terça-feira, 25 de junho de 2013

IELB - 109 anos capacida a escrever sua biografia esperando no Senhor Parte V (5)


30/06/13 – 6º Domingo após Pentecostes

Sl 16; 1Rs 19. 9 - 21; Gl 5. 1, 13 - 25; Lc 9. 51 - 62

Tema: Refúgio em Deus, o bem supremo, na presença de sofrimento e de morte.



        IELB: 109 anos capacitada a escrever sua biografia esperando no Senhor. E o salmo 16 nos apresenta que esse esperar é seguro e consolador, pois, em resumo o Salmo ensina sobre: Refúgio em Deus, o bem supremo, na presença de sofrimento e de morte.

        Esse Salmo é uma expressão de fé na boca de Davi e o pode ser também na boca da IELB. É demonstração de fé inalterável em Deus. Quantas angústias enfrentamos como igreja nesses 109 anos? Lembramos na semana passada algumas dessas situações dificeis que a IELB passou na sua biografia. Mas na fé em Jesus, capacitados por e em Jesus, atravessamos essas situações esperando no Senhor.
        Davi está em perigo de morte: “...porque em ti me refugio” (v.1). E Davi se refugiava em Deus por saber que o mesmo “... não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção” (v.10).

        As palavras do salmo apresentam uma calma, uma alegria interior e uma confiança inabalável. A calma, a alegria e a confiança provêm da esperança e certeza de que tudo o que Davi espera para o futuro ele o têm e possui em Deus.

        Mesmo em meio ao perigo de morte, Davi não se queixa, não fica triste ou desesperado. Sabe e reconhece que a esperança está naquele que Deus havia dito que viria, JESUS. 

        A pergunta que precisamos nos fazer diante do salmo 16 é: Como nos comportamos em situação de morte? Morte” referindo-se as tribulações, sofrimentos, situações dificeis. Talvez, estamos atravessando um momento de ameaça, seja por pregar o evangelho ou por dizer a verdade. Talvez, um ente querido está bastante doente, em fase terminal. Talvez estejamos atravessando um momento crítico no casamento, na vida social, política ou pública. E o salmo 16 nos leva a reflexão sobre qual é a nossa atitude nessa situação.

        Cada novo dia é um reprocessamento, ou seja, recuperação de um choque. Choque de uma noticia trágica. Choque pela demissão, pelo fim do casamento, etc. E nesse reprocessamento, nessa recuperação, só nos resta esperar refugiados no Senhor. Afinal, temos “Refúgio em Deus, o bem supremo, na presença de sofrimento e de morte.”       

        A vida nesse mundo é uma constância de tragédias, morte, violência, etc. Tudo isso devido a queda em pecado. Essas tragédias diárias nos paralisam e desesperam, conduzindo nosso viver ao esquecimento de que eu tenho “Refúgio em Deus, o bem supremo, na presença de sofrimento e de morte.

        Esquecer que Deus é o meu Refúgio é viver a vida que, em si, devido à tragédia do pecado não é fácil, sem esperança.

        E sem esperança, o mundo olha somente para a dor, para a violência, para a morte e vê nisso o fim de todas as coisas. Parece não haver mais solução para o desentendimento humano. Parece que o choque diário paralisou as pessoas e não há mais energia para continuar.

        O salmo 16 é importante por nos devolver a esperança e a energia que nos ajuda a superar o choque paralisador. O salmista exclama: Guarda-me, ó Deus, porque em ti me refugio. Digo ao SENHOR: Tu és o meu Senhor; outro bem não possuo, senão a ti somente. Quanto aos santos que há na terra, são eles os notáveis nos quais tenho todo o meu prazer.

        Deus é o meu refugio!

        Em Deus, no seu Filho Jesus, encontro paz e calma para suportar os medos da vida nesse mundo. Em Cristo eu sei que essa vida aqui não termina na violência, na tribulação e na dor. As mesmas apenas interrompem por um breve tempo, pois sua continuação está com a  ressurreição.

        Em Cristo vivemos uma nova vida nesse mundo. Em Cristo vivemos a verdadeira vida, a vida eterna, iniciada no Batismo e continuada neste mundo e na eternidade.

        A própria Palavra de Deus, através do apostolo Pedro e Paulo nos dá uma correta interpretação do Sl 16. Essa interpretação está registrada por Lucas em At 2.29-32 e 13.35-37. Ambos testemunham sobre a esperança de Davi. Sendo essa a promessa de Deus que seria cumprida em Jesus.

        O testemunho do apóstolo Pedro aconteceu no dia de Pentecostes. Nesse, anunciou que Davi sepultado naquelas terras e tendo seu tumulo constantemente visitado, viveu na esperança da ressurreição, pois estava certo de que Deus em seu Filho socorreria a humanidade corrupta e os libertaria da corrupção. Paulo, durante a sua primeira viagem missionária, numa sinagoga em Antioquia, testemunhou que em Jesus, mesmo que vivamos em meio à corrupção e sejamos atingidos pela morte não estaremos eternamente perdidos.

