segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Recarregue as baterias

AGOSTO – 2011
PAIS!
Recarregue as baterias  07/08/2011
Misericórdia   14/08/2011
Deus aumenta as nossas forças   21/08/2011
Carregue a sua cruz    28/08/2011
acompanhe a cada semana nesse blog
07/08/11 – 8º Domingo após Pentecostes
Sl 18.1-6 (7-16); Jó 34.4 - 18; Rm 10. 5 - 17; Mt 14. 22 - 33
Tema: Recarregue as baterias.
Introdução
            Como é necessário recarregar as baterias. Por isso, em determinados momentos, procura-se descansar bem, pescar, dormir, passear, viajar. A necessidade de recarregar as baterias se deve ao stress do dia-a-dia, as tensões, a concorrência por uma vaga de emprego, dívidas, discussões dentro de casa, violência, corrupção, etc. Todos esses fatores nos levam ao medo e ao desespero, e o medo e o desespero em muitas dessas situações passam a ser conselheiros, e não sendo bons conselheiros, o medo e o desespero nos levam a buscar válvulas de escape, suicídio, etc.
            Recarregar as baterias é necessário, e Jesus, também procurou recarregar as suas. E dele podemos tirar alternativas para recarregarmos as nossas baterias. Jesus havia acabado de perder um ente querido, seu primo e entre os homens o maior de todos os profetas, João Batista. Mesmo querendo ficar sozinho, uma multidão foi ao seu encontro e por ele foi atendido. Depois desse ocorrido, procurou recarregar suas baterias. E que atitude Jesus tomou? Orou.
            Recarreguemos nossas baterias falando com Deus e ouvindo sua voz que nos diz: “tende bom ânimo, sou Eu”.
Desenvolvimento
            Recarregue as baterias.
            1 – Falando com Deus em oração
            Jesus havia multiplicado cinco pães e dois peixes para uma multidão. As pessoas que já estavam maravilhadas com as curas, agora viram a multiplicação, não poderiam ter outra escolha, proclamar Jesus o novo Rei, (Jo 6.14-15). Essa idéia também contagiava os discípulos, por isso Mateus relata que Jesus os obrigou a embarcar e passar adiante. Enquanto embarcavam, Jesus despedia as multidões.
            Depois de despedir as multidões, Jesus precisava recarregar as baterias e foi falar com seu Pai. Jesus sempre orava. Mesmo ele sendo filho de Deus, não deixava de se comunicar com o Pai.
            Como está nosso orar? Estamos nos comunicando constantemente com o nosso Pai?
            Jesus passava o dia com o povo, atendia as pessoas, e quando podia descansar, ele orava. Clamava ao Pai por forças para suportar sua missão de ir à cruz em nosso resgate. Orava também pelos seus discípulos, homens fracos na fé, pecadores, cheios de medo, e muitas vezes em completo desespero. O próprio texto dessa meditação, Mt 14. 22 – 33 nos relatam isso.
            Não tiramos tempo para orar. A correria do dia-a-dia não nos permite tirar tempo, seja para conversar com a esposa, com o esposo ou com os filhos. O que dizer então do falar com Deus.
            Não há nada de errado em recarregar nossas baterias, tirando férias, descansando, jogando futebol ou pescando. E muitos por estarem desorientados erradamente procuram recarregar suas baterias nas bebedeiras, nas drogas, etc.
            A desorientação nos leva a esquecer que dia-a-dia, temos um Pai amoroso que pede para colocarmos tudo em suas mãos, “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á” (Mt 7.7-8).
            Os problemas se tornam obstáculos, os sofrimentos nos paralisam, assim ficamos desanimados e a alternativa passa a ser uma clínica terapêutica. E para quem não pode pagar por um tratamento sério, há outro jeito simples, o Show da fé, onde o alívio é imediato, a prosperidade e a felicidade são plenas.
            A multidão que recebeu o pão e o peixe que havia sido multiplicado olhou para Jesus como aquele que não deixaria ninguém passar fome ou necessidade. Fazer dele um rei era urgente. Ao percebe a tentação do inimigo, Jesus despede a multidão, envia seus discípulos à outra margem e fica sozinho para orar. Pede forças a Deus para ajudá-lo no caminho até a cruz.
            Jesus fala com o Pai. Eis um belo exemplo de onde recarregar nossas baterias no dia-a-dia. Jesus nos estimula a recarregar nossas baterias falando com o Pai. Deixando aos cuidados do Pai tudo aquilo que nos inquieta, que nos preocupa e nos desanima, como disse o apóstolo Pedro: “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1Pe 5.7). E nas palavras de Jesus, observamos qual de fato é a prioridade em nossas vidas: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará seus próprios cuidados; basta ao dia o seu próprio mal” (Mt 6.33-34).
