segunda-feira, 5 de abril de 2021

O amor prático e a mensagem da ressurreição!

 11 de abril de 2021

Salmo148; Atos 4.32-35; 1João1.1-2.2; João 20.19-31

Texto: Atos 4.32-35

Tema: O amor prático e a mensagem da ressurreição

 

É comum ver reportagens que destaca a riqueza das igrejas e seus pastores.

Entre essas riquezas destaca-se a estrutura, casas luxuosas, mega templos. Em oposição a isso, temos esse singelo relato de uma igreja verdadeiramente rica e tão desprezada e nunca sequer comentada numa reportagem.

A igreja apresentada por Lucas em de Atos 4.32-35 é impactante, pois mostra dois aspectos muitos esquecidos na igreja atual: amor prático e a mensagem da ressurreição.

O capítulo três do livro de Atos dos Apóstolos marca o início de um contra-ataque feroz do diabo a ação do Espirito Santo em ter reunido uma multidão junto aos que creem. Houve três tentativas de paralisar a igreja. Perseguição (At 4), ataque de fora para dentro; infiltração (At 5), ataque de dentro para fora; distração (At 6), perda das prioridades.

Estudar a igreja primitiva nos ajuda a nos precaver dos ataques do diabo a igreja atual. Lucas mostra como os ataques do diabo foram vencidos. Todas as investidas do inimigo foram superadas de duas maneiras: oração e testemunho da Palavra.

A decisão de retomar cultos e missas têm causado muita polêmica. Cada pessoa têm um olhar ante a pandemia e em seus contornos tenho observado uma certa perseguição silenciosa quanto a igreja. Como superar essa perseguição? Oração e testemunho da Palavra.

O relato do anuncio do evangelho da ressurreição de Jesus Cristo mostra que a igreja ignorou a ordem do Sinédrio que, havia proibido a igreja de pregar tal mensagem. Não estou com isso apregoando desordem ou oposição as autoridades constituídas. Mas, precisamos fazer uma reflexão. Você tem orado por esse tempo? Têm testemunhado a Palavra de Deus?

Lucas, ao narrar o evento do pentecostes visou destacar a presença do Espírito Santo dando ênfase em algumas características (At 2.42-47).

Tanto no relato de At 2.44 e 4.32 destaca-se a união no grupo. E essa união está enfatizada na peculiaridade de cada indivíduo e a não existência de necessitado entre eles. O fato de alguém ser rico e pobre, não os separava e segregava. E se houvesse necessidade material por parte de alguém, a mesma era uma oportunidade para demonstrar a união do grupo que rapidamente vendia algo para socorrer o necessitado.

Observe as duas colunas.

Atos 2.44 Tinham tudo em

comum

Atos 4.34 tudo lhes era comum

O termo grego hapanta koina - todas as coisas em comum descreve uma atitude na igreja cheia do Espírito Santo. O que um possuía - era como se todos possuíssem. Que fantástico!

Os textos de Atos 2.45 e Atos 4.34-35 destacam que as vendas eram esporádicas, ou seja, na medida que havia necessidade. As propriedades eram vendidas e usadas para o fim especifico. Não havia desvio de finalidades.

As palavras apresentadas por Lucas em Atos 2.32-35 mostra o contraste entre a atitude de Barnabé e de Ananias e Safira. Mesmo sendo membros dessa igreja cheia do Espírito Santo, a real motivação era diferente. Uma atitude visava a glória de Deus e a outra atitude visava a glória pessoal.

Enquanto que o apostolo Pedro e João, haviam sido presos, interrogados e ameaçados, a vida espiritual da igreja não foi afetada. Ela continuava unida (4.32), com grande poder (4.33) e multiplicando-se (4.32).

É tempo de pandemia e vivemos uma séria ameaça. Pessoas cristãs correm o perigo de esfriarem na fé. Há também a realidade de muitos irmãos e irmãs estarem passando por necessidade. A comunhão passa pelo compartilhar. A unidade da igreja se transforma em solidariedade. As pessoas são mais importantes que as coisas que possuímos. William Barclay é claro nesse ponto: “A sociedade chega a ser verdadeiramente cristã não quando a lei nos obriga a repartir, mas quando o coração nos move a fazê-lo”.

As pessoas repartiam o que tinham. Atualmente, guarda-se a sete chaves o que se têm. O que eu possuo é nosso!

Lucas narra uma igreja em que pregação era a respeito da ressurreição (At 4.33). A igreja pediu poder para anunciar a palavra com intrepidez (4.31) e Deus respondeu à oração, pois os apostolos, com grande poder, dão testemunho da ressurreição (4.33).

Amor em ação e a mensagem da ressurreição!

Assim como no dia da descida do Espírito Santo (At 2.42-47), Lucas nos oferece num segundo momento a descrição da atuação do Espírito Santo na igreja (At 4).

Não somos salvos pela prática da lei, pois não a cumprimos. No entanto, é possível observar que o Espírito Santo motiva a pratica da lei, principalmente a lei do amor.

A lei de Deus em Dt 15.4 - 8 previa que não poderia haver nenhum pobre entre eles. Deus em sua lei já estabeleceu a importância e necessidade da partilha e da solidariedade. A descrição da partilha como sendo uma prática natural mostra que a prática da fé só é possível pelo poder do Espírito Santo.

Deus nos guarde em termos como centro da nossa fé, Cristo o ressuscitado! Amém

ERT

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