        As palavras do salmo 16 anunciam uma profecia de Davi acerca de Jesus. E nessa esperança, Davi viveu fundamentado e foi capacitado a esperar. Nessa mesma esperança a IELB nesses 109 anos foi capacitada a escrever sua biografia esperando no Senhor. E essa esperança, que continua viva em nós, continuará a nos capacitar a Comunicar a Vida. Amém!

Pr Edson Ronaldo Tressmann

cristo_para_todos@hotmail.com

segunda-feira, 17 de junho de 2013

IELB: 109 anos capacitada a escrever sua biografia esperando no Senhor. Parte IV (4)


23/06/13 – 5º Domingo após Pentecostes

Sl 138; Gn 50. 15 - 21; Rm 12. 14 - 21; Lc 6. 36 - 42

Tema: “intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem” (Gn 50.20).

 

        Numa biblioteca conseguimos muitas histórias. Histórias que ensinam, motivam e consolam. Como IELB, fazemos parte de uma biblioteca. Afinal, 109 anos, nos dão critérios para sermos uma história que ensina, motiva e consola. Nossa história está registrada em dois belos livros, cujo titulo é: Grão de Mostarda, Volumes I e II.

        E nessa história que ensina, motiva e consola, destacamos uma breve parcela da mesma, para podermos concluir assim como José diante dos seus irmãos: “... intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve a vida de muita gente em vida” (Gn 50.20)

        A história da IELB é recheada de testemunho de vidas transformadas pelo Evangelho. E essa transformação operada pelo Espírito Santo, ao concluirmos nosso breve relato histórico nos impulsionará a confessar, e não diante de 11 pessoas, mas de todo o Brasil que mesmo diante das coisas ruins, Deus nos preservou para que a vida continue sendo comunicada. E essa comunicação é que nos manteve firmes diante dos acontecimentos em terras brasileiras.

        Cerca de 3,8 milhões de estrangeiros ingressaram no Brasil entre os anos de 1887 e 1930. Desses, 72% entre 1887 e 1914, ano em que houve uma redução das entradas em função da I Guerra mundial. Numericamente, na soma total da imigração - contabilizando a retomada do fluxo com o fim da I Guerra - os alemães foi o quarto maior grupo. Muito aquém, portanto, dos italianos (1.513.151), portugueses (1.462.117) e espanhóis (598.802). Os teuto-brasileiros somaram cerca de 250 mil indivíduos. Dentre estes, o número dos imigrantes e seus descendentes que se filiaram ao Distrito Brasileiro do Sínodo de Missouri foi estimado, no ano de 1924, em 21.225 pessoas, espalhadas em 116 capelas pertencentes a 35 paróquias.

        É preciso ressaltar que a ala do luteranismo que hoje constitui a Igreja Evangélica Luterana do Brasil, IELB, tem sua origem na atuação de missionários norte-americanos, mas que desde o início do século XX sempre de novo enfatizaram que sua atuação nunca visou especificamente à população de origem alemã, chegando, inclusive, a ter comunidades constituídas exclusivamente por afro-brasileiros. A verdade é que o luteranismo, como um todo, continua a caracterizar-se, até hoje, por membros de sobrenome alemão. Mas, diante disso o historiador René Gertz diz que “deve-se chamar a atenção para o fato de que para a opinião pública brasileira, e também para muitos cientistas sociais, as comunidades de origem alemã em geral, e sobretudo as luteranas, se caracterizariam pelo profundo isolamento.

        Em uma pesquisa realizada no início dos anos 1960, sob orientação de Darcy Ribeiro, a respeito de uma comunidade rural no interior de Santa Catarina, lê-se: “a Comunidade Evangélica, sempre reunindo um grupo de origem alemã, constitui um dos fatores que mais se opõem à assimilação dos seus elementos à sociedade brasileira.

        Mesmo que não fosse intencional, buscava-se levar o evangelho aos imigrantes alemães e seus descendentes “teuto-brasileiros.”

        Para a direção do Sínodo de Missouri, esta ajuda não era apenas um dever de amor cristão, mas uma responsabilidade étnica. Comentava-se que ‘são alemães, são luteranos, cabe-nos ajudá-los’ (Steyer, 1999). No Brasil, os missionários não precisavam aprender uma língua estranha, que iria requerer grande esforço, pois podiam logo transmitir a palavra de Deus na língua materna alemã. Por outro lado, não precisavam procurar famílias alemãs isoladas e dispersas, pois centenas e milhares se encontram concentradas em vilas e cidades.

