segunda-feira, 25 de julho de 2016

Cristo é a nossa vida!

31 de julho de 2016
11º Domingo após Pentecostes
Sl 100; Ec 1.2,12-14; 2.18-26; Cl 3.1-11; Lc 12.13-21
Tema: Cristo é a nossa vida!

         As pessoas gostam de frases impactantes. “Quem com ferro ferre, com ferro será ferido”. “Diga-me com quem andas, e eu te direi quem és”.
         As frases tem o poder de impactar porque transmite um universo de informações em poucas palavras. As frases, por mais que sejam curtas, permite pessoas conversar por horas.
        O apóstolo Paulo impactou seu ouvintes entre os anos 60 e 61 d.C. com a frase: “Cristo é a nossa vida”.
      Cristo é a nossa vida! Uma frase simples, no entanto, profunda, dinâmica e consoladora. Essa frase são não transmite tudo isso para aqueles que ainda não sabem que a mensagem de Cristo, a vida em Cristo proporciona o que lhe é próprio: uma vida feliz.
         É difícil compreender as pessoas que se confessam cristãs, mas andam perambulando pela vida como se fossem agentes funerários em dia de velório.
         A vida feliz que Deus em Cristo nos oferece também não significa que estaremos todos os dias sorridentes, com alto astral, animados, etc. No entanto, em Cristo, o cristão será feliz, pois mesmo que esteja com sua autoestima baixa, infeliz devido a um acontecimento ruim, sabe que está em paz com Deus.
         Gosto muito da afirmação do teólogo inglês Moule (1801-1880). Com propriedade disse que os primeiros 4 versículos de Colossenses 3 é um dos trechos de ouro da Bíblia. A maior riqueza está justamente na afirmação: “Cristo é a nossa vida!
         Em que sentido Cristo é a nossa vida?
         Primeiro: “Em Cristo fomos ressuscitados...
       Há pessoas que afirmam que a única certeza que se tem na vida é a morte. No entanto, sendo Cristo a nossa vida, pode-se afirmar que: a única certeza que o cristão tem na vida é que está ressuscitado. A ressurreição é certa.
        No versículo 1 de Colossenses 3, conforme tradução de Almeida (ARA) está escrito: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo,...” deixa muitos em dúvida. A dúvida está na partícula “se”.
       A partícula “se” não significa uma dúvida. Ela traduz certeza. A tradução é o mesmo que dizer: “já que”, ou como bem foi traduzido pela NTLH “Vocês foram ressuscitados com Cristo. ...”.
         A páscoa é um evento real diário! Cristo é a nossa vida!
         Cristo é a nossa vida.
       Se está vivo, o cristão precisa viver a vida. A vida do cristão não se resume apenas a existência nesse mundo corrompido pelo pecado.
         Como viver a vida? Para responder essa questão é preciso retornar alguns versículos antes do capítulo 3.
        Os versículos 16 a 23 do capítulo 2 tratam a respeito de algo que impede muitos cristãos de viverem uma vida feliz, uma vida plena.
       As regras impostas pelos seres humanos, o legalismo (Cl 2.16-17), tiram a liberdade a qual Cristo conquistou. O legalismo entristece a vida feliz que Jesus veio proporcionar. O legalismo impõe limites que a Bíblia não impõe, tais como, deixar de comer algum tipo de alimento, participar de festas, esportes, .... Pior ainda, o legalismo gera um espírito de julgamento àqueles que vivem suas vidas felizes por terem Jesus como seu Salvador, advogado e juiz.
       Além do legalismo, há também o iluminismo (Cl 2.18-19) que atrapalha a vida feliz a qual Cristo nos permite viver. São aqueles que repudiam a obra de Cristo e fazem apelo às forças ocultas. Junto ao legalismo e iluminismo havia o ascetismo (Cl 2.20-23) que também estava interferindo na vida feliz e plena dos colossenses. O ascetismo podia facilmente ser confundido com o legalismo. No entanto, entre os ascetas, o meio de chegar a Deus era através de pensamentos, vontade e afeições carnais.
         Cristo é a nossa vida!
       Viva a sua vida da melhor maneira possível, ou seja, viva em Cristo. Em Cristo nosso viver é um viver feliz e pleno (Cl 3.5-11).
Amém!


M.S.T. Rev. Edson Ronaldo Tressmann

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