31 de julho de 2016
11º Domingo após Pentecostes
Sl 100; Ec 1.2,12-14; 2.18-26; Cl 3.1-11; Lc 12.13-21
Tema: Cristo é a nossa vida!
As
pessoas gostam de frases impactantes. “Quem
com ferro ferre, com ferro será ferido”. “Diga-me com quem andas, e eu te direi quem és”.
As
frases tem o poder de impactar porque transmite um universo de informações em
poucas palavras. As frases, por mais que sejam curtas, permite pessoas
conversar por horas.
O
apóstolo Paulo impactou seu ouvintes entre os anos 60 e 61 d.C. com a frase: “Cristo é a nossa vida”.
Cristo é a nossa
vida! Uma frase simples, no entanto, profunda, dinâmica e
consoladora. Essa frase são não transmite tudo isso para aqueles que ainda não
sabem que a mensagem de Cristo, a vida em Cristo proporciona o que lhe é próprio:
uma
vida feliz.
É
difícil compreender as pessoas que se confessam cristãs, mas andam perambulando
pela vida como se fossem agentes funerários em dia de velório.
A
vida feliz que Deus em Cristo nos oferece também não significa que estaremos
todos os dias sorridentes, com alto astral, animados, etc. No entanto, em
Cristo, o cristão será feliz, pois mesmo que esteja com sua autoestima baixa,
infeliz devido a um acontecimento ruim, sabe que está em paz com Deus.
Gosto
muito da afirmação do teólogo inglês Moule (1801-1880). Com propriedade disse
que os primeiros 4 versículos de Colossenses 3 é um dos trechos
de ouro da Bíblia. A maior riqueza está justamente na afirmação: “Cristo é a nossa vida!”
Em que sentido
Cristo é a nossa vida?
Primeiro: “Em Cristo fomos ressuscitados...”
Há
pessoas que afirmam que a única certeza que se tem na vida é a morte. No
entanto, sendo Cristo a
nossa vida, pode-se afirmar que: a
única certeza que o cristão tem na vida é que está ressuscitado. A
ressurreição é certa.
No
versículo 1 de Colossenses 3, conforme tradução de Almeida (ARA) está escrito:
“Portanto, se
fostes ressuscitados juntamente com Cristo,...” deixa muitos em
dúvida. A dúvida está na partícula “se”.
A
partícula “se”
não significa uma dúvida. Ela traduz certeza. A tradução é o mesmo que dizer: “já que”,
ou como bem foi traduzido pela NTLH “Vocês foram ressuscitados com Cristo. ...”.
A
páscoa é um evento real diário! Cristo é a nossa vida!
Cristo é a nossa
vida.
Se
está vivo, o cristão precisa viver a vida. A vida do cristão não se resume
apenas a existência nesse mundo corrompido pelo pecado.
Como viver a
vida? Para responder essa questão é preciso retornar alguns
versículos antes do capítulo 3.
Os versículos 16 a 23 do capítulo 2
tratam a respeito de algo que impede muitos cristãos de viverem uma vida feliz,
uma vida plena.
As
regras impostas pelos seres humanos, o legalismo (Cl 2.16-17), tiram a
liberdade a qual Cristo conquistou. O legalismo entristece a vida feliz que
Jesus veio proporcionar. O legalismo impõe limites que a Bíblia não impõe, tais
como, deixar de comer algum tipo de alimento, participar de festas, esportes,
.... Pior ainda, o legalismo gera um espírito de julgamento àqueles que vivem
suas vidas felizes por terem Jesus como seu Salvador, advogado e juiz.
Além
do legalismo, há também o iluminismo (Cl 2.18-19) que atrapalha a vida feliz a
qual Cristo nos permite viver. São aqueles que repudiam a obra de Cristo e
fazem apelo às forças ocultas. Junto ao legalismo e iluminismo havia o
ascetismo (Cl 2.20-23) que também estava interferindo na vida feliz e plena dos
colossenses. O ascetismo podia facilmente ser confundido com o legalismo. No
entanto, entre os ascetas, o meio de chegar a Deus era através de pensamentos,
vontade e afeições carnais.
Cristo é a nossa
vida!
Viva
a sua vida da melhor maneira possível, ou seja, viva em Cristo. Em Cristo nosso
viver é um viver feliz e pleno (Cl 3.5-11).
Amém!
M.S.T. Rev. Edson Ronaldo Tressmann
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