        Nossa identificação, e isso faz parte do nosso DNA constituído, está atrelado a um grupo de imigrantes europeus. Grupo esse que está em extinção no Brasil, pois hoje, a sociedade brasileira está tomando forma, sendo uma miscigenação entre brancos, negros e índios. Estamos inseridos, depois de 109 anos num novo paradigma: “Uma Igreja de origem Europeia, atuante entre seus imigrantes europeus, buscando abrasileirar-se.

        E essa marca, “Igreja de Alemão” é que levou a grandes problemas para a nossa igreja, IELB. Por ser formada de protestantes alemães, era tida pelo governo, como um espião alemão em terras americanas e brasileiras. Esse fato triste e lamentável, devido à confusão, levou o sínodo de Missouri em solo norte americano se nacionalizar. E tendo, nossos irmãos norte-americanos, enfrentado esse processo antes de nós IELB, muito nos auxiliou nos passos a seguir diante da germanidade ante a guerra mundial. Conforme documentos da Convenção Nacional da IELB – 24 a 31 de janeiro de 1937 – Porto Alegre/RS vemos que nossa Igreja reconhece a existência de etnia e o cultivo de coisas pertinentes ao povo (manutenção do idioma e costumes). Tais são assuntos da vida dos cidadãos, e portanto, atribuições do arranjo da vida em sociedade (governo, partido, associação, etc)”. E nesse meio aconteceu a nossa identificação. Mas é triste, devido à confusão, ainda sermos conhecidos como uma “Igreja de alemães para alemães.”

        A IELB foi muito perseguida no Período da Segunda Guerra Mundial. E essa perseguição se mostrou pela proibição do uso da língua alemã nos cultos e atividades da Igreja. Pastores foram presos. Literatura confiscada. Igrejas foram saqueadas (Igreja Queimada) Cerrito/RS. Um período caracterizado magistralmente pelas palavras do secretário executivo das Missões da LCMS

 

“Estes foram dias de perigo e amargo sofrimento. Nunca, na história do Sínodo de Missouri, nossos cristãos, em algum lugar, sofreram tanta ameaça, antagonismo, animosidade, perseguição às nossas congregações, pastores, irmãos em Cristo como está acontecendo no Brasil”

 

        Até o período inicial da Primeira Guerra, a vida dos sínodos luterano-alemães no Brasil não fora alterada substancialmente. Também porque o Brasil na época desenvolvia políticas de neutralidade em relação ao conflito internacional. Não obstante, os recorrentes posicionamentos das comunidades alemãs em favor da terra mãe em situações belicosas, o envio de verbas e auxílio à Alemanha, as intenções imperialistas do Kaiser, bem como o uso contínuo e generalizado do idioma alemão (em igrejas e escolas) e o cultivo das tradições alemãs, iam criando certo espírito de animosidade na opinião pública contra os teuto-imigrantes.

        Como era de se esperar diante de tal quadro, aquela situação de relativa estabilidade viria a se alterar a partir de 1917, com a ruptura das relações diplomáticas com o Reich e a entrada brasileira na Guerra junto aos aliados. No final do mesmo ano as represálias à comunidade teuto-brasileira vieram à tona: as escolas alemãs foram fechadas progressivamente e foi proibida a utilização do idioma alemão.

        Em meio a tais represálias, o Mensageiro Cristão de 15 de abril de 1918 trouxe, sob o título "Paz seja convosco", as palavras do pastor Louis Rehfeldt, afirmando que ainda que o mundo espere o restabelecimento da paz, essa "utopia dos visionários", a paz universal, nunca aconteceria. O pastor Rehfeldt, então professor do Seminário Concórdia e redator do periódico, conclui asseverando que a paz de Cristo, que excede todo o humano entendimento, essa paz o mundo não conhece (Mensageiro Cristão, nº 6: 21), e nem queria conhecer. E diante dessa constatação podemos louvar a Deus e entender que nos tem preservado para que essa paz, a vida seja comunicada.

        A ideia subjacente de "paz" religiosa, ao mesmo tempo oposta e alternativa ao "mundo", traz consigo a semente da espiritualidade confessional luterano missouriana. Em sua concepção, a paz completa e verdadeira somente poderia ser alcançada através da fé em Cristo, pelo qual se tem a salvação. Essa paz o "mundo" não pode trazer. Somente o pode a Escritura corretamente interpretada, palavra inspirada por Deus. E essa é a missão e o desafio da IELB. Ser uma Igreja Confessional que atinge as pessoas, tanto com palavras como em ação.

