez tentam adaptar a Bíblia a sua vida e ações.

         A distorção da Bíblia não é assunto novo. Vemos essa tendência estre os servos de Jesus que haviam permanecido na Judéia. Eles receberam com preocupação a atitude de Pedro em comunicar a Palavra de Deus aos não judeus sem primeiro circuncidá-los.

         O relato apresentado com fidelidade por Lucas em Atos apresenta a visão de Pedro, a qual ensina que Deus quebra as barreiras entre judeus e não judeus. E isso nada mais é, que o passo dado por Deus para cumprir com suas promessas anunciadas por Deus ao profeta Isaias: “...Eu farei também com que você seja uma luz para os outros povos a fim de levar a minha salvação ao mundo inteiro” (Is 49.6b).

         A Igreja é luz para o mundo, assim como foi o povo de Israel. E essa luz só continuará a brilhar se seus servos agirem com a mesma fidelidade que João e tantos outros evangelistas e apóstolos agiram. A Igreja precisa com urgência continuar anunciando apenas aquilo que Deus deseja que seja comunicado: “Tudo está feito!

         A comunicação é a caminhada de Deus ao “Tudo está feito!” Na caminhada Deus teve que lidar com um povo teimoso, idólatra, frágil e que facilmente se deixava levar por outros caminhos. Mas, não foi esse povo e as artimanhas do diabo que fizeram que Deus deixasse de cumprir sua missão de enviar seu Filho Jesus ao mundo pecador.

         Tudo está feito!” Nada e ninguém, seja autoridade desse mundo ou mesmo o inimigo da Igreja, conseguiram através dos séculos silenciar a mensagem da VIDA. Não será a pós-modernidade que irá calar a única verdade: “...A quem tem sede darei água para beber, de graça, da fonte da água da vida. Aqueles que conseguirem a vitória receberão de mim este presente: eu serei o Deus deles, e eles serão meus filhos.” (Ap 21. 6b – 7). Amém!

Pr Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Depois do vale de lágrimas, a alegria eterna


21/04/13 – 4º Domingo de Páscoa

Sl 23; At 20. 17 – 35; Ap 7. 9 - 17; Jo 10. 22 - 30

Tema: Depois do vale de lágrimas, a alegria eterna.

 Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e de donde vieram? ... São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro, ...” (Ap 7. 13 e 14)

        
          A Igreja vive tempos pós-modernos. E uma das tendências desse período é justamente o fato de que não existe verdade absoluta. Cada pessoa tem a sua verdade. E sendo assim, é complicado você querer dizer algo. Pois, os adeptos serão apenas aqueles que concordam contigo naquele determinado assunto. Se caso for contrário, haverá reações e assim por diante. Perdeu-se o referencial da verdade. Hoje não há apenas um Pilatos, mas uma multidão, composta por milhões de Pilatos que perguntam: “O que é a verdade?
         No texto bíblico de hoje encontramos um diálogo. E o que surpreende nesse diálogo é que diante da pergunta: quem são e donde vieram? tinha sua resposta. Mas, o apóstolo João, surpreendentemente, deseja que a resposta seja dada por alguém com maior autoridade que ele. João não quer uma resposta só para si, mas deseja que a mesma sirva de consolo para os que irão ler e ouvir essa resposta com alguém com a máxima autoridade.
         É, mas, nos tempos pós-modernos, esse é outro requisito questionado e não válido. Não há mais autoridade suprema. Cada um possui a sua autoridade e quer que a sua autoridade seja efetivada. Entre a multidão dos Pilatos que se perguntam sobre a verdade, há os Pilatos que lavam suas mãos, não para reconhecer a autoridade de outros, mas sim, para não reconhecer outro como autoridade. 
         E nesse mundo pós-moderno, muitas “igrejas” se aproveitam do marketing para atrair seus consumidores. Muitas dessas “igrejas” se tornaram o alivio para a dor, o sofrimento, para as doenças. É o local onde se paga o plano de saúde mais caro do mundo e onde se paga o pedágio, mesmo sendo que o caminho é gratuito.
           Mas, pastor pare de atacar as outras “igrejas.” Eu não estou atacando outras “igrejas.” Apenas quero dizer para vocês que essa multidão, a multidão apresentada pela visão do apóstolo João era a multidão que estava passando pela perseguição do imperador. E hoje sofremos perseguições, no entanto, as mesmas são disfarçadas e atrativas.
         Quero que vocês compreendam que Deus mais uma vez, (aliás, é isso que a palavra Apocalipse significa “tirar a cobertura’ do bolo e saber qual é o recheio,") quer que vocês recebam a mensagem do Apocalipse como um delicioso recheio, que nada mais é o conforto que Jesus oferece e dá aos seus filhos e filhas.
         A multidão havia passado pelo maior sofrimento, foram perseguidos por causa da sua fé. E pela fé em Jesus atravessaram essa grande tribulação, e pela fé em Jesus estão diante do trono.
         O salmista disse: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; ...” (Sl 23.4). O caminho cristão não é fácil. Temos um terrível inimigo que quer a todo custo nos devorar (1Pe 5.8). Quer cegar nosso entendimento para que a luz do Evangelho não brilhe sobre nós (2Co 4.4). E a perseguição disfarçada é justamente tornar a Igreja, o local onde os fiéis lavam suas vestiduras através do batismo, em um hospital geral de doentes de qualquer natureza, desempregados, empresários falidos, etc. A “igreja” deixou de comunicar a vida, afinal, ela precisa vender seu produto ao mundo pós-moderno.  
        Mas, a exemplo dessa multidão que andou na contra mão daquela época, não se prostrando ao Imperador, mantendo-se firme em Jesus, nós de igual maneira, somos animados a continuar, mesmo que na contra mão desse mundo, a Comunicar a Vida, falando e apontado sempre para Jesus Cristo, aquele cujo qual com sua morte na cruz lavou e lava as nossas vestiduras e nos livra dos nossos pecados.
         Permanecer em Jesus é caminhar seguro pelo vale da sombra da morte, pois depois desse vale, há felicidade e alegria eterna. Amém!
Pr Edson Ronaldo Tressmann

terça-feira, 9 de abril de 2013

Quando tudo parece perdido, Deus nos tranquiliza


14/04/13 – 3º Domingo de Páscoa

Sl 30; At 9. 1 – 22; Ap 5. 8 - 14; Jo 21. 1 - 14


Tema: Quando tudo parece perdido, Deus nos tranquiliza.

