segunda-feira, 14 de abril de 2025

Eu sei que o meu Redentor vive! (Jó 19.25)

 Domingo de Páscoa

Dia 20 de abril de 2025

Salmo 118.15 – 29; Jó 19.23 – 27; 1Coríntios 15.51 – 57; João 20.1 - 18

Texto: Jó 19.25

Tema: Eu sei que o meu Redentor vive!

 

Pois eu sei que o meu defensor vive; no fim, ele virá me defender aqui na terra” (Jó 19.25).

 

O que significa dizer “feliz páscoa”?

Páscoa – pessach - passagem.

Quando Deus instituiu a Páscoa (Êxodo 12), a ordem foi preparar tudo e de maneira especial passar o sangue do carneirinho ou cabrito sem defeito e passar por cima dos umbrais da porta. Assim que anjo passasse, na casa onde o sangue estava aspergido, o anjo da morte passaria por cima. Dessa forma, páscoa significa passar por cima da morte.

Feliz Páscoa significa que a morte está vencida. A morte não é o último evento da minha vida. Eu tenho um Redentor e Ele vive!

Pois eu sei que o meu defensor vive; no fim, ele virá me defender aqui na terra” (Jó 19.25).

Defensor – Redentoràquele que toma as minhas dores.

Redentor é a pessoa que é a sua sombra. Entende seus sentimentos, sua dor, tristeza. Redentor é àquele que fica quando todos partem. Esse redentor é descrito por Davi no Salmo: “Ainda que o meu pai e a minha mãe me abandonem, o Senhor cuidará de mim” (Sl 27.10).

O profeta Isaías descreve bem o significado da palavra Redentor: “No entanto, era o nosso sofrimento que ele estava carregando, era a nossa dor que ele estava suportando. E nós pensávamos que era por causa das suas próprias culpas que Deus o estava castigando, que Deus o estava maltratando e ferindo” (Is 53.4).

Jó precisava de um Redentor, pois foi acusado de um crime que ele sabe que não cometeu, todavia, não tem como provar isso. As acusações eram injustas, por isso, apela para o Redentor, o Defensor, o Libertador.

Eu sei que o meu Redentor vive. Temos aqui eco das palavras do apostolo João: “tenho um advogado junto ao Pai” (1Jo 2.1).

Para Jó, o Deus que ele conhecia só de ouvir, e que durante anos o cercou de bênçãos e prosperidade, por razões desconhecidas, retirou sua proteção. E Jó desejava uma explicação. No entanto, Deus não vem até Jó pois não é um homem e Jó não pode ir até Deus, pois a santidade de Deus o fulminaria. Ante isso, tudo o que Jó precisava era de um Redentor. Era necessário que alguém apresentasse seu caso a Deus. O apostolo Paulo escreveu: “Pois existe um só Deus e uma só pessoa que une Deus com os seres humanos — o ser humano Cristo Jesus, que deu a sua vida para que todos fiquem livres dos seus pecados. Esta foi a prova, dada no tempo certo, de que Deus quer que todos sejam salvos” (1Tm 2.5-6).

Redentor é àquele que redime a qualquer custo, por preço ou poder. Em Israel, o resgate de um prisioneiro se dava de duas maneiras: por preço ou força. Jesus pagou o preço e nos resgatou com força, poder. Como bem escreveu o apostolo Pedro: “Pois vocês sabem o preço que foi pago para livrá-los da vida inútil que herdaram dos seus antepassados. Esse preço não foi uma coisa que perde o seu valor como o ouro ou a prata. Vocês foram libertados pelo precioso sangue de Cristo, que era como um cordeiro sem defeito nem mancha” (1Pe 1.18-19)

Jesus “nos libertou do império das trevas e nos transportou para o Reino do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Cl 1.13-14).

Pois eu sei que o meu defensor vive; no fim, ele virá me defender aqui na terra” (Jó 19.25).

Eu tenho um Redentor! Ele vive! Ele Ressuscitou! Amém

Edson Ronaldo Tressmann

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Nada além dos planos de Deus! (Mt 27.62)

 Sábado de Aleluia

Dia 19 de abril de 2025

Salmo 16; Daniel 6.1-24; 1Pedro 4.1 – 8; Mateus 27.57 – 66

Texto: Mateus 27.62

Tema: Nada além dos planos de Deus!

 

No sábado “os chefes dos sacerdotes e os fariseus se reuniram com Pilatos” (Mt 27.62).

A lei de Deus está a serviço da vida e do bem. Entre as ordenanças do que não podia fazer no sábado, não era proibido se reunir, todavia, a lei de Deus proíbe fazer a prática do mal. E logo após Jesus ser crucificado, os inimigos se reúnem para arquitetar um plano para tornar a ressurreição uma mentira.

Os que levaram Jesus para ser julgado não quiseram entrar no palácio do governador para não se contaminarem e assim não poderem comer a Páscoa (Jo 18.28) agora se reúnem com Pilatos. Vale tudo para se opor as coisas de Deus.