        Quando caíram as sombras da desconfiança por sobre o "perigoso" germanismo brasileiro, com a sanção governamental da proibição do idioma alemão, o Sínodo de Missouri se viu nivelado em meio aos demais grupos de imigrantes e, nesse contexto, Johannes Kunstmann achou necessário reafirmar, em 31 de outubro (data da comemoração da Reforma Luterana), o que era em sua concepção confessional o verdadeiro luteranismo:

 

Nesses tempos, quando o luteranismo, em países de fala inglesa, é confundido com germanismo, e em nosso país, ao menos por parte da Igreja Evangélica alemã unionista, com americanismo, vale a pena lembrar o que realmente significa luteranismo. (…) Luteranismo, como tal, de nenhum modo significa germanismo ou americanismo. (...) Luteranismo não tem, em absoluto, nada a ver com política ou "Kultur", ou com zonas de interesse, ou com qualquer outro assunto deste mundo (...) O luteranismo sustenta o princípio 'Sola Scriptura'. Ele reivindica que a Bíblia, por ser a palavra inspirada de Deus, é a única fonte e norma de todas as doutrinas de fé e moral. (...) afirma o 'Sola Gratia'. Professa Cristo, e ele crucificado, ensinando que não há outro nome pelo qual o homem possa ser salvo (...) e que, portanto, o homem não é justificado por suas obras, mas pela graça, por causa de Cristo (...) Luteranismo é (…) o verdadeiro campeão da liberdade diante do papa e do clero, da liberdade religiosa da consciência, da liberdade da igreja e dos indivíduos, somente ordenando os luteranos a Cristo Jesus, seu único mestre (...) (Suplemento para leitores em inglês, Mensageiro Luterano, nº 19, 31/10/1918).

 

        Essa afirmação é reveladora das transformações para uma igreja brasileira e nos ajuda nesse ponto em que queremos mostrar que nossa fidelidade não é racial, ou de origem eclesiástica, mas antes de tudo e acima de tudo, confessionalidade bíblica.

        Na IELB a ultima palavra é do Evangelho. Por isso “evangélica.” Evangelho esse trazido de volta por Lutero através da exegese bíblica. E essa volta a exegese bíblica para que a vida continue sendo comunicado é urgente e fundamental, pois vivemos dias de eixegese.

        Como Igreja Cristã, sabemos que as perseguições e tribulações fazem parte da Igreja, assim como dito ao apóstolo João de que “...seu estômago ficará amargo,...” (Ap 10. 10). Mas, entre as tribulações, reconhecemos que o Evangelho traz alegrias incontáveis, como anunciado ao apóstolo João: “...mas sua boca será doce como mel” (Ap 10.10).

        Numa biblioteca conseguimos muitas histórias. Histórias que ensinam, motivam e consolam. Uma dessas biografias é a de José, apresentada nas primeiras páginas da Bíblia, no livro de Gênesis.

        Ao falar um pouco da biografia desse homem, meu desejo é que cada ouvinte, ou leitor, tente identificar sua própria vida nesse personagem e que possa também reconhecer e confessar: “intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem” (Gn 50.20).

        A biografia de José está registrada nos capítulos 35 – 50 de Gênesis. Uma biografia linda, com um final surpreendente. Uma biografia que ensina, motiva e consola.

        Deixe-me resumir essa biografia.

        Um jovem amado pelo seu pai. Um jovem sonhador. Um jovem com um dom extraordinário: interpretava sonhos. Tinha 11 irmãos. E eles, movidos pelo ciúme, pela inveja e raiva, agiram violentamente contra José.

        José foi mal tratado. Vendido aos ismaelitas, depois a Potifar. Foi caluniado, preso. E a grande lição de José, foi que sempre viveu um dia após o outro, esperando no Senhor.

        Depois de muitos anos, quando grande fome se abateu sobre o mundo, José, agora governador do Egito, recebeu a visita dos seus irmãos que vieram atrás de alimento. Uma ótima oportunidade para vingança. Mas, José, soube lidar com seus irmãos. Ele disse, assim como nós, IELB, depois de tantas coisas ruins que nos aconteceram, podemos dizer: “É verdade que vocês planejaram aquela maldade contra mim, mas Deus mudou o mal em bem para fazer o que  hoje estamos vendo, isto é, salvar a vida de muita gente” (Gn 50.20).

        Com a biografia de José aprendemos o julgamento está nas mãos de Deus. E esse aprendizado recebemos de Jesus: “Não julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus” (Mt 7.1). Apesar de ter recebido violência, injustiça, inveja, ódio. José ensina que a retribuição precisa ser de amor, paciência e perdão.

        Jesus também não foi recebido pelos seus, foi insultado, tratado com violência, mas, na cruz ensinou: “Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo” (Lc 23.34). Sofreu por nós, morreu por nós, venceu por nós. E essa Vida a IELB nesses 109 anos tem comunicado e continuará comunicando com a graça de Deus.