          Mais uma vez estamos diante de rumores de guerra, Coréia do Norte e Coréia do Sul, EUA. É claro que as Coréias tecnicamente já estão em guerra ha 30 anos, mas, os rumores e as ameaças é que as armas serão disparadas agora.
         Ap 5.11 – 14:
Olhei outra vez e ouvi muitos anjos, milhões e milhões deles! Estavam de pé em volta do trono, dos quatro seres vivos e dos líderes e cantavam com voz forte: “O Cordeiro que foi morto é digno de receber poder, riqueza, sabedoria e força, honra, glória e louvor.” Então ouvi todas as criaturas que há no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, isto é, todas as criaturas do Universo, que cantavam: “Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro pertencem o louvor, a honra, a glória e o poder para todo o sempre!” Os quatro seres respondiam: “*Amém!” E os líderes caíram de joelhos e o adoraram.
         Além das guerras, há também fome, violência e desigualdade social no mundo. Somos dominados, desde a queda em pecado por Adão e Eva, por egoísmo e avareza.
         O que falar de nossos jovens que estão sendo destruídos pelas drogas.
         Precisamos nos lembrar da Igreja, cada vez mais vazia. As pessoas a cada dia respeitam menos a vontade de Deus.
         Quanta confusão!
         Estamos no fim mesmo!
         E nessa confusão muitas pessoas vivem suas vidas como passageiros dentro de um trem desgovernado, que desce em alta velocidade sob os trilhos, dirigido por demônios, e seus ocupantes estão no ultimo vagão olhando para trás.   Outros por usa vez vivem julgando que este mundo vai mal porque Deus está morto.
         O apostolo Paulo já afirmou: “vãs filosofias.” Mas, mesmo sendo vãs, elas influenciam pessoas. E diante dessas filosofias e também diante dos acontecimentos, guerra, fome, vícios, etc, cabe olhar com cuidado e atenção às Palavras de Apocalipse 5. 8 – 14.
         Quando ele fez isso, os quatro seres vivos e os vinte e quatro líderes caíram de joelhos diante dele. Cada um tinha nas mãos uma harpa e algumas taças de ouro cheias de incenso, que são as orações do povo de Deus. Eles cantavam esta nova canção: “Tu és digno de pegar o livro e de quebrar os selos. Pois foste morto na cruz e, por meio da tua morte, compraste para Deus pessoas de todas as tribos, línguas, nações e raças. Tu fizeste com que essas pessoas fossem um reino de sacerdotes que servem ao nosso Deus; e elas governarão o mundo inteiro.” Olhei outra vez e ouvi muitos anjos, milhões e milhões deles! Estavam de pé em volta do trono, dos quatro seres vivos e dos líderes e cantavam com voz forte: “O Cordeiro que foi morto é digno de receber poder, riqueza, sabedoria e força, honra, glória e louvor.” Então ouvi todas as criaturas que há no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, isto é, todas as criaturas do Universo, que cantavam: “Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro pertencem o louvor, a honra, a glória e o poder para todo o sempre!” Os quatro seres respondiam: “Amém!” E os líderes caíram de joelhos e o adoraram.
         Os primeiros cristãos que receberam o original dessa carta viviam num mundo caótico, não diferente do nosso. Era fome, violência, imoralidades, perseguições, etc.
         E assim como nós, aquelas pessoas também se questionavam: onde está Deus? Será que ainda está no controle? Ou estamos dentro de um trem desgovernado, guiado por um maquinista morto?
         A resposta apocalíptica é clara:
        Deus ainda está no controle da situação. E esse controle é descrito com a visão do trono com alguém ocupando seu lugar. E ao lado dEle um cordeiro com um livro na mão.
         Deus não ignora a situação do mundo. Ele não nos abandona. Ele vê toda a nossa situação. Mas, mesmo assim, não tranquiliza com palavras animadoras. Na verdade, Ele anuncia que coisas piores virão. Mas, porque passaremos por coisas ainda piores? A causa disso é Satanás e os governos deste mundo, que fazem tudo para destruir a Igreja e assim apagar a imagem de Deus nos corações humanos. Mas, será assim sempre? Enquanto nesse mundo sim, mas será em meio a essas situações que Deus mostra o seu grande poder.
         Esse poder é representado pelas vozes que saem do trono, trovões e relâmpagos. E enquanto isso toda a criação se dobra de joelhos diante dEle clamando em voz alta: "Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e forca, e honra, e glória, e louvor."
         A grande tentação do jardim do Éden foi fazer com que a mulher se iludisse com a majestade de Deus. O ser igual a Deus a deixou vislumbrada e assim caiu diante do ataque fulminante do inimigo. O mesmo ainda ocorre em nossos dias, afinal, o diabo continua fazendo com que os homens se encham de orgulho e deem glórias a si mesmos.
         Mas Deus, que não está morto. Jesus Cristo que Vive e que reina promete guardar, cuidar, proteger e defender seus filhos até o fim. Deus está no comando de tudo.
         Mesmo que haja rumores de guerra, fome, violência, etc, não há motivo para desespero. Deus está no comando do mundo. Ele continua sentado no trono e o cordeiro está ao seu lado. E de lá virá para julgar os vivos e os mortos, cujo reino não terá fim.
 