Os fariseus que censuraram Jesus por curar no sábado, os discípulos por colher espigas de milho no sábado, profanaram o sábado indo até Pilatos e levando soldados ao sepulcro. Quando é para se opor as coisas de Deus, tudo parece válido.

Os inimigos de Jesus que o crucificaram agora estavam reunidos para tentar não deixar a ressurreição de Jesus ser conhecida.

Os inimigos de Jesus ainda hoje atuam para negar a ressurreição de Jesus.

Mateus narra que “os chefes dos sacerdotes e os fariseus se reuniram com Pilatos” (Mt 27.62). Esses homens, escribas e fariseus, exigiram um sinal de Jesus e Jesus se referiu ao sinal do profeta Jonas (Mt 12.39-40) e com isso antecipou o relato da sua ressurreição no terceiro dia. Muitos judeus ouviram Jesus dizer: “destrua esse templo, e eu o levantarei em três dias” (Jo 10.17-18).

As palavras de Jesus não eram e nem são vazias. Tanto que, se anteciparam para tentar provar que seria mentira o que eles pelas palavras de Jesus sabiam que seria verdade. A preocupação deles era o terceiro dia, o domingo, o dia da ressurreição.

Antes de selar o túmulo, o corpo de Jesus estava lá. Isso certifica que Jesus ressuscitou no terceiro dia como já havia dito que seria.

O que é irônico aqui é que os líderes estão preocupados que aconteça o que Jesus disse no terceiro dia. E no terceiro dia, as mulheres que seguiam Jesus buscavam embalsamar Jesus, o morto que já havia ressuscitado.

A ressurreição é a certeza cristã.

A ressurreição é constantemente atacada por doutrinas estranhas a fé cristã. Quantos cristãos começaram a aceitar que tudo se resume a essa vida. Paulo mesmo escreveu: “Se é verdade que os mortos não são ressuscitados, façamos o que diz o ditado: “Comamos e bebamos porque amanhã morreremos”. Não se enganem: “As más companhias estragam os bons costumes”” (1Co 15.32-33). É triste, mas muitos já vivem suas vidas dessa maneira.

“...os chefes dos sacerdotes e os fariseus se reuniram com Pilatos” (Mt 27.62).

Tentaram evitar que Jesus ressuscitasse. Mas, ignorantemente ignoraram o poder de Deus. Medidas extremas não anulam o poder de Deus em fazer o que Ele quer.

Os líderes religiosos na expectativa de manter o controle, queriam manter Jesus no sepulcro. Afinal, como havia predito, quais consequências teriam a ressurreição de Jesus?

O medo da verdade incomoda.

Lembre-se: guardar o sepulcro e selar a sepultura era o cenário propício para ocorrer o maior de todos os milagres: Jesus ressuscitou!

Tentam ainda hoje silenciar a mensagem do evangelho: Jesus Ressuscitou! Mas, nada e ninguém pode conter essa mensagem.

Talvez hoje, muitos estejam malhando a igreja como malham o Judas. Todavia, pela igreja e suas fraquezas humanas, o evangelho da ressurreição continua sendo proclamado. Recorde-se as palavras escritas pelo apostolo Paulo: “Para envergonhar os sábios, Deus escolheu aquilo que o mundo acha que é loucura; e, para envergonhar os poderosos, ele escolheu o que o mundo acha fraco” (1Co 1.27).

Se aqueles fariseus e escribas se achavam suficientes para desmentir a Palavra de Jesus de que Ele ressuscitaria, provaram, assim como “Deus disse a Faraó: “Foi para isto mesmo que eu pus você como rei, para mostrar o meu poder e fazer com que o meu nome seja conhecido no mundo inteiro” (Rm 9.17; Ex 9.16).

Sábado de Aleluia é dia para celebrar a certeza do agir de Deus, mesmo quando tudo parece estar resumido a sepultura. Nada além dos planos de Deus. Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

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No sofrimento de Jesus, o doce evangelho! (Is 53)

 Sexta-Feira Santa

Dia 18 de abril de 2025

Salmo 22; Isaías 52.13 – 53.12; Hebreus 4.14 – 16 (5.7-9); João 18. 1 – 19.42

Texto: Isaías 53

Tema: No sofrimento de Jesus, o doce evangelho!

 

O profeta Isaias profetizou por cerca de 64 anos entre os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Pode ver a ascensão do império assírio sobre o babilônico e a queda do Norte de Israel (Samaria).

Esse profeta, não diferente de muitos outros, ao pregar a justiça e a salvação de Deus, sofreu resistência e conquistou inimigos. Esse profeta foi serrado ao meio após denunciar injustiças do Rei Manassés.

O profeta Isaías inicia o capítulo 53 destacando a frustração em falar para uma audiência incrédula (Is 28.9-15; 29.10-15; 30.9-11; 42.23). E, essa rejeição só aumentaria e aumenta quando se faz a descrição da redenção oferecida por meio do sofrimento de Jesus.