        Que a biografia de José tenha nos ensinado, motivado e consolado. Afinal, nossa biografia, assim como a de José iniciou-se (na circuncisão) no batismo. E como filhos de Deus pelo perdão recebido por Deus somos capacitados a viver uma vida de perdão, ensino, motivação e consolo. E que com as “nossas forças aumentadas” (Sl 138) possamos confessar assim como José: “intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem” (Gn 50.20). Amém!

 

Pr Edson Ronaldo Tressmann

cristo_para_todos@hotmail.com

terça-feira, 11 de junho de 2013

IELB: 109 anos capacitada a escrever sua biografia esperando no Senhor. Parte III


16/06/13 – 4º Domingo após Pentecostes
Sl 103. 1 – 13; Mq 7. 18 - 20; 1Pe 5. 6 - 11; Lc 15. 1 - 10
IELB: 109 anos capacitada a escrever sua biografia esperando no Senhor.
Tema: ...ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (1Pe 5. 10)
 

Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo.

        Podemos resumir esse trecho em duas recomendações:

Humildade e Vigilância.

        Queremos com a graça de Deus entender o sentido dessa humildade e vigilância.

        E para que possamos compreender o verdadeiro sentido dessas recomendações precisamos lembrar que o apóstolo Pedro conclui sua carta fazendo um apelo quanto à urgentíssima lição dada por Deus: Humilhai-vos, pois, sob a poderosa mão de Deus, para que Ele vos exalte em Seu tempo.

        A referência do apóstolo é quanto ao “sofrimento” que Deus permite cair sobre os cristãos. E essa lição se torna urgente devido ao orgulho humano que está inclinado a ressentir a esta disciplina, murmurando e resmungando.

        Há duas semanas ouvimos que a Bíblia apresenta a verdade de que há tempo para tudo (Ec 3). No entanto, ao cristão a apenas dois tempos: o tempo de guerra e o tempo de paz. Segundo o apóstolo João em sua primeira carta os verdadeiros cristãos se diferenciam no tempo de guerra. E essa diferença se dá na fé e no amor. E o apóstolo Pedro, diz que essa diferença se dá quando diante da disciplina do Senhor, do sofrimento, não há lugar para murmuração e resmungos. Pois o cristão, voluntariamente está curvado sob a mão disciplinadora de Deus. E essa disciplina provém do Deus que é amor. E sendo assim, alegremente o cristão carrega os infortúnios que o Deus da graça julga por bem cair sobre aos seus.

        Humilhai-vos, pois, sob a poderosa mão de Deus, para que Ele vos exalte em Seu tempo. Afinal, ...ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (1Pe 5. 10).

        O apóstolo Pedro sugere aos cristãos que o carregar do infortúnio e, até, aceitar a disciplina, com submissão e paciência se dá pelo “lançar sobre o Deus da graça toda a ansiedade, na certeza de que ele cuida de nós.” (1Pe 5.7).

        Todos os cuidados e preocupações da vida atual, tudo o que aborrece aos cristãos, em sua totalidade, podem ser lançados sobre o Deus da graça.

        Pela fé lançamos tudo que os preocupa ao cuidado de nosso Pai celeste. Pela fé, nas tribulações e sofrimentos, percebemos e experimentamos a verdade de o Deus da graça cumpre suas muitas promessas. Descobrimos o interesse pessoal que Deus tem por cada filho e filha.

        Sabendo que entregues à mão do Deus da graça, podemos estar firmes contra os ataques e os golpes de Satanás.

        Diz o apóstolo Pedro: “Sede sóbrios, sede vigilantes;afinalvosso adversário, o diabo, qual leão que ruge, está andando ao redor, buscando a quem possa devorar” então, no Deus da graça “oferecei-lhe resistência, firmes na fé, sabendo que estes mesmos sofrimentos estão acometendo vossa irmandade no mundo.

        O apóstolo Pedro diz que no tempo de guerra, que é o tempo em que o nosso adversário tenta nos devorar o cristão é chamado a não dar lugar para murmuração e resmungos. Na verdade, precisa ter uma atitude serena, sem se preocupar com as nuvens dos cuidados desta vida. O diabo é o inimigo mais poderoso, o adversário mais forte, e tenta de todas as maneiras nos afastar do Deus da graça. Assim como o rugir do leão tem a intenção de atemorizar e intimidar os animais, quando este sai em busca de sua presa, fazendo que se encolham ante ele, assim o diabo emprega esquema similar. Ele tenta por meio da inimizade e das ameaças dos filhos do mundo reduzir os cristãos a um estado de desesperado. E em desespero ficam paralisados e assim incapazes para resistir aos seus ataques.

        Dificilmente o diabo ataca uma congregação inteira. Escolhe aqueles que lhe parecem oferecer a melhor oportunidade para um ataque bem sucedido. É-lhe o cúmulo da alegria quando tem o sucesso de lançar uma pobre alma ao seu reino das trevas.