Pr Edson Ronaldo Tressmann

Adaptado de:

Pr Lindolfo Pieper (In memorium)


 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mensagem animadora para os envolvidos na Missão de Deus


07/04/13 – 2º Domingo de Páscoa

Sl 148; At 5.12 - 20; Ap 1. 4 - 18; Jo 20. 19 - 31

Tema: Mensagem animadora para os envolvidos na  Missão de Deus

 
         Pelas palavras de Apocalipse 1. 4 – 18 chegaremos à conclusão, através de um rápido estudo, que mesmo o ministério público da Palavra sofrer ataques do nosso inimigo, o diabo, e muitos desanimarem e poucos desejarem ingressar nessa caminhada, esse ministério continua nas mãos de Deus. E que através dessa Igreja, a comunhão dos santos, Deus age nesse mundo. Temos uma mensagem animadora para aqueles que estão envolvidos na missão de Deus.

         Os 18 versículos iniciais de Apocalipse querem nos despertar para a missão de Deus. Deus age no mundo, Ele continua com a sua Igreja, mesmo quando essa está a ponto desanimar.

         Na conclusão desses versículos escritos pelo apóstolo João, recordamos da promessa de Jesus de que nem mesmo as portas do inferno prevaleceriam contra a sua Igreja.

         O ministério pertence a Jesus. Os ministros da Palavra podem se confortar nessa certeza. O Jesus Ressuscitado está no meio da Igreja. Ele age na Igreja. Ele sustém os seus pastores e toda a Igreja. E para que? Para realizar a sua missão, salvar pessoas.

 

Estudo

 

1 - Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João, (RA)

1 – Neste livro estão escritas as coisas que Jesus Cristo revelou. (NTLH)

 

         A primeira palavra a estudarmos em Apocalipse é a palavra Apo (preposição) e Kalipto (verbo) significando assim “desvendar, tirar a cobertura de algo que já existe, porém está invisível até a revelação.” Apocalipse é então a revelação dos mistérios de Deus que atingem a história da igreja de Cristo aqui na terra até o último dia, dia esse que ninguém sabe At 1.6-7; Mt 24.36.

1 – Deus lhe deu esta revelação para mostrar aos seus servos o que precisa acontecer logo.

         Aqui temos a expressão precisa acontecer - na tradução da Almeida temos a expressão Deve. Um divino deve, ou precisa. As coisas vão acontecer porque Deus assim estipulou. Nada poderá impedir que aconteça aquilo que está de acordo com o plano de Deus. Deus é dono da história, ele fez e faz a história, Mt 10.29-30. E só para lembrar o apóstolo João ainda enfatiza que irá acontecer logo – ou seja, em breve. Muitas coisas da revelação irão acontecer logo após a revelação dada a João, outras vão demorar, mas vão acontecer. Qual é o objetivo de Deus com essa revelação? Nos preparar, Mt 24. 42 – 44; 25.13.

1 – Cristo enviou seu anjo para que, por meio dele, o seu servo João soubesse dessas coisas.

         A visão foi dada por um anjo, para que por meio do apóstolo João toda a igreja ficasse sabendo das coisas que iriam acontecer ao redor do plano de Deus.

 

2 - o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu. (RA)

2 – João contou tudo o que viu, e aqui está o que ele contou a respeito da mensagem de Deus e da verdade revelada por Jesus Cristo. (NTLH)

 

         Esse versículo está esclarecendo que o apóstolo João viu, foi testemunha ocular, tanto das coisas que ele viveu ao lado de Jesus, e também estava em estado normal quando recebeu a visão do anjo enviado por Deus, 1Jo 1. 1 - 3.

 

3 - Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo. (RA)

3 – Feliz quem lê este livro, e felizes aqueles que ouvem as palavras desta mensagem profética e obedecem ao que está escrito neste livro!Pois está perto o tempo em que todas essas coisas acontecerão. (NTLH)

 

         Quem está no singular, ouvem no plural. Por que? Antes da resposta precisamos esclarecer que o termo Obedecem significa “guardar” – agora conseguimos entender que o que lê, os que ouvem são para ficarem vigilantes, alertas. Guardar a mensagem que se lê e ouve. Toda a palavra, não só parte dela. Guardar a revelação é ter confiança na sua verdade e levá-las para serem divulgadas. Esse guardar é tão urgente que o v. termina com a alerta, “Pois está perto o tempo em que todas essas coisas acontecerão.

 

4 - João, às sete igrejas que se encontram na Ásia, graça e paz a vós outros, da parte daquele que é, que era e que há de vir, da parte dos sete Espíritos que se acham diante do seu trono. (RA)

4 – Eu, João, escrevo às sete igrejas que estão na província da Ásia. Que a graça e a paz lhes sejam dadas da parte de Deus, aquele que é, que era e que há de vir; da parte dos sete espíritos que estão diante do seu trono (NTLH)

 

         João envia a carta as SETE igrejas da Ásia. Então porque nós via blog ‘sermões cristo para todos” estamos estudando essa carta? Hoje a região da Ásia é a Turquia, foi a essas igrejas que João enviou o primeiro exemplar de sua carta. No livro de Apocalipse, muitas coisas são simbólicas. Exemplo disso é o número SETE, que significa “todas.” João ao enviar seu primeiro exemplar as igrejas da Ásia, enviava também a todas as igrejas do mundo. E hoje faz isso pela internet. Apocalipse é a revelação dos mistérios de Deus que atingem a história da igreja de Cristo aqui na terra até o último dia.