Nossa pregação é uma referência a mensagem dos profetas (Is 28.9,19; Jr 49.14). Infelizmente as pessoas não consideram a ação divina, indicado pela frase “revelado o braço do Senhor” (Is 53.1).

O próprio povo de Judá não estava considerando que a ascensão de Ciro foi para restaurar o povo e assim continuar na execução da promessa de envio do Salvador Jesus.

O Messias virá de uma “plantinha que brota e vai crescendo em terra seca” (Is 53.2), ou seja, é fruto de uma árvore derrubada, simbolizando ser descendente de Davi. Profecia essa já anunciada pelo profeta Isaías (Is 11.1), o ramo que brota da raiz de Jessé.

Além desse significado, a frase: “plantinha que brota e vai crescendo em terra seca” significa que Jesus cresceria num ambiente espiritualmente estéril e corrupto, onde poucos esperavam que algo bom surgisse. E essa profecia se realiza, pois, ao nascer o templo estava corrompido, chegando a ter dois sumos sacerdotes. E o povo nem sequer aguardava o nascimento de Jesus (Jo 1.11).

Jesus não atraia atenção e nem algo que o destacava das pessoas (não era bonito nem simpático, nem tinha nenhuma beleza que chamasse a nossa atenção ou que nos agradasse). Os olhos humanos não eram capazes de destacá-lo como Messias.

Jesus não veio para se destacar por sua aparência. Seu destaque era espiritual e só podia ser discernível pelos olhos da fé. Por essa razão, muitos não o reconheceram, pois não os agradavam.

O profeta Isaías enfatiza que as expectativas do povo estavam apenas na aparência e nos sinais visíveis, tanto por isso, que Jesus era cobrado para fazer algum sinal para as pessoas crerem nEle (Jo 6.30). Por tudo isso, Jesus foi rejeitado e desprezado cumprindo as palavras do profeta Isaías “Ele foi rejeitado e desprezado por todos;” (Is 53.3; Mt 26.67-68; Mc 14.65).

Vemos no relato da crucificação de que Jesus foi abandonado pelos homens, ou seja, as pessoas, seus discípulos se afastaram dEle, mantendo distância de Jesus. O apostolo João escreveu que “...muitos seguidores de Jesus o abandonaram e não o acompanhavam mais” (Jo 6.66). Nicodemos e José de Arimatéia eram seguidores de Jesus em segredo (Jo 19.38-40).

Jesus foi um homem de dores (Is 53.3) físicas e emocionais. A palavra dores é uma palavra que faz referência as mais variadas formas de sofrimento.

O profeta Isaías descreve Jesus como alguém que teve lutas constantes e sua vida e sofrimento confirmam as profecias do Antigo Testamento, em especial Isaías 53.

A descrição “Era como alguém que não queremos ver; nós nem mesmo olhávamos para ele e o desprezávamos” (Is 53.3) reflete a atitude daqueles que rejeitam o Messias. Pessoas que ignoram a sua presença. Nesse sentido retornamos ao verso 1: “Quem poderia crer naquilo que acabamos de ouvir?” (Is 53.1).

A palavra desprezo aparece duas vezes no verso 3, destacando que Jesus Cristo foi subestimado e tratado com indiferença.

Qual foi a razão de tanto sofrimento por parte de Jesus Cristo?

era a nossa dor que ele estava suportando” (Is 53.4; Mt 20.28; Jo 11.51; Rm 3.25; 1Pe 2.24).

Todavia, diante da cruz, as pessoas nem sequer perceberam que todo aquele sofrimento era o pagamento de Jesus Cristo junto a Deus pelo pecador. Era o sacrifício do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Aliás, um homem, o centurião romano percebeu e declarou “De fato, este homem era inocente!” (Lc 23.47).

O profeta Isaías declara duas verdades centrais: “...era o nosso sofrimento que ele estava carregando, era a nossa dor que ele estava suportando. E nós pensávamos que era por causa das suas próprias culpas que Deus o estava castigando, que Deus o estava maltratando e ferindo. Porém ele estava sofrendo por causa dos nossos pecados, estava sendo castigado por causa das nossas maldades. Nós somos curados pelo castigo que ele sofreu, somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu” (Is 53.4-5).

                                       1 – Jesus sofreu em nosso lugar;

                                       2 – Jesus pagou pelos nossos pecados;

Jesus foi ferido em nosso lugar. A palavra ferido é uma palavra hebraica que denota sofrimento extremo, até a morte (Sl 72.4; Is 57.15).

“...somos sarados pelos ferimentos que ele recebeu” (Is 53.5) é uma frase que denota que recebemos cura espiritual no sofrimento de Jesus Cristo. Essa é a afirmação do apostolo Pedro: “Por meio dos ferimentos dele vocês foram curados” (1Pe 2.24). Ou seja, em Jesus somos redimidos com Deus.