            Jesus nos mostrar que nos entregar aos cuidados do Pai, nossos dias são vividos na certeza de que por pior que seja, “todas as coisas trabalham juntas, para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28) e “minha graça te basta porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2Co 12.9). Reconhecendo nossa total dependência de Deus, somos estimulados a recarregar nossas baterias pela oração. E não há melhor exemplo de oração que a do Pai Nosso.
            Nosso Pai celeste ouve e atende as nossas orações, a seu modo e tempo, se o que pedimos contribui para o nosso bem e que para a glória de Deus. Lutero certa vez disse que nosso Deus é conhecido por criar todas as coisas do nada. Assim sendo, quando reduzidos a nada - em meio a dúvidas e insegurança nas tempestades da vida - Deus pode criar algo bom desse nada. Crês nisso? Eu Creio.
            Recarregue as baterias.
            2 - Ouvindo a voz de Jesus, tenha bom ânimo;
            Os discípulos estão cansados de tanto remar, já foram cerca de 6 a 8 horas remando contra a maré. Talvez estejam remando e pensando na grande multiplicação, e a possibilidade de proclamar Jesus como rei e ser seus ministros os levam ao êxtase. E em meio a essa mistura de sentimentos, aparece Jesus caminhando sobre as águas. Cansaço e euforia transformou-se em medo, “é um fantasma”. No desespero não conseguiram ver quem era e nem entenderam nada, “como pode?”. Conduzidos pelo medo e desespero, ficaram em Duvidas e gritos. Nesse momento, onde o medo e o desespero falavam mais alto, Jesus tranqüiliza seus discípulos dizendo: “Não tenham medo, sou Eu.
            Sou Eu – não deixe o desespero e o medo tomar conta de você. Mesmo Jesus transmitindo alivio aos discípulos, Pedro levando em conta o lado humano da fé, “se é você, deixe me ir até você, por sobre as águas.” O impressionante milagre da multiplicação havia deixado cada discípulo maravilhado. Ao invés de crerem, Pedro faz o desafio: “se é você Jesus, eu também quero andar sobre a água”.
            Ainda hoje, diante das dificuldades do dia-a-dia, Jesus continua nos aliviando, consolando com sua Palavra que diz: “tenha ânimo, sou eu” e ainda: “...No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33). Mas, ao invés de crermos de fato e de verdade, continuam-se os desafios: “Se você existe...; se é você...; etc
            Há é você Jesus, então... É muito comum ouvirmos a frase: “Se Jesus realmente existisse...” Olhamos superficialmente para Jesus, assim como fez Pedro. Mas a exemplo de Pedro, quando olhamos demasiadamente para os ventos fortes, inicia-se o naufrágio e Jesus nos socorre pelo grito do coração: “Salva-me, Senhor!” Orar é falar de coração ao nosso Deus. E não é em vão que no segundo mandamento Lutero aconselha que na hora do aperto, das dificuldades, oremos a Deus. E esse conselho baseado no segundo mandamento se deve justamente por que nas dificuldades somos conduzidos pelo medo e pela dificuldade a buscar alivio nas coisas que Deus detesta, a feitiçaria, benzedeiras, etc.
            Mesmo cercados pelo crédito pessoal, cheque especial, ser amigo do gerente do banco, termos um bom plano de saúde, conhecer e termos bons médicos. Há momentos em que nada disso resolve. E daí? Nesse momento surge o grito verdadeiro de socorro; “Salva-me, Senhor.” E no Senhor encontramos forças, coragem, recarga para a nossa bateria. Como é maravilhoso, extraordinário ouvir as palavras de Jesus: “Tenha bom ânimo, sou eu”.
            Recarregue as baterias – falando com Deus e ouvindo sua voz, que nos convida a ter bom ânimo.
Conclusão
            Deus é conhecido como criador das coisas a partir do nada. Do nada ele fez e faz grandes coisas. Quando nós somos reduzidos a nada, quando a carga da nossa bateria acaba, somos chamados a recarregar e cada dia dar carga no lugar e com a pessoa certa, Jesus.
            A cada novo dia, independente da situação, Jesus está do nosso lado. Assim, “entrega tudo nas mãos de Deus.” Ele está conosco, a cada novo dia recarregando as nossas baterias. Mesmo que estejamos no nosso descanso, nas nossas férias, no nosso divertir, Deus está presente. E que a nossa confissão diária possa ser como a dos discípulos “verdadeiramente Jesus é o filho de Deus”, e assim como o salmista podemos dizer:
            “Eu te amo, ó Senhor, força minha.
O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte” (Sl 18. 1 – 2).
Amém!
Pr Edson Ronaldo Tressmann
Querência do Norte - PR

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por seguir esse blog. Com certeza será uma bênção em sua vida.

Saindo ileso da cova!

30 de março de 2024 Salmo 16; Daniel 6.1-28; 1Pedro 4.1-8; Mateus 28.1-20 Texto : Daniel 6.1-24 Tema : Saindo ileso da cova!   Tex...