         João saúda a igreja com a graça e a paz da parte de Deus, aquele que é, que era e que há de vir. Interessante observar que João usa o nome de Deus revelado a Moisés no monte Sinai. Quando Deus chamou Moisés para libertar o povo, disse: “Disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU” (Ex 3.14). É o mesmo Deus de Apocalipse. Deus não muda, seu nome dura para sempre, Sl 102.27; 90.2.

         da parte dos sete espíritos que estão diante do seu trono” –os SETE ESPÍRITOS significa o ESPÍRITO SANTO.

         Esse significado não está relacionado apena ao livro de Apocalipse. Não é invenção do apóstolo João. Salomão já se referia ao Espírito Santo assim em Pv 9.1A Sabedoria edificou a sua casa, lavrou as suas sete colunas” e também o profeta Zacarias se referiu ao Espírito Santo, “Porque eis aqui a pedra que pus diante de Josué; sobre esta pedra única estão sete olhos; eis que eu lavrarei a sua escultura, diz o SENHOR dos Exércitos, e tirarei a iniqüidade desta terra, num só dia.

         João está afirmando que está revelação é dada por Deus, o mesmo Deus que libertou o povo da escravidão do Egito e também da parte do Espírito Santo. É Deus Pai e Espírito Santo falando a igreja.

         E quando diz “estão diante do seu trono” – João quer enfatizar que Deus é o regente absoluto. Dele é o poder, está no trono e todos ao seu redor.

         Ainda não se falou de Jesus. Vejamos o v. 5.

 

5 - e da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados, (RA)

5 – e da parte de Jesus Cristo, a testemunha fiel! Ele é o primeiro Filho, que foi ressuscitado e que governa os reis do mundo inteiro. Ele nos ama, e pela sua morte na cruz nos livrou dos nossos pecados, (NTLH)

 

         Esperem aí! Foi falado em nome do Pai e do Espírito Santo. Porque Jesus veio em terceiro? Se olharmos em outras passagens bíblicas, Jesus sempre aparece em segundo.

         Em apocalipse Jesus aparece em terceiro porque a seguir segue uma descrição detalhada do Filho de Deus. João não quer confundir o leitor. Fala em Jesus por último para seguir uma descrição detalhada do Filho de Deus, que é o centro das revelações desse livro, Is 61. 1 – 2; Mt 13. 53 – 57. João está falando do Jesus prometido no AT e que viveu no NT.

         João descreve Jesus como:

a)    a testemunha fiel – no v. 2 já foi dito que João está falando da verdade revelada por Jesus Cristo. O próprio apóstolo João foi testemunha ocular de Jesus e já em seu evangelho anuncia Jesus como a testemunha fiel, Jo 3.11; 3. 31 - 32; 8.14; 18.37; Ap 3.14.

b)    -  Ele é o primeiro Filho, que foi ressuscitado Cl 1. 15 – 18; 1Co 15.20; Jo 11. 25 – 26; 11.40 – 42; Rm 6. 8 – 9.

c)     - e que governa os reis do mundo inteiroé rei dos reis. Cristo é Senhor da igreja, Rm 14.9.

         Jesus é o dono do destino das nações, é rei dos reis.

         João está anunciando a vitória de Jesus Cristo sobre todas as forças do mal. Ele é profeta, sacerdote e rei. A mensagem de Apocalipse é consolo à igreja, pois anuncia que Cristo nos amaJo 14.24; 14.9; Rm 5.8; e pela sua morte na cruz nos livrou dos nossos pecadoso pecado nos tornou escravos do diabo. E Deus que nos criou se ele nos quisesse por filhos novamente à sua imagem, precisaria nos redimir, Jo 8.34; Rm 16.23; 1Jo 1.7.

 

6 - e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém! (RA)

6 – e fez de nós um reino de sacerdotes a fim de servirmos ao seu Deus e Pai. A Jesus Cristo sejam dados a glória e o poder para todo o sempre! Amém! (NTLH)

 

         João ainda diz que Jesus por sua morte, nos dá perdão e salvação. Sendo assim, cada cristão agora é um sacerdote, chamado a oferecer sacrifício. Precisamos lembrar que no AT os sacrifícios eram estipulados de acordo com o pecado, um pombo, um cordeiro, etc. Mas, sendo Cristo o sacrifício perfeito, tendo saciado a ira de Deus, nós agora como cristãos somos chamados a oferecer sacrifícios da nova aliança, arrependimento de coração, orações, agradecimentos, vida dedicada ao serviço de Deus. Isso não é um dever, é resposta ao amor de Deus em Cristo por nós, Rm 12.1; 1Pe 2.5.

 

7 - Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!  (RA)

7 – Olhem! Ele vem com as nuvens! Todos os verão, até mesmo os que o atravessaram com a lança. Todos os povos do mundo chorarão por causa dele. Certamente será assim. Amém! (NTLH)

 

         Esse é o tema geral do livro: A volta de Cristo e sua conseqüência.

         Olhem! Na outra tradução é eis – quando aparece a expressão eis, ou olhem que é o caso da NTLH, coisas extraordinárias serão relatadas. Um meio de chamar a atenção para aquilo que será lido ou ouvido adiante.

         Assim como Jesus subiu aos céus, ele descerá At 1.11; 1Ts 4.16 – 17. Todas as pessoas, de todas as nações estarão diante dele, até mesmo os que o transpassaram pelos pregos e pela lança. Por ser esse o anuncio, a volta de Cristo é que João diz logo no v. 1 “Feliz quem lê este livro, e felizes aqueles que ouvem as palavras desta mensagem profética e obedecem ao que está escrito neste livro!” Quem estiver vigilante, firme na fé, nas Escrituras esse não precisa temer a volta, pois Cristo o levará para o lar eterno. Mas, João diz ao outro grupo. Grupo dos perdidos – todos chorarãoé um verbo grego que significa bater. Ou seja, esse grupo como é costume até hoje, baterá no peito em sinal de desespero Mt 24.30.