Se o evangelho de Deus fosse uma capsula para ser ingerida, esse versículo seria a capsula. Tanto que esse evangelho está na Bíblia e nos é colocado pelos ouvidos na pregação e colocado em nossa boca pela santa ceia.

Qual motivo em ainda hoje Deus nos oferecer seu evangelho?

Todos nós éramos como ovelhas que se haviam perdido; cada um de nós seguia o seu próprio caminho” (Is 53.6). Temos uma necessidade urgente de salvação.

Jesus, o cordeiro pascal “Ficou calado como um cordeiro que vai ser morto” (Is 53.7). Jesus, “como uma ovelha quando cortam a sua lã” (Is 53.7) realizou a obra redentora. Como Delitzsch comenta “Cristo continuamente toma sobre si nossas transgressões, apresentando de forma constante sua expiação, oferecida de uma vez por todas”. Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

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Alguém precioso morreu para quem é precioso para Deus não morrer! (Sl 116.15)

 Quinta-Feira Santa

Dia 17 de abril de 2025

Salmo 116.12-19; Jeremias 31.31-34; Hebreus 10.15 – 25; Lucas 22.7 - 20

Texto: Salmo 116.15

Tema: Alguém precioso morreu para quem é precioso para Deus não morrer!

 

O Senhor Deus sente pesar quando vê morrerem os que são fiéis a ele” (Sl 116.15). “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos” (Sl 116.15 ARA).

 

Alguém precioso para você já morreu?

Você sabia que alguém muito precioso para Deus morreu?

Deus não quer que nenhum dos seus preciosos morram. Mas, se Deus não quer que morram, por que não evita a morte?

Preciosayâgâr – dispendiosa (como uma pedra preciosa, 1Rs 10.2, 10-11). Significa algo querido e amado, tal como um amigo ou parente (Sl 45.9). Alguém honrado e respeitado (Ec 10.1). Algo esplendido e bonito (Jó 31.26). Algo raro (1Sm 3.1).

A ideia é de a morte dos santos é um objeto de valor, que Deus considera importante. Ou seja, a morte de um filho ou filha de Deus está dentro dos planos de Deus e por ocasião dessa morte, Deus tem um plano.

A morte de alguém precioso para Deus tem um propósito para ser realizado por meio da mesma. Essa morte garante um fim em si mesma.

Qual é a morte que teve uma finalidade em si, dentro dos planos de Deus?

A morte de Jesus.

Aliás, o cristianismo é uma religião da morte e da vida. Jesus morreu e ressuscitou. Pessoas morrem e ressuscitarão. Podemos até abrir um parêntese e destacar o quanto a morte dos mártires contribuiu para a expansão do cristianismo.

Todavia, “O Senhor Deus sente pesar quando vê morrerem os que são fiéis a ele” (Sl 116.15), ou seja, embora os cristãos tenham muitos inimigos, eles não prevalecerão contra “os mesmos,” afinal, Deus não tem nenhum filho morto (Mt 22.32).

O contexto do Salmo 116 destaca um homem a quem Deus livrou da morte e agradecido vai ao templo e cumpre uma promessa feita. É um salmo de livramento da morte.

Jesus nos livrou da morte. O sangue de Jesus é a nova aliança conforme anunciada pelo profeta Jeremias (Jr 31.31). O próprio Jesus garantiu que o seu sangue é a nova aliança com Deus (Lc 22.20).

Voltando as perguntas iniciais: Você sabia que alguém muito precioso para Deus morreu? Se Deus não quer que os seus queridos morram, por que não evita a morte?

Jesus é o precioso de Deus que morreu e por seu sangue, os seus queridos mesmo que morram, vivem.

Queridos irmãos e irmãs, há muitas correntes teológicas e pseeudo pregadores que se colocam contra a quinta-feira santa. Todavia, a quinta-feira santa é como aliança na mão de uma pessoa casada. Ao olhar para a mão esquerda de alguém e ver uma aliança significa que essa pessoa tem um acordo com outra pessoa.

A quinta-feira santa é ver a aliança, o acordo de Deus com seu povo. Aliança essa que nos é oferecida ainda hoje na santa ceia. Aliança essa que nos garante o quanto cada um é precioso para Deus a ponto do seu precioso filho ter morrido para que nós seus valiosos filhos não morramos eternamente. Amém

Edson Ronaldo Tressmann

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terça-feira, 8 de abril de 2025

Deus é Deus! (Dt 32.39)

 Domingo de Ramos

Dia 13 de abril de 2025

Salmo 118.19-29; Deuteronômio 32.36-39; Filipenses 2.5-11; Lucas 22.1- - 23.56

Texto: Deuteronômio 32.39

Tema: Deus é Deus!

 

Saibam todos que eu, somente eu, sou Deus; não há outro deus além de mim. Eu mato e eu faço viver; eu firo e eu curo. Ninguém pode me impedir de fazer o que quero” (Dt 32.39).