        Individual e coletivamente há somente uma maneira para o cristão, num tempo como este, salvar suas almas, a saber, oferecendo uma resistência inflexível, sendo firmes na fé. Pois a fé se apega a Cristo e a sua Palavra, sabendo que uma única Palavra buscada da eterna verdade de Deus basta para abater a Satanás.

        Irmãos e irmãs, sem sombra de dúvida podemos esperar que o diabo tentará pelo emprego de toda sua força retomar o controle das nossas almas que são de Deus desde o nosso batismo. Mas, saiba que outros, espalhados pelo mundo, estão sendo tentados e o diabo busca ser o dono de suas almas.

        Ouçamos a saudação e a bênção:

Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém.
 
        Uma verdade da qual os cristãos sempre precisam estar cientes é que a luta contra a força e a astúcia de Satanás não é assunto da força e da sabedoria da pessoa humana. Por este motivo o apóstolo acrescenta sua ardente prece: Mas o Deus de toda graça, Aquele que em Cristo Jesus vos chamou à Sua eterna glória, pessoalmente, depois de terdes sofrido por um pouco, vos tornará perfeitos, estabelecidos, fortes, fundamentados. Esta é a fonte da força do cristão, o Deus de toda a graça.

        É verdade que, em nossa vocação como cristãos, precisamos sofrer por um breve tempo, ou seja, pelo tempo que dura esta vida terrena, conforme At. 14. 22. Mas, também é verdade que temos a promessa de Jesus, “aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até o dia de Cristo Jesus” (Fp. 1. 6); e ainda “o qual vos confirmará até o fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1Co. 1. 8, 9); e “Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1Ts. 5. 24).

        Essa promessa de nos estabelecer, confirmar, é justamente para que recorramos à força que temos a nossa disposição: o Deus da graça.

        Esse Deus da graça fortalece nossa fé, nos colocará sobre o fundamento firme de sua Palavra até o fim. Assim, somos capacitados para resistir ao nosso adversário, nos apegar em fé no Senhor Jesus Cristo e na sua Palavra.

        IELB: 109 anos capacitada a escrever sua biografia esperando no Senhor. Uma biografia com uma característica peculiar. Surgiu fundamentada na Bíblia, afinal, nesse fundamento “...ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (1Pe 5. 10). E assim, capacitados por Deus, podemos dizer que a IELB nesses 109 anos foi e sempre será capacitada a escrever sua biografia esperando no Senhor.

        O Deus da graça é a nossa garantia de que, apesar de todas as tentações e tribulações, continuaremos sendo fortalecidos e conservados até o fim. E com o apóstolo podemos dizer: A Ele seja glória e poder pelos séculos dos séculos. Amém!

 

Pr. Edson Ronaldo Tressmann
cristo_para_todos@hotmail.com

segunda-feira, 3 de junho de 2013

IELB: 109 anos capacitada a escrever sua biografia esperando no Senhor. Parte II


09/06/13 – 3º Domingo após Pentecostes

Sl 34. 12 - 22; Pv 9. 1 - 10; 1João 3. 13 - 18; Lc 14. 15 - 24

Tema: IELB: 109 anos capacitada a escrever sua biografia esperando no Senhor. 
Capacitada para convidar e receber o convite



        No capítulo 8 de Provérbios, o rei Salomão aponta antes mesmo do nascimento de Cristo, a verdade de que Cristo é a sabedoria revelada de Deus. A sabedoria preparou um belo e delicioso banquete, descrito no capítulo 9. E depois de tudo pronto enviou suas empregadas (criadas) para convidar as pessoas para virem. Essas empregadas (criadas) eram moças em idade de se casar. Saíram para convidar para o banquete preparado pela Sabedoria. Quem são os convidados?

1 – Os tolos, ou simples

        A palavra tolo, ou simples demonstra as pessoas abertas a todos os tipos de ensino e em conseqüência disso a todo tipo de engano, tudo por não saberem definir entre certo e errado. Pessoa simples, ou tola é como o povo de Israel que muitas vezes em meio a fartura e cuidado de Deus acabaram por virar suas costas a Deus. Tanto que inúmeras vezes foram aconselhados: “Tenham cuidado, não deixem que o seu coração seja enganado; não abandonem a Deus para adorar e servir outros deuses” (Dt 11.16).

        O próprio apóstolo Paulo mostra aos simples que em meio aos diferentes dons na igreja não é para haver separação, mas união, pois eles precisam ter muito cuidado, para não se afastarem um do outro por causa do suposto engano de achar seu dom melhor que do outro, o pedido de Paulo aos cristãos de Éfeso foi com as seguintes palavras: “Então não seremos mais como crianças, arrastadas pelas ondas e empurradas por qualquer vento de ensinamentos de pessoas falsas. Essas pessoas inventam mentiras e, por meio delas, levam outros para caminhos errados” (Ef 4.14).