         O amém no final do versículo indica que não há reversão, será assim.

 

8 - Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso. (RA)

8 – Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, o todo-poderoso, que é, que era e que há de vir.  (NTLH) 

 

         Deus é o autor da História. Ele é o autor dos acontecimentos narrados neste livro. Ele o primeiro e o último, principio e fim, Cl 1.16-17; Jo 1.1-14. Deus é eterno e único, Ex 20.2-3; Is 44.6; Hb 13.8.

         Diz João, Deus é o todo poderoso -  o termo PantoKrator – Pás – tudo, todo; Kratos – poder. Ele tem a autoridade absoluta e o poder de exercer essa autoridade em todos os eventos e acontecimentos. Ele é vitorioso. E assim a igreja também é, não precisa temer a perseguição.

 

Aplicação dos primeiros 8 versículos na minha vida

 

         O livro de Apocalipse causa medo a muitas pessoas. Aliás, esse medo não é causado pela noticia apresentada pelo livro, mas pelas distorções causadas por muitos interpretes desse maravilhoso livro. Muitos, ao estudarem Apocalipse, trazem consigo os pressupostos da interpretação hollywoodiana. Ou seja, tudo é de acordo com o Armagedom.

         No entanto, quando estudamos mesmo que com pouca profundidade, vemos que Apocalipse está falando do Cristo vencedor, o Ressuscitado. E como vencedor subiu ao céu e de lá voltará. O Cristo vencedor é autor da história. Ele está em todos os acontecimentos. Ele convida os leitores e ouvintes a permanecerem fiéis a Palavra, na mensagem de salvação.

         Ninguém sabe o dia e a hora em que Cristo, o Ressuscitado virá. E o convite é para que permaneçamos fiéis a Cristo Pela e Na Palavra. E essa volta de Cristo, o tão temido final dos tempos, de acordo com Apocalipse não deve nos causar medo. Apocalipse é consolo para os que estão em Cristo.

         A mensagem de Apocalipse que nos consola, conforta e anima é a certeza de que Jesus nos amou a ponto de dar sua vida por nós e que ressuscitou e como Senhor da Vida nos dá a Vida.

         Os desastres da natureza nos assustam. E Por quê? Bom, o medo faz parte da nossa natureza pecaminosa. E no livro de Apocalipse Deus quer nos dar a certeza da salvação em Jesus. E assim quer nos afastar da insegurança e nos assegurar que não importa o que aconteça, estamos a salvo. A Igreja é animada a continuar em marcha.

 9 - Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. (RA)

9 – Eu sou João, irmão de vocês; e, unido com Jesus, tomo parte com vocês no reino e também em agüentar o sofrimento com paciência. Eu estava na ilha de Patmos, para onde havia sido levado por ter anunciado a mensagem de Deus e a verdade que Jesus revelou. (NTLH)

a)Onde estava João, quando recebeu a revelação de Deus? Por que estava lá?

         Naquele período o imperador era adorado, e João e os cristãos que não faziam isso, acabaram sendo presos e eram perseguidos, muitos até a morte. João foi mandado a Patmos, pois ele era testemunha de Jesus, conheceu Jesus, viveu com Jesus, andou e aprendeu com Jesus. Era uma ameaça para o império romano.

         João fala sobre agüentar o sofrimento – o sofrimento acompanha o cristão, cada um de uma forma pessoal, Mt 5.11-12; At. 14.22; Tg 1.2-3. O apóstolo João fala em suportar o sofrimento com paciênciaHypomone” Hypo – debaixo, Meno – ficar. Sabemos que a paciência é uma virtude cristã, um fruto do Espírito Santo. Mas, o apóstolo João aqui no v.9 de Apocalipse capitulo 1 está querendo nos transmitir a idéia de carregar a cruz, ficar embaixo da mesma, permanecer.

         Não importa qual seja a nossa cruz, João está anunciando permaneçam embaixo, carreguem a  cruz, com lágrimas nos olhos, mas com o canto da vitória no coração, Mt 10.22; Ap 2.10; Rm 5. 3-5. Em breves palavras João está dizendo, eu anuncio a palavra de Deus, fui preso por causa dela, mas carrego a cruz de Cristo, pois sei que em Cristo sou vencedor.

         Por que João estava preso em Patmos? Por pregar a palavra de Deus. Interessante notar que a ilha de Patmos, uma ilha vulcânica, árida e rochosa, hoje é uma ilha de pescadores. Nessa ilha tem um monte que dá se ver toda a Ásia Menor (Turquia) onde se encontravam as igrejas a quem João escrevia.  

 

10 - Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta,  (RA)

10 – No dia do Senhor fui dominado pelo Espírito de Deus e ouvi atrás de mim uma voz forte como o som de uma trombeta, (NTLH)

 

b)O que o apóstolo João quer dizer com “No dia do Senhor fui dominado pelo Espírito de Deus”?

         Na época do apóstolo João, a expressão “dia do Senhor” – era usada para o domingo.  E só aparece aqui no NT. No domingo, o primeiro dia da semana, no Império Romano, que era quem dominava os povos naquela época, era dedicado ao Imperador.

         Foi no dia do Senhor – num domingo que Deus se revelou a João. E ao dizer “dominado pelo Espírito” – deixa claro que mesmo estando num estado mental e espiritual fora do comum, estava lúcido. Para entender melhor vamos ler At 10.10; 2Co 12.1-4.

         João foi levado em espírito para além das limitações do entendimento humano. Deus se revela como quer e de várias formas. Sonhos, Gn 40.5; 41.1; 1Rs 3.5; Dn 2.1; Mt 2.12; At 15.9. Mas aqui em Apocalipse João estava acordado e com plenos poderes de raciocinar. João estava consciente daquilo que ouviu e viu.