 

Introdução

Por um provérbio popular, as pessoas dizem: “há pessoas demasiadamente piedosas, dedicadíssimas ao céu, mas não consegue ser bom na terra”.

Se você pudesse descrever a sua personalidade. Como seria? Por um instante, tente descrever a personalidade do seu esposo(a), filho(a)?

Qual é a personalidade de Deus?

Breve explicação sobre o capítulo 32

Moisés estava intercedendo para Deus, suplicando por misericórdia e compaixão para o povo. E o destaque é que Deus é paciente e misericordioso e tem poder de perdoar o pecado do seu povo, ferindo e matando seu Filho, todavia, curando e fazendo viver o seu povo.

Deuteronômio 32.39 é um versículo que transmite esperança, pois, nos indica um Deus misericordioso. Aprendemos que entre os eventos antagônicos da vida, Deus não deixa de ser Deus. Pois, matou e feriu seu Filho para que os pecadores não fossem feridos e mortos.

O capítulo 32 de Deuteronômio é uma canção de despedida de Moisés. Um cântico sobre Deus que agiu em favor do seu povo. Nessa canção descreve a história do povo de Deus e o seu relacionamento com Deus. Essa canção é uma poesia com uma mensagem de advertência. Moisés é tal como cisne que canta antes de morrer.

Os 43 versos do capítulo 32 de Deuteronômio podem ser divididos em três partes:

1 – vv.1-6: Deus é rochedo e um pai amoroso que cuida do seu povo. Deus é fiel e o povo infiel. Exorta para que se afastem dos falsos deuses.

2 – vv.7-18: a história de Israel e todo esforço de Deus em proteger seu povo, mesmo quando eram desobedientes.

3 – vv.19-43: Deus julgará e punirá os que se voltam contra ele e redimirá seu povo.

O destaque é que Moisés registra que essas palavras foram ditas por Deus para Israel.

Entendendo o verso 39

Saibam todos que eu, somente eu, sou Deus; não há outro deus além de mim. Eu mato e eu faço viver; eu firo e eu curo. Ninguém pode me impedir de fazer o que quero” (Dt 32.39).

Essas palavras de Deuteronômio 32.39, é uma declaração da personalidade e do poder de Deus.

Estranho que Deus ao declarar sua personalidade, se apresenta como àquele que mata e faz viver; aquele que fere e cura.

O que isso significa?

Deus como cura se tornou visível em Jesus.

Doença e morte só existem por causa do pecado. Jesus é a cura do pecado. Ou seja, em Jesus somos salvos.

Jesus é o “faço viver e curo” de Deus.

Jesus foi morto e ferido por Deus!

Quão consolador é saber o modo misericordioso que Deus lida com a humanidade, sendo àquele que mata e faz viver; àquele que fere e cura, ou seja, realizando sua obra da redenção em seu Filho Jesus.

Ao escrever: “Saibam todos que eu, somente eu, sou Deus; não há outro deus além de mim...”, Moisés queria enfatizar para que o povo pudesse compreender e ver a prova de tudo que Deus sempre fez por amor ao seu povo.

Essa declaração da personalidade de Deus visava lembrar o povo para que não esquecessem sobre quem era Deus. Por essa razão, os cânticos de hosana nesse domingo de Ramos nos fazem lembrar que o socorro de Deus, Jesus, adentrou em Jerusalém para ser oferecido como sacrifício por nós. Amém

Edson Ronaldo Tressmann

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Deus continua tentando ganhar os lavradores maus (Lc 20.9-20)

 Quinto Domingo na Quaresma

Dia 06 de abril de 2025

Salmo 126; Isaías 43.16 – 21; Filipenses 3.8 – 14; Lucas 20.9 – 20

Texto: Lucas 20.9 – 20

Tema: Deus continua tentando ganhar os lavradores maus.