        Pessoas ingênuas precisam ser bem ensinadas, pois acreditam em qualquer coisa, veja que Salomão diz: “A pessoa simples acredita em tudo, mas quem tem juízo está sempre prevenido” (Pv 14.15). Eis mais uma vez a importância de darmos ouvidos à Palavra de Deus, que é a verdade absoluta, só ela foi escrita para instruir, educar, corrigir e mostrar o caminho certo a seguir. Na Palavra de Deus estamos prevenidos contra qualquer erro e perca do banquete.

        A Palavra de Deus não é exclusiva, é também para os simples: “A lei do Senhor é perfeita e nos dá novas forças. Os seus conselhos merecem confiança e dão sabedoria às pessoas simples” (Sl 19.7), e segue mais adiante o livro de salmos: “a explicação da tua palavra traz luz e dá sabedoria às pessoas simples” (Sl 119.130), tanto que Paulo no novo testamento, depois de Cristo ter morrido e ressuscitado, subido aos céus e o Espírito Santo ter descido no pentecostes, anuncia que a mensagem de Cristo, o convite para o banquete é desprezado por muitos e considerado como loucura, aos coríntios escreve: “De fato, a mensagem da morte de Cristo na cruz é loucura para os que estão se perdendo; mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus” (1Co 1.18). E nessa mensagem simples é que os homens, mulheres e crianças são salvos.

        Cristo é a sabedoria de Deus e veio preparar lugar no banquete celestial para cada pecador. Tanto que a sabedoria ao enviar suas criadas pediu para elas irem aos lugares mais altos da cidade para fazerem o convite, pois assim todos iriam ouvir. Demonstração de preocupação para com todos. Todas as pessoas estavam recebendo uma chance. Não estar presente no banquete não era culpa de quem estava convidando, nem mesmo da sabedoria que preparou o banquete, mas culpa própria.

        Os tolos eram convidados, sim, aqueles que facilmente se deixavam levar por qualquer convite. Quantos convites nós recebemos no dia-a-dia?

        Todos eram convidados a voltar-se do seu mau caminho, tanto os tolos por não terem conhecimento da verdade, como os que estavam afastados da verdade, vejam que o profeta Isaías disse: “Que as pessoas perversas mudem a sua maneira de viver e abandonem os seus maus pensamentos! Voltem para o Senhor, nosso Deus, pois ele tem compaixão e perdoa completamente” (Is 55.7). Os pecadores são convidados a se arrepender e Deus em seu amor e misericórdia perdoa a todos. Mas há também aqueles que não querem se arrepender, que brincam com o convite da sabedoria, como disse João em sua 1º carta: “se dissemos que não temos pecado a nós mesmos nos enganamos e a verdade não está em nós” (1Jo 2.4) e assim, muitos vivem suas vidas como viviam os supostos cristãos da igreja de Laodicéia, para quem Deus envia uma carta através de João em Apocalipse: “Vocês dizem: ‘somos ricos, estamos bem de vida e temos tudo o que precisamos.’ Mas não sabem que são miseráveis, infelizes, pobres, nus e cegos” (Ap 3.17). Esses supostos cristãos Laodicenses a quem Jesus dirige uma das cartas de Apocalipse estavam iludindo a si mesmos. Eles aparentemente estavam satisfeitos com seus atos morais, e por se julgarem melhores que os outros, olhavam para as pessoas com desdém e antipatia, assim como fez o fariseu com o publicano na história contada por Jesus: “O fariseu ficou de pé e orou sozinho, assim: “Ó Deus, eu te agradeço porque não sou avarento, nem desonesto, nem imoral com as outras pessoas. Agradeço-te também porque não sou como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e te dou a décima parte de tudo o que ganho” (Lc 18.11-12). E por situações como essas é que o próprio apóstolo João em Apocalipse diz: “Escutem! Eu venho como um ladrão. Feliz aquele que vigia e toma conta da sua roupa, afim de não andar nu e não ficar envergonhado em público!” (Ap 3.17). A mesma coisa Jesus nos ensina quando nos conta a história da festa de casamento. Ali Jesus diz: “Então mandou outros empregados com o seguinte recado: ‘digam aos convidados que tudo está preparado para a festa. Já matei os bezerros e os bois gordos, e tudo está pronto. Que venham a festa!” (Mt 22.4), segue Jesus que ninguém deu atenção, continuaram sua vida normal, a isso Jesus diz que o dono da festa enviou os empregados com a seguinte ordem: “agora vão pelas ruas e convidem todas as pessoas que vocês encontrarem” (Mt 22.9). E depois de muitos destes na festa, entre os muitos convidados havia um que não estava com as roupas adequadas e o rei o expulsou.

        Estejamos em Cristo, pois só em Cristo há salvação.