Interessante que em português, “Domingo” também significa dia do Senhor. Esse é o dia em que os cristãos se reúnem para adorar o Senhor, para ouvir sua palavra e receber a Santa Ceia (1Co 16.2; At 20.7). É o dia em que lembramos a ressurreição de Jesus, Mt 28.1.

 

11 - dizendo: O que vês escreve em livro e manda às sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia.  (RA)

11 – que me disse: escreva num livro o que você vai ver e mande esse livro às igrejas que estão nestas sete cidades: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. (NTLH)

 

         O anjo disse: escreva num livro o que você vai ver. Somente o que ver. Nenhum acréscimo, Ap 22.18-19. O termo escrever – aparece 12 vezes em Apocalipse. Denota uma ação instantânea.

         João escreveu as visões assim como e quando as recebeu. Não foi tudo em um dia. E vejam só, é importante lembrar que em todo o NT só aqui temos a ordem direta de Deus para escrever.

         mande esse livro às igrejas – o mensageiro levaria o rolo às igrejas. Uma após outra, Cl 4.16. O que João quer frisar aqui é o roteiro das cartas. Capital, a maior das sete cidades, Éfeso. Depois o norte, Esmirna, Pérgamo. Sudeste, Tiatira, Sardes, Filadélfia, Laodicéia. Todos os cantos, todas as igrejas.

         Éfeso – João morou lá, mais ou menos 30 anos. Conhecia pessoalmente cada membro, conhecia seus problemas, suas fraquezas, vitórias e derrotas.

         Esmirna – uma congregação que estava sofrendo, mas na graça de Cristo, ao mesmo tempo vencendo. Não recebe nenhuma repreensão.

         Pérgamo – uma igreja numa cidade rica, já viu a morte de um mártir, morreu por sustentar a fé cristã. Ap 2.13.

         Tiatira – Cidade de Lídia, o primeiro fruto missionário da Europa, onde em Filipos depois de ser batizada, dava hospedagem a Paulo, Silas e Timóteo, At 16.11-15.

         Sardesigreja sob fortes pressões, tensões e tentações. Os poucos fiéis necessitavam de muito encorajamento espiritual.

         Filadélfia – desde que recebeu a carta, serviu de modelo de uma congregação de pouca força, porém de profunda fidelidade.

         Laodicéia – uma igreja abastada de bens terrenos, porém pobre espiritualmente e à beira de se perder completamente.

 

12 - Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro 13 - e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro.   (RA)

12 – Eu virei para ver quem falava comigo e vi sete candelabros de ouro. 13 - No meio deles estava um ser parecido com um homem, vestindo uma roupa que chegava até os pés e com uma faixa de ouro em volta do peito (NTLH)

 

         João não viu o anjo, o anjo não é o importante, ele viu um grande quadro.

         Vemos nesses vs. que Jesus aparece a João de uma forma gloriosa, semelhante ao dia da Transfiguração, João se lembra, pois estava presente nesse acontecimento (Mt 17.1-2). Os vs 13-16, mostram de que forma era Jesus: Santo e poderoso.

         João vê 7 candelabros de ouro. Ouro é o metal mais precioso da época, brilhava na luz com teu esplendor. O v. 20 diz que os candelabros representam as igrejas aqui na terra. A igreja é o candelabro do mundo, brilha, irradia para todas as pessoas. A igreja mantém a luz acessa na escuridão deste mundo em trevas, mediante a pregação da palavra de Deus. Os cristãos, cada um em seu ambiente, são como “luzeiros do mundo” anunciando palavras de vida, Fp 2.15-16.

         Cristo está no meio da igreja, andando, agindo na e por meio da igreja aqui na terra. Dessa maneira, pela presença de Cristo, os cristãos se tornam “luz do mundo” Mt 5.14, se tomamos a sério as palavras do salmista, Sl 119.105.

         É importante lembrar que os candelabros não foram o essencial dessa visão. Eles simplesmente formaram a moldura brilhante do quadro majestoso. “No meio deles estava um ser parecido com um homem” – essa era a intenção da visão, mostrar a João, a fim de que ele soubesse que não era um sono fantástico, mas era uma realidade, claro que uma realidade sobrenatural. É uma réplica da visão do profeta Daniel, Dn 10.5-6. João sabia que era o filho de Deus que lhe aparecia, Mt 10.23; 11.19; 12.8; 13.37; 16.27; 19.28; 23.30; 25.31; 26.24.

         Depois de identificar o revelador, Jesus, João acrescenta que Jesus estava no meio deles, no meio da igreja. Cristo é o centro da igreja, ele age em favor da igreja. Depois escreve “vestindo uma roupa que chegava até os pés e com uma faixa de ouro em volta do peito” – ou seja, vestido com poderes. Poús – pé, aro estender, vestido que se estendia até os pés. Ex 28.4; 29.5; Ez 9.2, 11. E ainda “com uma faixa de ouro em volta do peito” – significa estar em serviço, Ap 15.6. A diferença é marcante, no AT o cinto do sacerdote é parcialmente de ouro, Ex 28.8; 39.5. Enquanto que o cinto de Cristo na figura é feita de ouro puro.  Isso significa que Jesus está acima de todos os sumos sacerdotes.

         Essa imagem mostrada a João representa dignidade, majestade, glória, Cristo rei dos reis, salvador dos que são teus, aparece como sumo sacerdote que faz sacrifício de si mesmo. Agora o apóstolo João vai continuar descrevendo a pessoa que lhe apareceu.

