03 de julho de 2016
7º Domingo após Pentecostes
Sl 66.1-7; Is 66.10-14; Gl 6.1-10,14-18; Lc 10. 1-20
Tema: Evitando a mordida de
dois cachorros!
Em
cada 10 casas, 4 delas possuem em cachorro. Os nomes de cachorros são os mais
variados. Baseado nesse número, acredito que estarei falando com você a
respeito de dois cachorros, aos quais o apóstolo Paulo nos diz na sua carta aos
Gálatas.
Os
dois cachorros recebem os nomes de: “vanglória” e “inveja”. Ninguém está livre de
ser mordido por um desses dois cachorros que se não estão em nossa casa, a
ronda diariamente. Espiritualmente é perigoso ser mordido pela “vangloria”
ou pela “inveja”
ou até mesmo por ambos. Infelizmente, dia após dia, um desses dois cachorros morde
o cristão.
Esses
dois cachorros, ou um deles, pode atingir e morder a vida espiritual do
cristão, principalmente, impedindo-o de ter uma vida congregacional.
Para
evitar que a mordida do cachorro “vanglória” e do cachorro “inveja” atinja os filhos de
Deus, o apóstolo Paulo habilmente escreve sete conselhos na carta aos Gálatas
capítulo 6.
1 – Corrigi, com
espírito de brandura, aqueles que foram surpreendidos em alguma falta;
2 – Levai as cargas
uns dos outros; (Lutero diz que o
cristão precisa ter ombros largos e ossos fortes para carregar a carne, (não
para o churrasco), mas a fraqueza do irmão.
3 – Cada qual prove
seu labor; (O que eu fiz? Que
dever não cumpri?) cada qual deve olhar para si mesmo.
4 – Participe das
coisas boas que o instrutor te oferece;
(Qual a razão em ir à uma auto escola? Para aprender a dirigir! Se não for para
isso, perde a razão de ser. Participe, receba com alegria o ensino que lhe é
oferecido na Palavra de Deus).
5 – De Deus não se
zomba; (1Co 6.9; 15.33; Tg 1.16).
Não despreze o plano divino. Não busque ultrapassar a Deus em astúcia. O
primeiro homem e a primeira mulher desejaram ser iguais a Deus, vejam só no que
deu. Podemos zombar de Deus quando falsificamos sua Palavra e até mesmo quando
não levamos a sério sua Palavra. Por isso oramos: “Seja feita a tua vontade assim na terra
como no céu”.
6 – Não deixe de
fazer o bem; (a fadiga não pode
tomar conta de nossas relações).
7 – Faça o bem a
todos, principalmente aos da família da fé;
(Por toda a vida, se é chamado a fazer o bem. Infelizmente, muitos dizem que
quem faz o bem só se dá mal, por isso deixam de fazê-lo. Naquela época, muitos
haviam sido rejeitados pela própria família por fazerem parte da família de
Deus).
Gálatas 6. 11 – 18
é uma conclusão completamente diferente de todas as conclusões das epistolas
escritas por Paulo. O apóstolo não cita nomes, não envia saudações à ninguém,
não expressa alegria, não faz uma oração. Ele simplesmente resume todo o ensinamento expresso na
carta.
O
apóstolo Paulo ao escrever aos Gálatas está condenando a religião exterior e
todos seus rituais exteriores, que conduziam as pessoas a falsamente concluir
que poderiam se salvar assim.
A verdadeira religiosidade
está na cruz de Jesus Cristo. A mensagem da cruz transforma
velhas criaturas em novas criaturas mesmo que continuem com seu velho corpo.
Deus
abençoe e guarde cada pessoa no verdadeiro ensino, continuemos nossa oração: “venha o teu Reino”.
Edson Ronaldo Tressmann
Bibliografia:
Paulo F. Flor. Epistola aos Gálatas: um comentário.
Ed. Concórdia: Porto Alegre, RS. 2009. pp. 261 – 300
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