        Quem convida para o banquete é o próprio Deus, um banquete preparado por Jesus, e os convidados, somos todos nós. Mas nem todos entrarão no banquete, pois, está deixando de lado àquele que veio preparar-nos um lugar a mesa celestial. Acontece ainda hoje o que aconteceu no episódio narrado por João no seu evangelho. Depois que Jesus disse que ele era o pão da vida, “...por esse motivo muitos seguidores de Jesus o abandonaram e não o acompanhavam mais” (Jo 6.66). E nesse sentido vale lembrar mais uma vez as palavras de Paulo: “De fato, a mensagem da morte de Cristo na cruz é loucura para os que estão se perdendo; mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus” (1Co 1.18).

        O convite é estendido a todos conforme o profeta Isaias: “O Senhor Deus diz: ‘Escutem, os que têm sede: venham beber água! Venham, os que não têm dinheiro: comprem comida e comam! Venham e comprem leite e vinho, que tudo é de graça” (Is 55.1); e o apóstolo João em Apocalipse anuncia o mesmo convite às igrejas: “O Espírito e a Noiva dizem: Venha! Aquele que ouve isso diga também: Venha! Aquele que tem sede venha. E quem quiser receba de graça da água da vida” (Ap 22.17). Esse é o convite que a sabedoria pediu as suas criadas que fizesse: “Venham, comam a minha comida e bebam o vinho que eu preparei” (Pv 9.5).

2 – Os sem juízo

        Faltos de senso – são os que carecem de sabedoria, entendimento. São pessoas que tem necessidade de aprendizado, mas que mesmo havendo necessidade tem capacidade para aprender. Pessoas que ainda não tiveram a sua necessidade de aprendizado suprida. A esses as criadas saíram para convidar. Mesmo não tendo conhecimento, eles não foram rejeitados, mas foram buscados, convidados.

        Esses também recebem o convite, mas não é qualquer convite é o convite certo.

        O povo de Israel mesmo em meio à rebeldia ouve Deus o maravilhoso convite pela boca do profeta Jeremias: “Eu libertei os descendentes de Jacó e os salvei das mãos de uma nação mai forte do que eles. E vão chegar e cantar de alegria no monte Sião; vão se alegrar com os meus presentes, com os cereais, o vinho, o azeite, o gado e os carneiros. Eles serão como um jardim bem regado e terão tudo o que precisarem” (Jr 31.12-13). O profeta enviado por Deus anuncia a libertação do cativeiro e a vinda de Jesus Cristo, o Filho de Deus para salvá-los. Em Jesus somos convidados as bodas do cordeiro. Em Jesus a nova aliança foi cumprida, aliança da qual o profeta Jeremias também falou: “O Senhor Deus diz: está chegando o tempo em que farei uma nova aliança com o povo de Israel e com o povo de Judá...” (Jr 31.31ss). E Jesus na instituição da santa ceia diz que o seu derramamento de sangue é a nova aliança, Jesus disse: “...Bebam todos vocês porque isto é o meu sangue, que é derramado em favor de muitos para o perdão dos pecados, o sangue que garante a aliança feita por Deus com seu povo” (Mt 26.27b – 28)

        A sabedoria convida os faltos de senso, justamente as pessoas carentes de entendimento são alvo do convite.

        Não há como não saber que se está sendo convidado, Deus ainda hoje deseja a salvação de cada pecador, por isso, continua convidando a cada um sejam simples, aqueles que estão expostos a todos os tipos de convite, mas hoje é dia de ser salvo, então ouça Jesus, e ainda aos que carecem de entendimento.

        Nós somos os convidados e que bom saber que em Jesus estaremos sentados a mesa celestial para saborear desse banquete preparado por Jesus.

        A sabedoria preparou um belo e delicioso banquete. E depois de tudo pronto enviou suas empregadas (criadas) para convidar as pessoas para virem ao banquete. As moças saíram para convidar para o banquete. Banquete preparado pela Sabedoria. Quem são os convidados? Os tolos e os sem juízo. Grupo esse que eu também posso estar incluso, pois talvez esteja sendo arrastado por ventos de doutrina. Talvez eu esteja tão cegado pelo mundo que não estou dando ouvidos para o conhecimento verdadeiro, e nem escutando o convite.

        Jesus a sabedoria de Deus convida a mim e a você pecador a entrarmos e sentarmos a mesa e cear com ele, “Venham, comam a minha comida e bebam o vinho que preparei” (Pv 9.5). Amém!

 

Rev. Edson Ronaldo Tressmann

cristo_para_todos@hotmail.com

        

Em Jesus - uma nova aliança!

  17 de março de 2024 Salmo 119.9-16; Jeremias 31.31-34; Hebreus 5.1-10; Marcos 10.35-45 Texto: Jeremias 31.31-34 Tema: Em Jesus -  um...