 

14 – Os seus cabelos eram brancos como a lã ou como a neve, e os seus olhos eram brilhantes como o fogo. 15 – Os seus pés brilhavam como o bronze refinado na fornalha e depois polido, e a sua voz a voz, como voz de muitas águas.  (RA)

14 – Os seus cabelos eram brancos como a lã ou como a neve, e os seus olhos eram brilhantes como o fogo. 15 – Os seus pés brilhavam como o bronze refinado na fornalha e depois polido, e a sua voz parecia o barulho de uma grande cachoeira. (NTLH)

 

         João descreve a pessoa que lhe apareceu “semelhante a filho de homem.” João fala de sua cabeça, seus cabelos, seus olhos, seus pés e sua voz. O profeta Daniel, (Dn 7.9, 13), descreve o ancião de dias enquanto que o apóstolo João vê o filho do homem. Se compararmos Daniel e Apocalipse, veremos a manifestação visível e palpável do próprio Deus aqui na terra, como verdadeiro homem em Jesus, sumo sacerdote e cordeiro imolado.

         Os seus cabelos eram brancos como a lã ou como a neve – significa santidade e pureza absoluta, Is 1.18.

         e os seus olhos eram brilhantes como o fogo – Em Daniel temos uma visão parecida, Dn 10.5,6. Tanto Daniel como João descrevem o poder onisciente de Jesus. Nada pode ficar escondido dele. Fogo – na Bíblia, designa em geral a ira de Deus. Perante os olhos penetrantes de Jesus não se pode esconder pecado algum.

         O apóstolo João tem uma visão semelhante a Daniel (2.31-45), onde diz que Deus permanecerá para sempre, nenhuma força será capaz de derrubá-lo, e quando por os pés em cima de qualquer inimigo, este não terá possibilidade de escape, será consumido pelo fogo da sua ira.

         e a sua voz parecia o barulho de uma grande cachoeira – No v.10, João descreveu a voz como um som de trombeta. Esse sinal de alerta fez ele olhar. Agora, viu aquela figura majestosa do filho do homem, descrita até agora segundo sua cabeça, seus cabelos, seus olhos e pés. Por último descreve sua voz que é diferente daquela que ouviu no inicio. A voz do “semelhante a filho de homem” era ainda mais irresistível do que a alerta, é descrita como estrondo de muitas águas. Assim como não se pode silenciar o som de uma grande queda de água, de cataratas ou onda do mar, (quem já esteve na praia sabe que o barulho é constante), assim não se pode silenciar a voz daquele que estava no trono. Vemos essa mesma figura no profeta Ezequiel, (Ez 1.24; 43.2; Ap 14.2; 19.6; Dn 10.6).

         Depois de descrever o o vestido, sua pessoa, João agora segue uma descrição do instrumento que está na mão do “Filho do homem.

 

16 - Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força.  (RA)

16 – Na mão direita ele segurava sete estrelas, e da sua boca saia uma espada afiada dos dois lados. O seu rosto brilhava como o sol do meio dia. (NTLH)

 

         Na mão direita ele segurava sete estrelas – mão direita aqui e em muitas outras passagens simboliza o poder majestoso com que tem até o firmamento em suas mãos, Jó 38.31; Is 40.12. Aqui não se trata das estrelas do firmamento, mas sim dos “anjos das sete igrejas” v.20. Portanto, dos mensageiros de Deus, dos pastores das congregações e seus bispos. Lembra o profeta Daniel, Dn 12.3. As sete estrelas, isso é, os bispos das sete igrejas são distinguidos das suas igrejas que são simbolizadas na figura dos sete candeeiros. Nas cartas, dirigidas as igrejas, os seus bispos são responsáveis pela condição espiritual de suas igrejas. As sete estrelas se acham na mão direita do Filho do Homem. Esse fato tem um profundo significado para o exercício do ministério, de um lado, somos imbuídos da autoridade e do poder do Senhor. Mas o poder que se tem não propriamente do pastor, ele vem do Senhor e fica. Ainda, só podemos exercer esse poder enquanto estivermos na mão direita do Senhor. Aqui podemos observar o seguinte – os ministros são estrelas, não luzes feitas por homens ou fogo fátuo; são estrelas – não capachos nos quais homens podem pisar e limpar seus pés; são estrelas imutáveis -  não gente às quais falta o fôlego no constante correr atrás de mudanças dessa terra.

         Estar na mão direita de Deus é um consolo, pois Cristo declara que ninguém irá arrebatar de sua mãos suas ovelhas. Certamente não há força na terra que pode arrebatar da mão do glorioso Senhor as estrelas que ele tem na sua mão direita. 

         e da sua boca saia uma espada afiada dos dois lados – essa visão tem raízes no AT. Simboliza a palavra de Deus que “sai da boca” do Senhor. Várias passagens do NT aplicam a figura à palavra de Deus, Ef 6.17; Hb 4.12; Ap 19.15. A imagem, portanto, mostra o Filho do Homem como aquele que profere a sentença do juízo Final.

         uma espada afiada dos dois lados – literalmente – duas bocas. Fora Lc 2.35, o termo espada ocorre somente em Apocalipse, 2.12,16; 6.8; 19.15,21. A figura não é estranha, pois a espada dos romanos usada pelas tropas, tinha a forma de uma língua. Mas o que dá forma é o termo “afiada.” Pela vontade de Deus, a sua palavra corta Hb 4.12, fere os seus inimigos, especialmente quando o filho do homem profere sua sentença final.

         O seu rosto brilhava como o sol do meio dia – Na transfiguração de Jesus, o rosto de Jesus resplandecia como o sol, Mt 17.2. Aqui João vê a glória completa do Senhor. A figura do sol não era suficiente para descrever essa glória. Era como o sol em sua força total. Nenhum homem pecador pode olhar párea a glória de Deus sem ser profundamente atingido. E foi isso que aconteceu a João.