1 – Ler o Texto

9 Depois Jesus contou esta parábola para o povo: - Certo homem fez uma plantação de uvas, arrendou-a para uns lavradores e depois foi viajar, ficando fora por muito tempo. 10 Quando chegou o tempo da colheita, ele mandou um empregado para receber a sua parte. Mas os lavradores bateram nele e o mandaram de volta sem nada. 11 O dono mandou outro empregado, mas eles também bateram nele, depois o trataram de modo vergonhoso e o mandaram de volta sem nada. 12 Então ele enviou um terceiro empregado, mas os lavradores também bateram nele e o expulsaram. 13 Aí o dono da plantação pensou: “O que vou fazer? Já sei: vou mandar o meu filho querido. Tenho certeza de que vão respeitá-lo.” 14 - Mas, quando os lavradores viram o filho, disseram: “Este é o filho do dono; ele vai herdar a plantação. Vamos matá-lo, e a plantação será nossa.” 15 - Então eles jogaram o filho para fora da plantação e o mataram. Aí Jesus perguntou: - E, agora, o que é que o dono da plantação vai fazer? 16 Ele virá, matará aqueles homens e dará a plantação a outros lavradores. Então as pessoas que estavam ouvindo disseram: - Que Deus não permita que isso aconteça! 17 Mas Jesus olhou bem para eles e disse: - As Escrituras Sagradas afirmam: “A pedra que os construtores rejeitaram veio a ser a mais importante de todas.” 18 Quem cair em cima dessa pedra ficará em pedaços. E, se a pedra cair sobre alguém, essa pessoa vai virar pó. 19 Os mestres da Lei e os chefes dos sacerdotes sabiam que era contra eles que Jesus havia contado essa parábola e queriam prendê-lo ali mesmo, porém tinham medo do povo. 20 Então começaram a vigiar Jesus. Pagaram alguns homens para fazerem perguntas a ele. Eles deviam fingir que eram sinceros e procurar conseguir alguma prova contra Jesus. Assim os mestres da Lei e os chefes dos sacerdotes teriam uma desculpa para o prender e entregar nas mãos do Governador romano.

 

 

v. 9 - Certo Homemo dono da vinha, Deus. O ser humano que plantou uma vinha representa o próprio Deus. No Antigo Testamento, Deus é comparado várias vezes a um vinhateiro (Sl 80.8s; Is 5.1s; Jr 2.21).

v. 9 - plantação de uvas. Israel (Is 5). A vinha representa Israel, o povo de Deus desde o Antigo Testamento, no qual Deus investiu com muito cuidado (Is 5.1s; Mt 20.1s; Lc 13.6-13).

v. 9 - Lavradoreslíderes do povo de Deus, reis, doutores da lei, sacerdotes, falsos profetas e outros. Os lavradores representam os líderes do povo de Deus. Às vezes, eles também são chamados de pastores (Jr 23.1s; Ez 34.1s).

v.10,11,12 - empregadosprofetas e mensageiros.

v. 13 - filho querido - Jesus

 

Os empregados (profetas de Deus) apanharam, foram tratados de modo vergonhoso, foram expulsos e todos foram retirados da vinha sem frutos (v. 10,11).

O dono da plantação tinha motivos para judicialmente requerer de volta a vinha, mas fez algo surpreendente: “vou mandar o meu filho querido. Tenho certeza de que vão respeitá-lo” (Lc 20.13).

Mas, o filho foi morto, pois os arrendatários queriam se apossar da vinha. E o dono?...dará a plantação a outros lavradores(Lc 20.16).

O empreendimento é o mesmo: a vinha. E a busca continua sendo a mesma: frutos.

Os lavradores da vinha rejeitaram os mensageiros e mataram o filho. Ou seja, ao rejeitar os mensageiros acabaram tropeçando matando o Filho.

Deus enviou servos aos lavradores que os rejeitaram. E para esses rejeitadores, enviou o seu próprio filho. O objetivo desse envio era os frutos (Lc 13.6-9).

O filho, ao invés de ser amado, passou a ser objeto de cobiça dos lavradores (Lc 20.14). Ao invés de enviar os frutos ao dono, vamos ficar com a vinha e os frutos.

O texto indica que houve entendimento dessas palavras (Lc 20.19), todavia, a reação foi de indignação.

A mensagem de Jesus vai em direção aos que rejeitam a constante investida de Jesus que busca por frutos. Jesus fala de rejeição. No entanto, mesmo que haja rejeição, o próprio Deus age.

O tema dessa parábola é a abundante oportunidade dada por Deus que é cheio de misericórdia. Como escreveu o apostolo Paulo na carta aos Romanos: “...Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós quando ainda vivíamos no pecado” (Rm 5.8).

A vinha é a Igreja! Os empregados são os mensageiros! O dono da vinha é Deus! A pedra angular é Cristo, pois é ele quem edifica a vinha. Os lavradores são todas as pessoas.

Infelizmente há rejeição, perseguição e falta de frutos, mas, tal como o dono da vinha na parábola que reagiu de maneira estranhíssima, Deus ainda hoje continua a agir da mesma forma. Ou seja, ele continua se esforçando para ganhar os lavradores que rejeitam o dono.

Se fosse dar um título para essa parábola com certeza seria: Deus continua tentando ganhar os lavradores maus. Pois, incansavelmente envia um após o outro.

Particularmente, louvo a Deus por Ele não ter desistido de mim quando eu fui e sou um lavrador mau.

Deus continua tentando ganhar os lavradores maus.

Por isso Jesus dá tempo e líderes.

Mesmo sendo maldosos, por causa do pecado, Deus usa seres humanos para realizar sua obra na terra em prol dos lavradores maus.

Ao enviar servos, Deus se mostra muito ocupado com sua vinha.

Deus deseja os frutos da sua vinha igreja. Cabe nos perguntar: quais frutos Ele está encontrando?

