11/08/13 – 12º Domingo após
Pentecostes
Sl 33. 12 -
22; Gn 15. 1 - 6; Hb 11. 1 - 16;
Lc 12. 22 - 34
Tema: Vivendo a
melhor aventura da minha vida.
Dias
atrás assisti ao filme “Compramos um
Zoológico.”
Esse
filme baseado em fatos reais me deixou emocionado.
O
filme conta a história de um homem que perde a esposa e fica com dois filhos.
Uma das alternativas foi mudar-se da cidade, pois tudo lembrava sua falecida
esposa.
Na
busca por uma nova morada, acabou comprando um zoológico desativado.
Tudo
parecia indicar que não daria certo reabrir o zoológico. Aconselhado por seu
irmão a não desperdiçar mais dinheiro nesse empreendimento, a resposta foi que
sua vida sempre havia sido uma aventura e se os funcionários estivessem com ele
nessa aventura, ele desejava continuar.
Não
quero contar mais sobre o filme para não atrapalhar e estragar o final do filme
para aqueles que ainda não assistiram.
Nossa vida é uma aventura!
Você gosta de aventura? Muitas pessoas
amam aventurar-se.




Muitos deixam de viver a aventura. Por medo, falta de tempo, etc.
Infelizmente,
na aventura a qual Deus nos colocou para viver, muitos abandonam. E o motivo é
simples. Vejamos:
Na
nossa aventura algumas perguntas são difíceis de serem respondidas. Muitas
questões merecem tempo e muita pesquisa para que não haja uma resposta
equivocada. Estamos tendo essa lição ao estudar o livro de Apocalipse. Algumas
passagens são de difícil compreensão e muitas questões não podem ser
respondidas.
Muitas
vezes, ansiosos por querer dar uma resposta para as pessoas, acabamos
incorrendo num grave erro. O erro de levar à pessoa a conclusão de que a “dúvida é pecado.”
Em
nossa aventura diária as dúvidas existem. Elas fazem parte da nossa existência.
A cada mensagem pronunciada, a cada estudo bíblico, tenho minhas dúvidas e perguntas.
As
dúvidas são lançadas sobre nós, assim como dardos em um cartaz na parede, por
aquele antigo tentador que ao lançar a dúvida em Eva, deu inicio a toda miséria
que existe no mundo.
As
dúvidas surgem cada vez que a ciência se pronuncia. A razão busca resposta e a
fé é confrontada.

A
Bíblia está repleta de personagens cheios de dúvidas em suas aventuras.
Observem Pedro em Mt 16.21 que aconselha Jesus dizendo que “tenha paciência, ...” afinal, sua morte de maneira nenhuma aconteceria. Elias,
um dos grandes homens do Antigo Testamento, que em seu momento de dúvida
exclamou: “Basta, Senhor! Basta! Toma
agora a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais” (1Rs
19.4).
De
cada discípulo, em sua aventura, poderíamos destacar um momento de dúvida. As
mesmas dúvidas que muitos pais enfrentam ao viver sua aventura.
Se
todos, somos atingidos pelos dardos da dúvida, podemos dizer que nessa aventura
estamos todos iguais. Não há um aventureiro sem dúvida, sem obstáculo e
dificuldade. Em nossa aventura, todos, enfrentamos os mesmos problemas, as
mesmas inquietações.
A melhor alternativa
parece ser abandonar a aventura – esse é um conselho que ouvimos de
muitas pessoas.
Mas,
Jesus dá outra opção. Ele nos aconselha a orar. Na Oração do Pai Nosso, no
segundo pedido, Jesus nos ensinou a pedir “Venha o teu Reino.” Ou seja, Jesus nos ensina
a pedir auxilio do Espírito Santo para crermos na sua preciosa Palavra. E se
falamos em crer, falamos em fé. O que é fé? O texto de Hebreus responde
dizendo: “Ora, a fé é a
certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”
(Hb 11.1).
A
fé verdadeira tem duas dimensões.
Primeiro: a fé verdadeira olha para trás, ou seja, relembra
da confiança de muitos antigos, como dito: “Pois,
pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho.” (Hb 11.2). Segundo: a fé verdadeira olha para frente, com
esperança. “Todos estes
morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e
saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra”
(Hb 11.13).

O ponto da nossa aventura é que a nossa fé se refugia na
fidelidade de Deus.
Não
podemos ficar paralisados em nossa aventura por meio das dúvidas e tentar
amenizar as mesmas lembrando que assim como nós, muitos outros tiveram suas
dúvidas. Precisamos continuar vivendo nossa aventura buscando na fidelidade de
Deus, forças para superar nossas dúvidas.
Nosso
inimigo, o Diabo, anda ao nosso redor procurando nos devorar. Ou seja, deseja nos
tirar da maior aventura da nossa vida (1Pe 5.8). E Deus que nos ama, tendo
enviado Jesus que ocupou nosso lugar na cruz para nos dar a vitória na aventura,
continua por amor nos comunicando esse Evangelho. E pelo Evangelho continua nos
alimentando para que vençamos as tentações do inimigo e continuemos vivendo
nossa aventura da fé.
Lutero
disse que por nossa própria força ou razão não podemos crer em Jesus. O
Espírito Santo opera e fortalece essa fé em nós. E tendo operado essa fé por
ocasião do batismo, o Espírito Santo nos dá o ingresso de entrada na maior
aventura que um ser humano pode viver: A aventura da fé.
Parece
difícil chegar ao fim da aventura. Mas não é. Afinal, não podemos nos esquecer
de olhar para trás e ver quantos já concluíram essa aventura e hoje estão na
igreja triunfante. Também precisamos olhar para frente e ver o prêmio
maravilhoso que receberemos ao final dessa deliciosa aventura.
Não
podemos nos esquecer do principal, essa aventura só é deliciosa, só poderá ser
vencida por que temos ao nosso lado Jesus. Aquele que venceu por nós e nos dá a
vitória e forças para chegar ao final da aventura são e salvo.
Não
deixe de viver a melhor aventura da sua vida. Aventura a qual Deus te colocou
pela fé e te dá forças pela fé para vivê-la. Deus nos abençoe. Amém!
44 – 3462 2796
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