 

17 - Quando o vi, caí a seus pés como morto.    (RA)

17 – Quando eu o vi, caí aos seus pés, como morto. (NTLH)

 

         O profeta Ezequiel teve uma reação semelhante, Ez 1.28. A glória do Senhor Ressuscitado, já que ele o havia visto humilhado, morto e sepultado, o derrubaram. João teve medo, mas no sentido de uma reverência profunda. Essa reação mostra que João não estava fora de seu estado normal quando escreveu Apocalipse. O Senhor da igreja tem uma mensagem a transmitir, ele não quer só pessoas deitadas lhe adorando. Por isso, levanta seu servo e fim de colocá-lo em ação.

 

17 - Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último 18 e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno. 19 Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas. 20 Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas. (RA)

17 Porém ele pôs a mão direita sobre mim e disse: Não tenha medo. Eu sou o primeiro e o último. 18 eu sou aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre. Tenho autoridade sobre a morte e sobre o mundo dos mortos. 19 Portanto escreva as coisas que você vai ver, tanto as que estão acontecendo como as que vão acontecer depois. 20 O sentido secreto das sete estrelas que você viu na minha mão direita e dos sete candelabros de ouro é este: as sete estrelas são anjos das sete igrejas, e os sete candelabros são as sete igrejas. (NTLH)

 

Os vs 17-18, fala da morte e ressurreição de Jesus. Não resta dúvida: é o mesmo, Jesus, o mestre, que havia andado com os discípulos três anos. Ele, agora, se apresenta vitorioso sobre a morte e todos os poderes do mal. Essa é a mensagem de consolo aos cristãos que estavam vivendo num mundo ameaçador, perseguidos pelos romanos. Diante dessa mensagem podemos olhar para a nossa vida com realismo, sabendo que o nosso Senhor é vencedor e, com ele, também nós o somos. Neste mundo estamos sujeitos a tentações, dores e fraquezas. Mas em Cristo temos uma promessa graciosa.

d)Há algo de importante na posição das estrelas e dos candelabros, na visão que João teve?

         No v. 20 vemos Jesus explicando que os candelabros representam as SETE igrejas a quem o livro foi dirigido inicialmente. Mas precisamos nos lembrar que SETE significa TODAS. SETE representa algo completo, é o número da igreja de Cristo, que está espalhada pelo mundo inteiro. Essa visão mostra que Cristo está no meio das igrejas. Jesus é aquele que está conosco, nós que somos sua igreja hoje. Jesus prometeu isso, Mt 18.20; 28.20). Nós, a igreja, somos os candelabros, ou seja, o castiçal usado para colocar luminárias, velas. A igreja, que tem Jesus em seu meio por palavra e sacramentos, é luz para o mundo, Mt 5.14. A igreja por sua essência é missionária. A Igreja que não é missionária pode fechar suas portas.

         As SETE ESTRELAS representam os “anjos das sete igrejas.” A palavra anjo, na Bíblia, pode se referir a seres espirituais, (anjo Gabriel); mas também pode significar mensageiro, referindo-se assim a uma pessoa que Deus coloca como seu mensageiro. Nesse texto, bem como nos cap. 2-3, a palavra anjo se refere aos pastores, mensageiros da palavra nas suas respectivas congregações.  Os “SETE ANJOS” são, portanto o ministério da palavra. Cristo tem o ministério da palavra em sua mão direita, o ministério pertence a Jesus. Nem ao pastor, nem a congregação, o ministério pertence a Cristo. Ele instituiu o ministério e o envia, dá a igreja, para proclamar o evangelho e administrar os sacramentos.
         Nesses vs temos então uma visão de Jesus Cristo em aspectos importantes:
         1)Sua glória, majestade, santidade;
         2)Sua graça (ao vir carinhosamente para junto dos seus);
         3)a verdade da sua morte e ressurreição, que nos garante ser ele o Senhor vitorioso;
         4)Sua ligação com sua igreja e com o ministério pastoral.

 

Aplicação para nossa vida

 

         Felizmente, vivemos num país onde podemos confessar nossa fé livremente. Ainda hoje, em muitos países, assim como é na China, não há liberdade religiosa.
         No entanto, mesmo em meio a nossa liberdade religiosa, há vários tipos de perseguição. Quais? Zombaria, desrespeito, crítica, falso testemunho sobre a Igreja, etc.
         Jesus Cristo ainda continua sendo o Santo e Poderoso. Em meio às tentações da nossa carne, do mundo e do diabo, Jesus Cristo anuncia que está no meio da sua Igreja. Ele age na Igreja, Ele é o centro da Igreja. Ele é a estrela, nós, pessoas perdoadas por Cristo somos o candelabro que brilha para outros. Nosso brilho precisa ofuscar nas pessoas, assim como o raio de sol que brilha em um espelho.
         Infelizmente, assim como muitos cristãos naquela época abandonaram a fé devido os ataques do Império Romano, muitos hoje estão desanimando diante dos escândalos ministeriais. Outros não valorizam mais o santo ministério e os seus ministros.
         Os versículos que estudamos são importantes, pois, além de apresentar de uma forma muito bonita o Cristo vencedor da morte, ainda transmite a mensagem de que nós também somos vencedores.
         Esses versículos não param por ai, eles apontam para a emergência da missão. Missão que acontece no ser luz para este mundo hostil.
         A mensagem de Apocalipse nos anima a continuar agindo na missão de Deus. Nos anima para a necessidade e urgência de indicar às pessoas o Cristo vencedor, o Cristo ressuscitado. Só em Cristo há salvação, só em Cristo há perdão. Só em Cristo nós somos luz para o mundo e apontamos para a verdadeira luz que é o próprio Cristo Vencedor. Deus nos abençoe. Amém! 

Pr Edson Ronaldo Tressmann 

Não creia em todo espírito (1Jo 4.1)

  27 de abril de 2024 Salmo 150; Atos 8.26-40; 1João 4.1-21; João 15.1-8 Texto: 1João 4.1-21 Tema: Não creia em todo espírito (v.1) ...