Recordemos que da rejeição, veio a perseguição e por fim o assassinato do Filho querido do dono. A vinha ainda corre o perigo de cair sobre a pedra angular e da pedra angular cair sobre.

A causa de Deus ainda continua!

Não importa quantos rejeitam, perseguem e tropecem na pedra angular. Independente do comportamento dos líderes, a causa de Deus não será extinta.

Deus sempre agiu e continuará a agir por sua vinha para que produza frutos.

Deus continua tentando ganhar os lavradores maus. Amém!

Edson Ronaldo Tressmann

segunda-feira, 31 de março de 2025

Só Cristo e ponto final! Fp 3.8

 Quinto Domingo na Quaresma

Dia 06 de abril de 2025

Salmo 126; Isaías 43.16 – 21; Filipenses 3.8 – 14; Lucas 20.9 – 20

Texto: Fp 3.8

Tema: Só Cristo e ponto final!

 

E não somente essas coisas, mas considero tudo uma completa perda, comparado com aquilo que tem muito mais valor, isto é, conhecer completamente Cristo Jesus, o meu Senhor. Eu joguei tudo fora como se fosse lixo, a fim de poder ganhar a Cristo” (Fp 3.8)

 

O pastor e escritor Tim Keller num artigo em 2018 escreveu que “a humildade é tão tímida, que se você começar a falar sobre, ela vai embora”.

As pessoas falam tanto sobre caminhada cristã. Há tantas regras na suposta caminhada cristã que para muitos é mais viável abandonar a caminhada do que prosseguir caminhando.

Paulo era alguém que perseguia os cristãos por julgar que matar os supostos hereges era sua função dentro da caminhada cristã. Sua caminhada cristã havia se tornado um beco sem saída, a ponto de escrever: “É verdade que eu também poderia pôr a minha confiança nessas coisas. Se alguém pensa que pode confiar nelas, eu tenho ainda mais motivos para pensar assim. Fui circuncidado quando tinha oito dias de vida. Sou israelita de nascimento, da tribo de Benjamim, de sangue hebreu. Quanto à prática da lei, eu era fariseu. E era tão fanático, que persegui a Igreja. Quanto ao cumprimento da vontade de Deus por meio da obediência à lei, ninguém podia me acusar de nada. No passado, todas essas coisas valiam muito para mim; mas agora, por causa de Cristo, considero que não têm nenhum valor” (Fp 3.4-7).

A caminhada cristã envolve estar em Cristo, seguir olhando somente para aquilo que Jesus Cristo realizou na cruz e abandonar todas as supostas realizações como algo meritório diante de Deus.

Todavia, para que isso aconteça, é preciso abandonar o orgulho humano que tenta de todas as maneiras obter algo de Deus por si mesmo.

Jogar tudo fora como se fosse lixo e crer tão somente em Jesus Cristo e na sua obra envolve abandonar nossos supostos méritos.

A sociedade evangélica e católica atual é muito incentivada a buscar realizar para obter. Tudo se torna algo meramente humano: “eu aceitei”; “eu mudei”. É preciso cuidado, pois, entre os muitos “eu aceitei” houve o “eu abandonei” e entre os “eu mudei” há os “eu não suportei”. E daí, se acontecer o abandono do suposto “aceitei” e se houver a queda diante do “eu mudei”?

Caminhada cristã é olhar para Jesus Cristo. Ele me aceitou. Ele me redimiu. Ele por seu amor e graça está fazendo boas coisas por meu intermédio. Ele modificou e modifica a minha vida. Ele me perdoa quando eu caio em pecado. Ele me restaura quando eu ao cair acabo me quebrando.

Jogar tudo fora não é fácil!

Há pessoas que são ajuntadores de lixo. Acumulam tantas coisas que nunca irão usar, mas, alegam que um dia podem usar. Dessa mesma maneira muitos acumulam para si mesmas supostos méritos que podem ser usados e cobrados de Deus em situações adversas.

O apostolo Paulo chegou numa profundidade tão grande em sua vida cristã a ponto de dizer: sim, eu poderia colocar minha confiança na circuncisão, na descendência hebreia, na prática da lei da qual ninguém podia me acusar de nada. Todavia, por causa de Cristo, tudo isso não têm nenhum valor.

Olhe para você miserável pecador e responda: o que te torna agradável diante de Deus?

Eu nunca matei e nem roubei. A Bíblia diz, que todo aquele que odeia seu irmão é um assassino (1Jo 3.15). Quem não faz algo útil e nem trabalha é ladrão (Ef 4.28).

Sem Cristo e sua obra redentora, o lixo sou eu, e o lixão é o inferno.

... considero tudo uma completa perda, comparado com aquilo que tem muito mais valor, isto é, conhecer completamente Cristo Jesus, o meu Senhor. Eu joguei tudo fora como se fosse lixo, a fim de poder ganhar a Cristo” (Fp 3.8).

Eu preciso conhecer a Jesus Cristo. Por essa razão, o apostolo Paulo na carta aos cristãos da Ásia Menor (Efésios) ora para que Deus abra a mente das pessoas para que conheçam a verdadeira esperança e conheçam o amor de Cristo em toda sua profundidade, largura e comprimento.

Deixe-me te perguntar: Você conhece a Cristo?

Conhece a Cristo quem confia apenas nEle como meio de salvação. Àquele que olha para suas realizações e boas obras não conhece a Jesus Cristo.

A Quaresma é um período muito importante. Pois é um tempo de preparação para celebrar toda a obra de Jesus na cruz e sua ressurreição. No entanto, a quaresma tem se tornado uma pedra de tropeço para muitos. Afinal, muitos confiam em seus supostos atos meritórios de não fazerem isso ou aquilo. É como se chegassem ao final da quaresma dizendo: eu consegui. Todavia, o final da quaresma deve nos levar a exclamar, obrigado Senhor, por teres realizado em Jesus o que eu não consigo realizar. Amém.

Edson Ronaldo Tressmann

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segunda-feira, 24 de março de 2025

Você é filho, não servo! (Lc 15.22)

 Quarto Domingo na Quaresma

Dia 30 de março de 2025

Salmo 32; Isaías 12.1-6; 2Coríntios 5.16-21; Lucas 15.1-3,11-32

Texto: Lc 15.22

Tema: Você é filho, não servo!

 

Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés” (Lc 15.22).

 

Essas palavras mostram a situação na qual se encontrava aquele filho. Coloquem o melhor que tiver e restituem a situação desse meu filho. A melhor roupa não era usada por servos.

O anel no dedo significava que a dignidade estava sendo devolvida àquele filho.

Colocar o anel no dedo era sinal de favor. Era como oferecer um cargo (Gn 41.42; Es 8.2). O ato de pedir para que o anel fosse colocado no dedo do filho que havia jogado fora boa parte dos bens da família, mostrava o favor e o carinho do pai.

O pedido do filho foi para poder servir ao seu pai. Todavia, a atitude do pai foi completamente diferente. O ato de ordenar que lhe fosse colocado sandálias nos pés significa que ele não seria servo, mas o filho como sempre foi. Os servos não usavam sapatos. E ordem para que fosse colocado sandálias nos seus pés, o pai estava anunciando a todos que àquele rapaz deveria ser tratado como filho e não como servo.

Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés” (Lc 15.22).

Essas simples palavras possuem um ensino profundo. Deus trata com bondade e carinho todos que voltam para Ele.

É assim que Deus age! Ele trata com amor e bondade os pecadores penitentes. Aos arrependidos, Deus oferece sua marca de confiança e perdão, restituindo a qualidade de filho.

Somos filhos de Deus. E não importa a situação na qual nos aproximamos de Deus, ele nos restituiu a qualidade de filho. Ele é um pai que está todo dia olhando para fora para ver quais dos seus filhos estão voltando e àqueles que voltam, Ele trata com amor e bondade.

Essa é uma lição muito urgente e necessária para a igreja.

Não sabemos mais como lidar com o pecador. O nosso lidar é semelhante ao do filho mais velho: “ficar zangados” (Lc 15.28) e julgar a postura de Deus “esse teu filho” (Lc 15.30).

Sim, o filho mais velho tinha qualidades que todos nós gostamos e queremos que haja na igreja. Ele era trabalhar, casto, decente, dedicado ao pai e zeloso no cuidado para com aquilo que o outro filho havia rejeitado. Apesar de ser filho era um servo dedicado. Todavia, seu servir o levou a julgar-se melhor que o outro filho que apenas retornou desejando ser servo. Para o filho mais velho só faltava amor. E a Palavra de Deus ensina que: “Quem ama os outros não faz mal a eles. Portanto, amar é obedecer a toda a lei” (Rm 13.10).

O pai ama os dois filhos. Tanto àquele que se afasta dEle, quanto àquele que está perto dele e revoltado com àquele que se afastou e os dois filhos, o pai convida para se alegrar na alegria de Deus em conceder seu perdão (Lc 15.32).

Deus ama perdoar! Jesus ao dizer “era preciso fazer esta festa para mostrar a nossa alegria” (Lc 15.32), está nos convidando para celebrar e se alegrar junto aos anjos do céu (Lc 15.10) diante de um pecador arrependido.

Que desafio fantástico para a igreja. Alegrar-se com o perdão concedido por Deus. Parar de apontar os dedos para os defeitos, mas, se alegrar por que o pecador semelhante a mim, arrependeu-se e recuperou o status de filho de Deus. Amém

Edson Ronaldo Tressmann

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Eu sei que o meu Redentor vive! (Jó 19.25)

  Domingo de Páscoa Dia 20 de abril de 2025 Salmo 118.15 – 29; Jó 19.23 – 27; 1Coríntios 15.51 – 57; João 20.1 - 18 Texto: Jó 19.25 ...